sábado, 28 de fevereiro de 2015

LIÇÃO 58

"Quando cada ser reconhece ser parte integrante da mente de Deus, o Sagrado se revela e a partícula de Luz onde reside o Espírito Santo assume a totalidade das escolhas do caminho rumo à Ascensão ." Estas idéias serão revisadas hoje: 
1. Minha santidade envolve tudo o que eu vejo. A percepção do mundo real vem da minha santidade. Tendo perdoado, não me vejo mais como culpado. Posso aceitar a inocência que é a verdade sobre mim. Vista com olhos que compreendem, a santidade do mundo é tudo o que eu vejo, pois só posso retratar os pensamentos que mantenho sobre mim mesmo. 
2. A minha santidade abençoa o mundo. A minha santidade é ilimitada no seu poder de curar, porque é ilimitada no seu poder de salvar. Do que mais se pode ser salvo, senão de ilusões? E o que são todas as ilusões, exceto falsas idéias sobre mim mesmo? A minha santidade as desfaz todas, afirmando a verdade sobre mim. Na presença da minha santidade, que compartilho com o próprio Deus, todos os ídolos se desvanecem. 
3. Não há nada que a minha santidade não possa fazer. A minha santidade é ilimitada no seu poder de curar, porque é ilimitada no seu poder de salvar. Do que mais se pode ser salva, senão de ilusões? E o que são todas as ilusões, exceto falsas idéias sobre mim mesmo? A minha santidade as desfaz todas, afirmando a verdade sobre mim. na presença da minha santidade, que compartilho com o próprio Deus, todos os ídolos se desvanecem. 
4. A minha santidade é a minha salvação. Já que a minha santidade me salva de toda culpa, reconhecer a minha santidade é reconhecer a minha salvação. É também reconhecer a salvação do mundo. Uma vez que eu tenha aceito a minha santidade, nada pode me amedrontar. E, porque não tenho medo, todos têm que compartilhar a minha compreensão, que é a dádiva de Deus para mim e para o mundo. 
5. Eu sou abençoado como um Filho de Deus. Aqui está a minha reivindicação a todo o bem e só ao bem. Eu sou abençoado como um Filho de Deus. Todas as coisas boas são minhas, porque Deus as destinou a mim. por ser Quem eu sou, não posso sofrer qualquer perda, privação ou dor. Meu Pai me sustenta, me protege, e me dirige em todas as coisas. O Seu cuidado por mim é infinito, e está comigo para sempre. Como Seu Filho, sou eternamente abençoado.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

LIÇÃO 57

"No reencontro da Vontade com a Perfeição, ireis ancorar a sintonia apropriada para manifestar a verdadeira PAZ."
Hoje, vamos revisar estas idéias:
1. Eu não sou vítima do mundo que vejo.
Como posso ser vítima de um mundo que pode ser completamente desfeito, se eu assim escolher? As minhas correntes estão soltas. Posso deixá-las cair meramente por desejar fazer isso. A porta da prisão está aberta. Posso sair simplesmente caminhando para fora. Nada me retém nesse mundo. Só o meu desejo de ficar me mantém prisioneiro. Quero desistir dos meus desejos insanos e enfim caminhar para a luz do sol.
2. Eu inventei o mundo que vejo.
Eu inventei a prisão na qual me vejo. Tudo o que eu preciso fazer é reconhecer isso e sou livre. Eu tenho deludido a mim mesmo, acreditando que é possível aprisionar o Filho de Deus. Eu estava amargamente equivocado nessa crença, e não a quero mais. O Filho de Deus tem que ser livre para sempre. Ele é tal como Deus o criou, e não o que eu quero fazer dele. Ele está onde Deus quer que esteja, e não onde eu pensava mantê-lo prisioneiro.
3. Existe um outro modo de olhar o mundo.
Já que o propósito do mundo não é aquele que eu lhe atribuí, deve haver um outro modo de olhar para ele. Vejo tudo de cabeça para baixo, e os meus pensamentos são o oposto da verdade. Vejo o mundo como uma prisão para o Filho de Deus. Assim o mundo tem que ser, realmente, o lugar onde ele pode ser libertado. Eu quero olhar para o mundo tal como é e vê-lo como um lugar onde o Filho de Deus acha a sua liberdade.
4. Eu poderia ver paz em vez disso.
Quando eu vejo o mundo como um lugar de liberdade, reconheço que reflete as leis de Deus ao invés das regras que inventei para que obedecesse.compreenderei que a paz e não a guerra habita nele. E perceberei que a paz também habita nos corações de todos aqueles que compartilham esse lugar comigo.
5. Minha mente é parte da Mente de Deus. Eu sou muito santo.

Ao compartilhar a paz do mundo com os meus irmãos, começo a compreender que essa paz vem do fundo de mim mesmo. O mundo para o qual eu olho se tem revestido da luz do meu perdão, e faz com que o perdão brilhe de volta para mim. nesta luz, começo a ver o que as minhas ilusões sobre mim mesmo têm mantido escondido. Começo a compreender a santidade de todas as coisas vivas, incluindo eu mesmo, e a sua unicidade comigo.

LIÇÃO 56

" Na Sintonia com a chama da Perfeição encontrareis o bálsamo da partícula viva que tudo abraça e transforma." 
A nossa revisão para o dia de hoje abrange o seguinte:
1. Os meus pensamentos de ataque estão atacando a minha invulnerabilidade.
Como posso conhecer quem sou eu se me vejo sob ataques constantes? A dor, a enfermidade, a perda, a idade e a morte parecem me ameaçar. Todas as minhas esperanças, desejos e planos parecem estar à mercê de um mundo que eu não posso controlar. No entanto, a segurança perfeita e a plenitude completa são a minha herança. Eu tenho tentado abandonar a minha herança em troca do mundo que vejo. Mas Deus a tem guardado em segurança para mim. Os meus próprios pensamentos reais me ensinarão o que ela é.
2. Acima de tudo, eu quero ver.
Reconhecendo que o que eu vejo reflete o que penso que sou, me dou conta de que a visão é a minha maior necessidade. O mundo que vejo testemunha a natureza amedrontada d auto-imagem que tenho feito. Se quero me lembrar quem sou, é essencial que eu deixe que essa imagem de mim mesmo se vá. Ao ser substituída pela verdade, a visão certamente me será dada. E com essa visão, olharei para o mundo e para mim mesmo com caridade e amor.
3. Acima de tudo, eu quero ver de modo diferente.
O mundo que vejo mantém no lugar a minha auto-imagem amedrontada e garante a sua continuidade. Enquanto eu vejo o mundo tal como o vejo agora, a verdade não entra na minha consciência. Quero deixar que a porta por trás desse mundo seja aberta para mim, para que eu possa olhar para o que vem depois, para o mundo que reflete o Amor de Deus.
4. Deus está em tudo o que vejo.
Por trás de cada imagem que tenho feito, a verdade permanece imutável. Por trás de cada véu com que eu cobri a face do amor, a sua luz permanece obscurecida. Além de todos os meus desejos insanos está a minha vontade, unida à Vontade do meu Pai. Deus ainda está em todo lugar e em tudo para sempre. E nos, que somos parte Dele, ainda olharemos para o que vem depois de todas as aparências e reconheceremos a verdade que está além de todas elas.
5. Deus está em tudo o que eu vejo, pois Deus está na minha mente.

Na minha própria mente, por trás de todos os meus pensamentos insanos de separação e ataque, está o conhecimento de que tudo é um para sempre. Não perdi o conhecimento de Quem sou por tê-lo esquecido. Ele tem sido guardado para mim na Mente de Deus, Que não deixou os Seus Pensamentos. E eu, que estou entre eles, sou um com eles e um com Ele.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

LIÇÃO 55

"Que possais ter Fé no Poder Mental Crístico verdadeiro, para que todas as ilusões sejam dissipadas em nome da vossa Vontade Individual."

A revisão de hoje inclui o seguinte:
1. Eu estou determinado a ver as coisas de modo diferente.
O que vejo agora são apenas sinais de doença, desastre e morte. Isso não pode ser o que Deus criou para o Seu Filho amado. O próprio fato de que vejo tais coisas é uma prova de que não compreendo a Deus. Portanto, também não compreendo Seu Filho. O que eu vejo me diz que não conheço quem eu sou. Estou determinado a ver as testemunhas da verdade em mim, ao invés daquelas que me mostram uma ilusão de mim mesmo.
2. O que vejo é uma forma de vingança.
O mundo que eu vejo dificilmente é uma representação de pensamentos amorosos. É um retrato de ataques a tudo e por tudo. É qualquer coisa, menos um reflexo do amor de Deus e do amor de Seu Filho. São os meus próprios pensamentos de ataque que dão origem a esse retrato. Os meus pensamentos amorosos me salvarão dessa percepção do mundo e me darão a paz que Deus tencionava que eu tivesse.
3. Eu posso escapar desse mundo desistindo dos meus pensamentos de ataque.
Nisso está a salvação e em nenhum outro lugar. Sem pensamentos de ataque, eu não poderia ver um mundo de ataque. À medida que o perdão permite que o amor volte à minha consciência verei um mundo de paz, segurança e alegria. E é isso que escolho ver em lugar das coisas para as quais olho agora.
4. Eu não percebo os meus maiores interesses.
Como poderia eu reconhecer os meus maiores interesses se não conheço quem eu sou. O que penso serem os meus maiores interesses apenas me ligariam ainda mais ao mundo das ilusões. Estou disposto a seguir o Guia que Deus me deu para achar quais são os meus maiores interesses, reconhecendo que não posso percebê-los por mim mesmo.
5. Eu não sei para que serve coisa alguma.

Para mim, o propósito de tudo é o de provar que as minhas ilusões sobre mim mesmo são reais. É com esse propósito que tento fazer uso de todos e de tudo. É para isso que acredito que o mundo sirva. Portanto, não reconheço o seu propósito real. O propósito que eu tenho dado ao mundo conduziu a um retrato assustador desse mundo. Que eu abra a minha mente para o propósito real do mundo, retirando o propósito que lhe tenho dado e aprendendo a verdade sobre ele.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Lição 54


"Tudo é questão de decisão. Na mente está o grande reservatório das Criações, e quando cada ser assume a responsabilidade em ser um cocriador, a realidade individual muda."

Estas são as idéias para a revisão de hoje:
1. Eu não tenho pensamentos neutros.
Pensamentos neutros são impossíveis, porque todos os pensamentos têm poder. Eles farão um mundo falso ou me conduzirão ao mundo real. Mas os pensamentos não podem ser sem efeitos. Da mesma forma que o mundo que vejo surge dos meus erros de pensamento, o mundo real surgirá diante dos meus olhos à medida em que eu permita que os meus erros sejam corrigidos. Meus pensamentos não podem deixar de ser verdadeiros ou falsos. Têm que ser um ou outro. O que vejo me mostra o que são.
2. Eu não vejo coisas neutras.
O que eu vejo testemunha o que penso. Se eu não pensasse não existiria, porque a vida é pensamento. Que eu olhe o mundo que vejo como a representação do próprio estado da minha mente. Sei que o estado da minha mente pode mudar. E assim também sei que o mundo que vejo pode igualmente mudar.
3. Eu não estou sozinho ao experimentar os efeitos do que vejo.
Se eu não tenho pensamentos privados, não posso ver um mundo privado. Até mesmo a louca idéia da separação teve que ser compartilhada, antes que pudesse formar a base do mundo que vejo. No entanto, aquele compartilhar foi o compartilhar do nada. Posso também invocar os meus pensamentos reais que compartilham tudo com todos. Da mesma forma que os meus pensamentos de separação convocam os pensamentos de separação dos outros, assim também os meus pensamentos reais despertam os pensamentos reais neles. E o mundo que os meus pensamentos reais me mostram despontará na sua vista assim como na minha.
4. Eu não estou sozinho ao experimentar os efeitos dos meus pensamentos.
Não estou sozinho em nada. Tudo o que penso, ou digo, ou faço, ensina a todo o universo. Um Filho de Deus não pode pensar ou agir em vão. Ele não pode estar sozinho em coisa alguma. Portanto, está em meu poder mudar todas as mentes junto com a minha, pois o meu poder é o de Deus.
5. Eu estou determinado a ver.
Reconhecendo a natureza compartilhada de meus pensamentos, eu estou determinado a ver. Quero olhar para as testemunhas que me mostram que o pensamento do mundo mudou. Quero contemplar a prova de que o que tem sido feito através de mim tem capacitado o amor a substituir o medo, o riso a substituir as lágrimas, e a abundância a substituir a perda. Quero olhar para o mundo real, e deixar que ele me ensine que a minha vontade e a Vontade de Deus são uma só.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Lição 53

"É momento de erguer o véu que encobre a Verdade. Centrados no Poder da Fé, reverenciareis o Poder Criativo que tudo Liberta e Consolida."
Hoje, revisaremos o seguinte:
1. Os meus pensamentos sem significado estão me mostrando um mundo sem significado.
Já que os pensamentos do quais estou ciente não significam coisa alguma, o mundo que os retrata não pode ter significado. O que está produzindo esse mundo é insano, assim como o que ele produz. A realidade não é insana e eu tenho pensamentos reais bem como pensamentos insanos. Eu posso, portanto, ver o mundo real, se considerar os meus pensamentos reais como meu guia para ver.
2. Eu estou transtornado porque vejo um mundo sem significado.
Pensamentos insanos transtornam. Produzem um mundo em que não há ordem em lugar nenhum. Só o caos governa um mundo que representa uma forma de pensar caótica e o caos não tem leis. Não posso viver em paz em tal mundo. Eu me sinto grato por esse mundo não ser real e por não precisar vê-lo de modo algum, a menos que eu escolha valorizá-lo. E não escolho valorizar algo que é totalmente insano e não tem nenhum significado.
3. Um mundo sem significado gera medo.
Aquilo que é totalmente insano gera medo porque é completamente inconfiável e não oferece nenhuma base para a confiança. Nada na loucura é confiável. Não oferece nenhuma segurança e nenhuma esperança. Mas tal mundo não é real. Eu tenho lhe dado a ilusão de realidade e tenho sofrido em conseqüência da minha crença nele. Agora escolho retirar essa crença e colocar a minha confiança na realidade. Ao escolher isso, estou escapando de todos os efeitos do mundo do medo, porque estou reconhecendo que ele não existe.
4. Deus não criou um mundo sem significado.
Como pode um mundo sem significado existir se Deus não o criou? Ele é a Fonte de todo significado, e tudo o que é real está em Sua Mente. está também em minha mente, porque Ele o criou comigo. Por que deveria eu continuar a sofrer dos efeitos dos meus próprios pensamentos insanos, quando a perfeição da criação é o meu lar? Que eu me lembre do poder da minha decisão e reconheça aonde eu realmente habito.
5. Meus pensamentos são imagens que eu tenho feito.

Tudo o que vejo reflete os meus pensamentos. São os meus pensamentos que me dizem onde estou e o que sou. O fato de eu ver um mundo no qual há sofrimentos e perda e morte, me mostra que estou vendo apenas a representação dos meus pensamentos insanos e não estou permitindo que os meus pensamentos reais lancem a sua luz beneficente sobre o que vejo. No entanto, o caminho de Deu é certo. As imagens que tenho feito não podem prevalecer contra Ele, porque não é minha vontade que o façam. A minha vontade é a Dele, e eu não colocarei outros deuses diante Dele.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

LIÇÃO 52


“Ao transmutar pensamentos centrados no ego, sentireis o poder da verdadeira escolha,
e assim, renunciareis a tudo o que não é Real e que não traduz a Chama da Perfeição .” 
A revisão de hoje abrange estas idéias:
1. Eu estou transtornado porque vejo algo que não existe.
A realidade nunca é assustadora. É impossível que ela possa me transtornar. A realidade só traz a perfeita paz. Quando estou transtornado, é sempre porque substitui a realidade por ilusões que invente. As ilusões me transtornam porque eu tenho dado realidade a elas e assim considero a realidade como uma ilusão. Nada na criação de Deus é, de modo algum, afetado por essa minha confusão. Estou sempre transtornado por nada.
2. Eu só vejo o passado.
Ao olhar à minha volta, condeno o mundo para o qual olho. A isso chamo de ver. Eu retenho o passado contra todos e contra tudo, fazendo com que sejam meus inimigos. Quando tiver perdoado a mim mesmo e lembrando Quem eu sou, abençoarei a todos e a tudo o que vejo. Não haverá nenhum passado, portanto, nenhum inimigo. E olharei com amor para tudo o que falhei em ver antes.
3. A minha mente está preocupada com pensamentos passados.
Vejo só os meus próprios pensamentos e a minha mente está preocupada com o passado. Assim, o que posso ver tal como é? Que eu me lembre que só olho para o passado a fim de impedir que o presente desponte na minha mente. Que eu compreenda que estou tentando usar o tempo contra Deus. Que eu aprenda a descartar o passado, reconhecendo que, ao fazê-lo, não estou desistindo de nada.
4. Eu não vejo nada tal como é agora.
Se nada vejo tal como é agora, pode-se verdadeiramente dizer que não vejo nada. Eu só posso ver o que é agora. A escolha não esta entre ver o passado ou o presente, a escolha está meramente entre ver ou não ver. O que eu tenho escolhido ver me custou a visão. Agora quero escolher outra vez para que eu possa ver.
5. Meus pensamentos não significam coisa alguma.
Eu não tenho pensamentos privados. No entanto, só estou ciente de pensamentos privados. O que podem esses pensamentos significar? Eles não existem, portanto, não significam nada. Contudo, a minha mente é parte da criação e parte do eu Criador. Será que eu não prefeririam e unir ao pensamento do universo a obscurecer tudo o que é realmente meu com os meus lamentáveis pensamentos “privados” sem significado?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

lição 51


Quando a mente Crística assume controle perante a vida, ela transforma os bloqueios causados por energias do passado. Tudo o que é real existe apenas no momento presente, no eterno agora .
A revisão para o dia de hoje abrange as seguintes idéias:
1. Nada do que eu vejo significa coisa alguma.
A razão disso ser assim é que eu vejo o nada e o nada não tem significado. É necessário que eu reconheça isso, para que possa aprender a ver. O que penso que vejo agora está tomando o lugar da visão. Tenho que abandonar isso compreendendo que não tem significado, para que a visão posa tomar o seu lugar.
2. Eu tenho dado ao que vejo todo o significado que tem para mim.
Eu tenho julgado tudo o que contemplo e é isso, e apenas isso, que eu vejo. Isso não é visão. É meramente uma ilusão de realidade porque os meus julgamentos têm sido feitos bem à parte da realidade. Estou disposto a reconhecer a falta de validade dos meus julgamentos porque quero ver. Os meus julgamentos têm me ferido e não quero mais ver de acordo com eles.
3. Eu não compreendo coisa alguma do que vejo.
Como poderia compreender o que vejo se o tenho julgado de forma equivocada? O que eu vejo é a projeção dos meus próprios erros de pensamento. Não compreendo o que vejo porque é incompreensível. Não há sentido em tentar compreendê-lo. Mas tenho todos os motivos para abandonar isso e dar espaço ao que pode ser visto e compreendido e amado. Eu posso trocar o que vejo agora por isso, apenas estando disposto a fazê-lo. Não é essa uma escolha melhor do que a que eu fiz anteriormente?
4. Esses pensamentos não significam coisa alguma.
Os pensamentos dos quais estou ciente não significam coisa alguma, porque estou tentando pensar sem Deus. O que chamo de “meus” pensamentos não são os meus pensamentos reais. Os meus pensamentos reais são aqueles que penso com Deus. Não estou ciente deles porque tenho feito os meus pensamentos para tomar o seu lugar. Estou disposto a reconhecer que os meus pensamentos não significam coisa alguma e a abandoná-los. Escolho que sejam substituídos por aquilo que tencionavam substituir. Meus pensamentos são sem significado, mas toda a criação está nos pensamentos que eu penso com Deus.
5. Eu nunca estou transtornado pela razão que imagino.
Eu nunca estou transtornado pela razão que imagino porque estou constantemente tentando justificar os meus pensamentos. Estou constantemente tentando fazer com que sejam verdadeiros. Faço com que todas as coisas sejam minhas inimigas para que a minha raiva seja justificada e os meus ataques autorizados. Ao lhes conferir esse papel, não reconheci o quanto tenho usado equivocadamente todas as coisas que vejo. Tenho feito isso para defender um sistema de pensamento que tem me ferido e que eu já não quero mais. Estou disposto a abandoná-lo.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

REVISÃO I UM CURSO EM MILAGRES


Introdução
A partir de hoje, teremos uma série de períodos de revisão. Cada um deles abrangerá cinco das idéias já apresentadas, começando com a primeira e terminando com a qüinquagésima. Haverá alguns comentários curtos depois de cada uma das idéias que deves considerar na tua revisão. Nos períodos de prática, os exercícios devem ser feitos como será indicado a seguir.
Começa o dia lendo as cinco idéias incluindo os comentários. Depois disso, não é necessário seguir nenhuma ordem em particular ao considerá-las, embora cada uma deva ser praticada pelo menos uma vez. Dedica dois minutos ou mais a cada período de prática, pensando sobre idéia e os comentários relacionados depois de lê-los. Faze isso com a maior freqüência possível durante o dia. Se qualquer uma das cinco idéias te atrair mais do que as outras, concentra-te nela. Porém, certifica-te de revisar todas mais uma vez no fim do dia.
Não é necessário incluir literal ou minuciosamente os comentários que se seguem a cada idéia nos períodos de prática. Ao invés disso, tenta enfatizar o tema central e pensa nele como parte da tua revisão da idéia com a qual se relaciona. Depois de ter lido a idéia e cós comentários relacionados, os exercícios devem ser feitos de olhos fechados e quando estiveres sozinho em um lugar quieto, se possível.
Isso é enfatizado para os períodos de prática no teu atual estádio de aprendizado. Contudo, será necessário que aprendas a não precisar de nenhum cenário especial para aplicar o que tens aprendido. Necessitarás mais do teu aprendizado em situações que pareçam transtornar-te do que naquelas que já parecem ser calmas e quietas. O propósito do teu aprendizado é fazer com que sejas capaz de trazer a quietude contigo e de curar a aflição e o tumulto. Isso não é feito evitando-os e buscando um refúgio de isolamento para ti mesmo.
Ainda aprenderás que a paz é parte de ti e só requer que estejas presente para abraçar qualquer situação em que encontres. E finalmente aprenderás que não há limites quanto ao lugar onde estás, portanto, a tua paz está em todos os lugares assim como tu.
Notarás que, para os propósitos da revisão, algumas das idéias não são dadas exatamente na sua forma original. Usa-as tal como são dadas aqui. Não é necessário voltar às declarações originais, nem aplicar as idéias da forma sugerida então. Agora estamos enfatizando as relações entre as cinqüenta primeiras idéias que abordamos e a coesão do sistema de pensamento ao qual elas estão te conduzindo.

Lição 50

Lição 50: " O Amor de Deus é o meu sustento ." ( Um Curso em Milagres )
“ A Essência da Luz que é o reflexo do Amor, é a força que cria e provê. Aceitando esta Verdade, ireis manifestar a chama da reintegração, da Cocriação diária na Luz do Amor, que tudo compreende e abençoa.”
Aqui está a resposta a todos os problemas que te confrontarão hoje, amanha e através dos tempos. Nesse mundo, acreditas que és sustentado por tudo, menos por Deus. A tua fé é colocada nos símbolos mais insanos e triviais: pílulas, dinheiro, roupa “protetora”, influência, prestígio, que gostem de ti, conhecer as pessoas “certas” e uma lista infindável de formas do nada que dotas com poderes mágicos.
Todas essas coisas são os teus substitutos para o Amor de Deus. Todas essas coisas são apreciadas para assegurar uma identificação com o corpo. São cantos de louvor ao ego. Não ponhas tua fé no que não tem valor. Isso não vai sustentar-te.
Só o Amor de Deus te protegerá em todas as circunstancias. Ele te elevará fazendo com que saias de todas as provações, e te erguerá para o alto, acima de todos os perigos percebidos nesse mundo a um clima de perfeita paz e segurança. Ele te transportará a um estado mental em que nada pode ameaçar, nada pode perturbar e onde nada pode interferir na calma eterna do Filho de Deus.
Não ponhas tua fé em ilusões. Elas te falharão. Põe toda a tua fé no Amor de Deus dentro de ti, eterno, imutável e para sempre infalível. Essa é a resposta para o que quer que seja que te confronte hoje. Através do Amor de Deus dentro de ti podes resolver todas as aparentes dificuldades sem esforço e com confiança segura. Dize isso a ti mesmo freqüentemente hoje. É uma declaração de liberação da tua crença em ídolos. É o teu reconhecimento da verdade sobre ti mesmo.
Durante dez minutos, duas vezes hoje, pela manhã e à noite, deixa a idéia para o dia de hoje mergulhar profundamente na tua consciência. Repete-a, pensa sobre ela, deixa que pensamentos correlatos venham para ajudar-te a reconhecer a verdade disso e permitir que a paz flua sobre ti como um manto de proteção e segurança. Não deixes pensamentos vãos e tolos entrarem para perturbar a santa mente do Filho de Deus. Tal é o Reino dos Céus. Tal é o lugar de descanso onde o teu Pai te colocou para sempre.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Purificação do fígado

O objetivo deste artigo é levar ao público comum um conhecimento sobre a função do fígado na nossa vida, focando essencialmente o que é menos divulgado: questões mentais e emocionais ligadas a este órgão relacionado diretamente com questões de poder pessoal (autoestima/autoconfiança), de criatividade, humor e impulso vital. A dimensão psicológica e espiritual é indissociável do corpo. Em todos os sistemas de saúde de grandes culturas civilizacionais alguns com milhares de anos de observação e experiência como o ayurveda e a medicina tradicional chinesa (MTC) espírito, mente,  corpo, emoções e vísceras fazem parte de um todo só. Saídas da medicina ocidental, a homeopatia e mais recentemente a psicossomática recuperaram esta visão global do ser humano e reconhecem tal como aqueles sistemas que a doença começa na psique porque ela é a energia formativa que cria os órgãos e os mantém em funcionamento. Porém quando esta energia passa por longos períodos de stress deixa marcas profundas no corpo: "uma mente sã num corpo são". Por isso em todos estes sistemas de saúde o conceito de espírito e de psique é parte integrante do diagnóstico (individual e global) e a saúde depende do equilíbrio e a doença do desequilíbrio. Vêem cada órgão visceral como um sistema funcional completo e não apenas como um órgão individual interno. Enfatizam mais a inter-relação entre os sistemas funcionais do que consideram os órgãos individualmente como na medicina tradicional ocidental de suporte farmacológico. 
Por que se torna tão importante cuidar do Fígado? “O funcionamento deste órgão está na base de todas as doenças crônicas”.Embora o fígado seja um dos órgãos maiores do corpo e o mais pesado respeitamo-lo muito pouco. Quase sempre pensamos que para a manutenção da saúde são essenciais o cérebro, os pulmões e o coração, porém o corpo sem fígado não sobrevive. É ele que faz a ligação ente os sistemas digestivo e circulatório e ainda o responsável por fornecer ao cérebro a glicose que este necessita para funcionar. Para muitas culturas antigas desde as mais “primitivas” às grandes civilizações, o fígado é o centro da vida e ainda neste sentido as investigações científicas das últimas décadas em pacientes que realizaram transplantes deste órgão mostram que a “qualidade de vida destes melhorou significativamente”. Geralmente não damos muita importância ao fígado até ele começar a funcionar mal. Como nenhuma das suas funções pode ser observada como o ritmo respiratório, o batimento cardíaco ou a pulsação, o fígado é a última coisa à qual damos atenção porque não se queixa diretamente a não ser já em estado adiantado de mal funcionamento. Vai, contudo, dando alertas através de funções às quais está direta ou indiretamente ligado como a digestão, tensão arterial, refluxo esofágico, problemas no sistema reprodutivo, da pele ou da visão, etc..



Temos mais ou menos consciência da importância do fígado no funcionamento harmonioso do corpo, ainda que na verdade pouco o cuidemos — a maior parte das vezes por desconhecimento da sua grandiosa tarefa: o fígado é o laboratório, o armazém e a fábrica do lar que a nossa alma habita. Se não o conhecermos inteiramente como vamos poder cuidá-lo e compreender porque se torna tão essencial fazê-lo? É cada vez mais relevante voltarmos a relacionar-nos com o nosso corpo e a conhecê-lo porque só cada um de nós pode experienciar o seu próprio corpo e os seus “segredos e mistérios” que não são propriedade de corporações mas algo que nós também somos e por isso podemos conhecer. Compreender o nosso corpo, confiar/acreditar na nossa capacidade para o fazer viver em harmonia é sem dúvida fundamental para desfrutarmos de saúde e alegria.
O corpo dado à nascença precisa de suficiente descanso, alimentos nutritivos, boa higiene, exercício adequado, não apenas para manter a saúde física mas também para regular a nossa energia vital. Está provado que a falta de descanso faz com que o metabolismo da glucose se faça à pressa, resultando no aumento de peso e no aumento da raiva. A doença é antes de mais uma oportunidade para rever o nosso estilo de vida, os nossos objetivos e escolhas e não necessariamente o fatalismo para a vida toda como quando é olhada desde o ponto de vista patológico. Qualquer doença pode servir para nos recordar a morte inevitável e como tal pode estimular a reconsiderar o “legado” que estamos a criar, a pessoa que somos, a vida que estamos a viver, o uso apropriado dos nossos talentos. A doença pode ensinar-nos a aceitação e a paciência, pode abrir o nosso ser e o nosso coração. O corpo é um terreno fértil para fazer trabalho interior: a consciência das sensações físicas, posturas, gestos, expressões faciais, tom de voz, movimentos, respiração, alimentação e a miríade de atividades físicas que fazemos, ancora-nos no momento presente e revela verdades sobre nós-mesmos. Um corpo cuidado com amor e respeito retribui com bem estar, energia e uma casa sólida para a nossa alma habitar.
O trabalho interior ou autoconhecimento é fundamental na terapia do fígado, na qual é necessário perguntar e perceber:  como estou a viver o meu poder pessoal e como o ponho em ação: será que tenho alguma fragilidade interior e compenso-a, exercitando o poder sobre os outros? Estou a abusar da minha autoridade ou pelo contrário consigo libertar o meu poder interior e deste modo a minha autoridade é naturalmente aceite?(Nada pior que o poder pessoal que compensa, abusando e torturando os outros). Estou a dar a minha energia ao quê e que energia estou acentuando: passo o dia a lamentar-me, identificando-me com a fraqueza e a carência, sentindo o quanto as pessoas são “más” ou vejo antes o potencial e as possibilidades que todos temos de criar a nossa realidade? Consigo discernir genuíno de falso:  sou autêntica/o?
Quando pensamos no fígado associamos geralmente coisas como gordura, colesterol, cirrose, álcool, hepatite, toxinas, drogas, etc.. Poucos estamos conscientes da sua ligação às emoções, ao sistema imunitário, ao duo do poder pessoal autoestima/ autoconfiança, à liberdade ou à espiritualidade. Poucos sabemos que é o órgão mais sensível à limitação, aprisionamento, intolerância, fanatismo e repressão. O fígado é uma parte de um todo, de um corpo físico habitado por um ser humano que somos cada um de nós. É um órgão dentro do organismo vivo que é este corpo, o templo onde a nossa alma habita e quando está em equilíbrio é a energia mais radiante que deixamos transparecer. Como seres humanos não só temos um fígado como uma parte de nós é uma expressão do nosso fígado; por conseguinte   e como é ele ainda que controla o sistema nervoso e exerce uma influência particular nos pensamentos quando está desequilibrado, a mente fica muito agitada e há dificuldade de concentração e confusão mental. Ficamos irritáveis, implicantes, impacientes e enredamo-nos em brigas por tudo e por nada: fica-se com “maus fígados”, surgem as dores de cabeça e as dores lombares. Sendo o órgão do fazer, da realização e da criação dele emana o impulso ou ímpeto para trazer as coisas do interior para o exterior Para realizar tudo isto necessita de um empurrão da agressão saudável que nele habita. Se esta agressão natural manifesta em impulso ou raiva fica estagnada ou reprimida expressa-se pelo sentimento de “não consigo”. Quando alguém não consegue evoluir ou expressar-se por causa da sua educação de infância, sistema de crenças ou da sua filosofia de não-violência, no momento em que sente um impulso para se expressar, compensa o “não consigo” expressando-se através de um comportamento colérico, irrita-se e fica zangada/o muito rapidamente, é sarcástica/o ou cínica/o (raiva contida). Como é que esta raiva nos afeta? A raiva como expressão da agressão natural é uma emoção positiva porque nos leva à auto-afirmação, à busca do nosso território, a defender o que é nosso, o que é justo. Porém, quando se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento e ódio, volta-se contra nós e afeta o fígado, a digestão e o sistema imunológico. No ayurveda o fígado faz parte de pitta, a constituição psicossomática que regula a energia da digestão e do metabolismo, simbolizada pelo fogo, existente no corpo na forma ácida. Sabemos por experiência que quando nos irritamos, o nosso organismo gera um aumento de temperatura exagerado que nos faz sentir arder por dentro, ficar por vezes com azia (sensação de acidez no estômago) ou ter indigestões. Do mesmo modo um agravamento na constituição psicossomática de pitta caracterizada por um corpo ácido e um fígado debilitado predispõe para a irritação, impaciência e discussão, aos problemas digestivos e à insónia. O corpo pode fazer o fígado adoecer mas este também pode tornar um corpo doente. Ambos reagem um ao outro.
O fígado é responsável por todas as transformações químicas e metabólicas do nosso organismo: digestão, calor, percepção visual, fome, sede, condições da pele, suavidade do corpo, inteligência, determinação e coragem. Produz energia rápida quando necessário, fabrica novas proteínas, regula a coagulação do sangue, regenera os próprios tecidos danificados, produz mais de 13 000 de substâncias químicas e hormonais, incluindo colesterol, testosterona e estrogénio, administra mais 50 000 enzimas vitais para manter a saúde do corpo, fabrica proteínas novas, regula o nível de açúcar no sangue, prevenindo picos altos ou baixos perigosos, armazena vitaminas e minerais essenciais, incluindo vitaminas A, D, K, e B12 e ainda desintoxica o corpo de todos os poluentes (toxinas) presentes no ambiente externo e interno. Se o Fígado não estiver constantemente a remover o lixo metabólico e as toxinas estaríamos mortos. Contudo o fígado não só é o órgão do metabolismo responsável pela transformação alquímica da matéria em energia, do grosso em fino, como é também responsável pela transformação do material em espiritual.
Na MTC a alma é atribuída ao fígado e a raiva fere-o. É um órgão Yin, representa as sensações que dizem respeito ao ser profundo. Regido pela madeira e tal como uma planta a que se tira um bocado, o fígado é capaz de se regenerar e crescer outra vez. Este conhecimento hoje legitimado pela ciência era já do conhecimento dos povos há milhares de anos como expresso na cultura chinesa e na nossa cultura, no mito de Prometeu cujo fígado era comido de dia por uma águia e à noite voltava a crescer. Na cultura chinesa e nas culturas xamânicas da América do Sul o fígado é associado à espiritualidade, humor e boa-disposição. A cultura chinesa criou a figura de Hotei/budha para simbolizar a energia saudável do fígado. É a divindade da felicidade que dá e recebe livremente, representado com um grande sorriso ou gargalhada e, por vezes, voando montado num fígado. O sorriso expressa prazer de viver, humor e vitalidade. Na gargalhada, expressão do nosso poder interior, todo o corpo vibra e os órgãos são massajados. Na nossa cultura, a alegria, o prazer e a socialização também fluem do fígado como ilustra a expressão popular  “bons ou maus fígados”.

O sistema digestivo do qual o fígado é parte integrante reflete em geral dificuldades para digerir algo na nossa vida que expressamos de vários modos: “ainda não consegui engolir o que ele/a me disse”; “nunca consegui digerir bem o que me fez”; “está-me atravessado na garganta”. Os problemas hepáticos também são, naturalmente, um sinal de que encontramos dificuldade para "digerir" alguma coisa na nossa vida. Regra geral emoções ligadas à inveja, à raiva ou cólera. As tensões ou sofrimentos deste órgão podem querer dizer que o nosso modo - habitual e excessivo – de reagir diante das solicitações da vida é a raiva. Sempre que resolvemos os nossos problemas com o mundo exterior gritando, zangando-nos, mobilizamos toda a energia do fígado nessa direção, privando-o de uma grande parte da energia necessária para o seu funcionamento cada vez que isso acontece, consequentemente o seu papel na digestão não pode ser correto. Por outro lado, na maioria das vezes, cóleras armazenadas ou sistematicamente guardadas no interior densificam a energia no fígado, podendo traduzir-se em patologias mais preocupantes (cirroses, quistos, cancro). Os problemas do fígado também nos falam da dificuldade para viver ou para aceitar os nossos sentimentos e afetos ou aqueles que os outros nos dedicam. Essas tensões podem igualmente significar que a nossa imagem é colocada em causa pela nossa vivência e que a nossa alegria de viver deu lugar ao azedume e à acidez interior diante desse mundo exterior que não nos reconhece como gostaríamos — entramos em pleno domínio da culpa. O sentimento de culpa "obriga” a justificar e a defender, mobilizando as nossas energias de defesa psicológica. Muitas cóleras são um sinal e a expressão de um medo que não encontra outro meio de defesa. A imagem que temos de nós mesmos ou que os outros fazem de nós depende, em grande parte do fígado  se esta estratégia for frequente fragiliza a sua energia, depois a da vesícula e ambos sofrem. Como o fígado participa profundamente no sistema imunitário, particularmente na imunidade elaborada, ou seja, enriquecida pelas experiências feitas pelo organismo esta está automaticamente comprometida.
A vesícula biliar de dinâmica Yang, trata sobretudo do ser social, participa na digestão física dos alimentos e, na digestão psicológica dos acontecimentos, expresso em linguagem popular: "derramamos bílis" quando temos inquietações. São sempre inquietações ligadas a um ser (nós mesmos ou um outro) que nos é querido. Os males da vesícula falam da nossa dificuldade para produzir os nossos sentimentos e para torná-los transparentes. Na dinâmica Yang, ou seja, na relação com o exterior "qual é o meu lugar", "sou reconhecido pelos outros"?  "Sou amado pelo que faço e represento"? Estas são muitas das interrogações às quais as tensões vesiculares se referem, assim como as cóleras violentas que acompanham os momentos difíceis, sobretudo quando existe na pessoa uma sensação de injustiça no que diz respeito a si mesma. Os males da vesícula podem significar, na realidade, que a nossa noção do que é justo e verdadeiro não é muito clara nem peca pelo excesso, e que temos uma tendência para constranger, usar, até mesmo manipular os outros (naturalmente, dando sempre boas desculpas).
O fígado gosta de alimentos que deem energia e não que a tirem. Comida é mente e espírito. Somos o que comemos e o que não comemos e também somos o espírito com que comemos. Comer com prazer, alegria, tolerância e humor é uma prática diária e constante destes valores na nossa vida. Os padrões elevados de alimentação só podem ser preenchidos se as leis naturais do metabolismo do fígado forem respeitadas, isto é como é a energia obtida ou seja como são os carboidratos, as proteínas e gorduras quebradas, reabsorvidas e redistribuídas pelo fígado de acordo com as necessidades? É importante que a combinação entre formas rápidas e lentas de processar a comida seja evitada. Isto resulta numa regra simples: proteínas, carboidratos ou amidos (cereais, pão, batatas) devem ser consumidos com saladas ou legumes. Assim, o corpo não é posto em maior stress e o fígado liberta-se de algum peso. Evitar situações de conflito, agressividade e raiva é vital porque as emoções negativas criam hormonas ponderosas que inundam o fígado com toxinas.
O trabalho interior da terapia do fígado pode ser realizado com a ajuda da homeopatia e ainda com limpezas do fígado e da vesícula. Em algumas das culturas antigas estas limpezas de preservação da saúde fazem ainda parte dos seus estilos de vida, sejam elas práticas introduzidas através de rituais e festivais como o caso dos festivais à deusa Durga, na Índia ou através do sistema médico como o caso do tratamento “panchakarma”, na medicina ayurvédica. Nas  mudanças de estação os rituais prescritos para estes festivais incluem práticas alimentares como a ingestão de rebentos de neem para “fortalecer a força vital” e limpar o sangue”. Por trás desta prática está o conhecimento e a experiência ayurvédica desta planta no tratamento de inflamações, infecções, febres, problemas da pele e dos dentes. As recentes investigações científicas confirmam as suas propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas, anti hiperglicémicas, imunológicas, anticancerígenas e antimutagênicas. Estas práticas de limpeza estão de novo a ser reintroduzidas na cultura ocidental pelas medicinas alternativas numa consciência mais evoluída de saúde como o caso da limpeza do fígado e da vesícula com sais Epson (sulfato de magnésio), evitando assim a prática comum da ablação da vesícula. Porém, se o mal não é tratado na raiz e a causa não é removida, não evita a continuação de formação de pedras porque estas também se alojam no fígado como mostram as limpezas com estes sais de alguns dos meus pacientes sem vesícula.  Pedras na vesícula são impulsos fossilizados de agressividade. Na prática clínica observo muitas vezes situações profissionais e/ou familiares a transformarem-se numa obrigação da qual não se tem coragem para libertar e com isto, as energias agregam-se e petrificam. Quando surgem cólicas, somos obrigados a dar vazão a tudo aquilo a que não nos atrevemos antes: através de movimentação intensa e gritos, bastante energia estagnada volta a fluir. O uso regular de infusões de plantas apropriadas
(cardo mariano, fel da terra, alcachofra, alfazema, cavalinha, erva de S. João ) conforme os casos pode ajudar mesmo muito a equilibrar o fígado. Desacidificar o corpo com bicarbonato de sódio, limão, ágar-ágar e argila não é menos importante. O corpo pode ser limpo e desintoxicado mas se a mente não passar pelos mesmos processos, a doença volta de novo a instalar-se.


Lição 49

 "A Voz de Deus fala comigo durante todo o dia ." ( Um Curso em Milagres )
“ Reconhecer o Poder de Deus é admitir que, por meio da Sintonia Perfeita na mente, ireis fortalecer a Chama da Intuição, que é a forma de expressão da Voz de Deus em vós. Exercitai Fé e Segurança neste novo limiar de escolhas conscientes.”

É bem possível escutar a Voz de Deus durante todo o dia sem interromper as tuas atividades regulares de modo algum. A parte da tua mente em que habita a verdade está em constante comunicação com Deus, quer estejas ou não ciente disso. É a outra parte da tua mente que funciona no mundo e obedece às leis do mundo. Essa é a parte que está constantemente distraída, desorganizada e altamente incerta.
A parte que está escutando a Voz por Deus é calma, está sempre em repouso e é totalmente certa. Na realidade, é a única parte que existe. A outra é uma ilusão louca, frenética e distraída, mas sem qualquer tipo de realidade. Tenta não escutá-la hoje. Tenta identificar-te com a parte da tua mente em que a serenidade e a paz reinam para sempre. Tenta ouvir a Voz de Deus chamar-te com amor, lembrando-te que o teu Criador não esqueceu o Seu Filho.
Hoje, precisamos no mínimo de quatro períodos de prática de cinco minutos cada um e, se possível, mais. tentaremos de fato ouvir a Voz de Deus fazendo com que tu te lembres Dele e do teu Ser. Vamos nos aproximar do mais feliz e do mais santos dos pensamentos com confiança, sabendo que, ao fazê-lo, estamos unindo a nossa vontade à Vontade de Deus. Ele quer que ouças a Sua voz. Ele A deu a ti para ser ouvida.
Escuta em profundo silêncio. Fica muito sereno e abre a tua mente. Ultrapassa todos os gritos insistentes e s fantasias doentias que encobrem os teus pensamentos reais e obscurecem o teu elo eterno com Deus. Mergulha profundamente na paz que te espera além dos pensamentos frenéticos e tumultuosos e das cenas e sons desse mundo insano. Tu não vives aqui. Estamos tentando alcançar o teu lar real. Estamos tentando alcançar o lugar onde és verdadeiramente bem-vindo. Estamos tentando alcançar a Deus.
Não esqueças de repetir a idéia de hoje com muita freqüência. Faze-o com os olhos abertos quando necessário, mas fechados quando possível. E certifica-te de sentar-te em quietude e repetir a idéia para o dia de hoje sempre que puderes, fechando os olhos ao mundo e reconhecendo que estás convidando a Voz de Deus para falar contigo.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Prosperar 1/9

Acessando pelo Youtube os demais videos entrarão automaticamente. Boa  viagem e se possível façam seus comentários! Grata

Lição 48:

 " Não há nada a temer ." ( Um Curso em Milagres )
“ Sobrevivência e Segurança são as principais questões que geram medo. Alicerçados no Amor, ireis compreender que não existem limites diante da Força da Criação, e, como cocriadores, ireis manifestar Alegria e Felicidade em vossas Vidas agora. Tudo é questão de escolha consciente.” 

A idéia para o dia de hoje simplesmente declara um fato. Não é um fato para aqueles que acreditam em ilusões, mas ilusões não são fatos. Em verdade, não há nada a temer. É muito fácil reconhecer isso. Mas é muito difícil para aqueles que querem que ilusões sejam verdadeiras.
Os períodos de prática de hoje serão muito curtos, muito simples e muito freqüentes. Apenas repete a idéia com a maior freqüência possível. Podes usá-la com os olhos abertos a qualquer hora e em qualquer situação. Todavia, é fortemente recomendado que sempre que for possível, feches os olhos e passes mais ou menos um minuto repetindo a idéia para ti mesmo, lentamente, várias vezes. É particularmente importante que uses a idéia de imediato se algo vier perturbar a paz da tua mente.
A presença do medo é um sinal seguro de que estás confiando na tua própria força. a consciencia segundo a qual não há nada a temer mostra que, em algum lugar na tua mente, embora não necessariamente em um lugar que reconheças por enquanto, tu te lembraste de Deus e deixaste a Sua força tomar o lugar da tua fraqueza. No instante em que estás disposto a fazer isso, de fato, não há nada a temer.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

POR QUE ACONTECEM EVENTOS SEM SENTIDO?


A PROFUNDA VERDADE DA EXISTÊNCIA


ESPIRITUALIZAÇÃO OU TRANSCENDÊNCIA DO MUNDO


A URGÊNCIA DA TRANSFORMAÇÃO


Lição 47:

 "Deus é a Força na qual eu confio ." ( Um Curso em Milagres )
“ As ilusões do ego se dissipam quando o Poder da Mente Crística está centrado na Chama da Verdade.” 
Deus é a força na qual eu confio.
Se tu confias na tua própria força, tens toda razão para estar apreensivo, ansioso e amedrontado. O que podes predizer ou controlar? O que há em ti com que se possa contar? O que te daria capacidade de estar ciente de todas as facetas de qualquer problema e de resolvê-los de tal modo que só o bem possa advir? O que há em ti que te dê o reconhecimento da solução certa e a garantia de que será realizada?
Por ti mesmo não podes fazer nenhuma destas coisas. Acreditar que podes é depositar a tua confiança onde a confiança não foi autorizada, e justificar o medo, a ansiedade, a depressão, a raiva e o pesar. Quem pode depositar sua fé na fraqueza e sentir-se seguro? E, no entanto, quem pode depositar sua fé na força e sentir-se fraco?
Deus é a tua segurança em qualquer circunstância. A Sua Voz fala por Ele em todas s situações e em cada aspecto de todas as situações, dizendo-te exatamente o que fazer para invocar a Sua força e a Sua proteção. Não há nenhuma exceção, porque em Deus não há exceções. E a Voz Que fala por Ele pensa como Ele.
Hoje, tentaremos alcançar o que está além da tua própria fraqueza e chegar à Fonte da força real. Quatro períodos de cinco minutos são necessários hoje e recomenda-se insistentemente períodos mais longos e freqüentes. Fecha os olhos e começa como de costume, repetindo a idéia para o dia. Em seguida, passa um ou dois minutos em busca de situações na tua vida nas quais investiste o medo, descartando cada uma delas dizendo a ti mesmo:
Deus é a força na qual eu confio.
Agora tenta passar com leveza por todas as preocupações relacionadas com o teu próprio senso de inadequação. É obvio que qualquer situação que te cause preocupação está associada com sentimentos de inadequação, pois, de outro modo, acreditarias que podes lidar com a situação com sucesso. Não é acreditando em ti mesmo que ganharás confiança. Mas a força de Deus em ti tem sucesso em todas as coisas.
O reconhecimento da tua própria fragilidade é um passo necessário na correção dos teus erros, mas dificilmente seria suficiente para te dar a confiança que necessitas e à qual tens direito. Também tens que ganhar a consciencia de que a confiança na tua força real é inteiramente justificada sob todos os aspectos e em todas as circunstâncias.
Na fase final do período de prática, tenta alcançar o que está embaixo na tua mente, em um lugar onde há real segurança. Reconhecerás que o alcançaste se sentires uma sensação de profunda paz, por mais breve que seja. Desliga-te de todas as coisas triviais que se agitam e borbulham na superfície da tua mente e alcança o que está por baixo até chegares ao Reino dos Céus. Há um lugar em ti onde há paz perfeita. Há um lugar em ti onde nada é impossível. Há um lugar em ti onde habita a força de Deus.
Durante o dia, repete a idéia com freqüência. Usa-a como a tua resposta a qualquer perturbação. Lembra-te de que a paz é um direito teu, porque estás depositando atua confiança na força de Deus.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Lição 46

 " Deus é o Amor no qual eu perdoo. ." ( Um Curso em Milagres )
“ Quando a mente está consciente do Poder do Amor, tudo abraça e ilumina. O exercício mais pleno e eficiente no mundo, agora, é AMAR INCONDICIONALMENTE tudo e todos, sem pré-julgamentos nem comparações. Perdoar é Amar.” 

Deus não perdoa porque Ele nunca condenou. E tem que haver condenação antes que o perdão seja necessário. O perdão é a grande necessidade desse mundo, mas isso é assim porque esse é um mundo de ilusões. Aqueles que perdoam estão portanto liberando a si mesmos das ilusões, enquanto aqueles que negam o perdão estão se ligando a elas. Assim como só condenas a ti mesmo, também só perdoas a ti mesmo.
Contudo, embora Deus não perdoe, o Seu Amor é, não obstante, a base do perdão. O medo condena e o amor perdoa. Assim, o perdão desfaz o que o medo tem produzido, retornando a mente à consciência de Deus. Por essa razão, o perdão pode verdadeiramente ser chamado de salvação. É o meio pelo qual as ilusões desaparecem.
Os exercícios de hoje requerem, pelo menos, três períodos de prática de cinco minutos completos, e o maior numero possível de períodos mais curtos. Começa os períodos mais longos repetindo a idéia de hoje para ti mesmo como de costume. Fecha os olhos ao fazê-lo e passa um ou dois minutos examinando a tua mente à procura daqueles que não perdoaste. Não importa o “quanto” não os tenhas perdoado. Ou os perdoaste inteiramente ou não os perdoaste em absoluto.
Se estás fazendo bem os exercícios, não deves ter nenhuma dificuldade em achar um numero de pessoas que não tenhas perdoado. Uma regra segura é que qualquer pessoa de quem não gostes é um sujeito adequado. Menciona cada um pelo nome e dize:
Deus é o Amor no qual eu te perdôo, [nome].
O propósito da primeira fase dos períodos de prática de hoje é o de colocar-te em posição de perdoar a ti mesmo. Depois de teres aplicado a idéia a todos aqueles que tenham vindo à tua mente, dize a ti mesmo:
Deus é o Amor no qual eu perdôo a mim mesmo.
Em seguida, dedica o resto do período de prática acrescentando idéias correlatas tais como:
Deus é o Amor com o qual eu amo a mim mesmo.
Deus é o Amor no qual sou abençoado.
A forma de aplicação pode variar consideravelmente, mas a idéia central não deve ser perdida de vista. Poderias dizer, por exemplo:
Eu não posso ser culpado, pois sou um Filho de Deus.
Eu já fui perdoado.
Nenhum medo é possível em uma mente amada por Deus.
Não há necessidade de atacar porque o amor me perdoou.
Porém, o período de prática deve terminar com a repetição da idéia de hoje em sua forma original.
Os períodos de prática mais curtos podem consistir seja na repetição da idéia para o dia de hoje em sua forma original ou em forma correlata, como preferires. Certifica-te, porém, de fazer mais aplicações específicas se forem necessárias. Elas serão necessárias a qualquer momento durante o dia, quando vieres a estar ciente de qualquer tipo de reação negativa a qualquer um, esteja ele presente ou não. Nesse evento, dize-lhe silenciosamente:
Deus é o Amor no qual eu te perdôo

sábado, 14 de fevereiro de 2015

liberando memórias


O SOM CÓSMICO OM


Lição 45

 "Deus é a Mente com a qual eu penso ." ( Um Curso em Milagres )
“ Quando vossa Verdade assumir controle perante vossa Vida, estareis aptos a construir um novo caminho, pleno de Sabedoria e Iluminação na Luz do Discernimento utilizado a cada instante.” 

A idéia de hoje contém a chave do que são os teus pensamentos reais. Eles não são nada do que pensas que pensas, do mesmo modo  nada do que pensas que vês está relacionado com a visão de forma alguma. Não há nenhuma relação entre o que é real e o que pensas ser real. Nada do que pensas ser os teus pensamentos reais em nenhum aspecto se assemelha aos teus pensamentos reais. Nada do que pensas que vês tem qualquer semelhança com o que a visão te mostrará.
Tu pensas com a Mente de Deus. Portanto, compartilhas os teus pensamentos com Ele, assim como Ele compartilha os Seus contigo. São os mesmos pensamentos, pois são pensados pela mesma Mente. compartilhar é fazer com que seja igual, ou fazer com que seja um. E os pensamentos que pensas com a Mente de Deus não deixam a tua mente, porque pensamentos não deixam a sua fonte. Portanto, os teus pensamentos estão na Mente de Deus, assim como tu estás. Eles também estão na tua mente, onde Ele está. Como és parte da Sua Mente, assim também os teus pensamentos são parte da Sua Mente.
Então, onde estão os teus pensamentos reais? Hoje, tentaremos alcançá-los. Teremos que olhar para a tua mente procurando-os, porque é lá que eles estão. Ainda têm que estar lá, porque não podem ter deixado a sua fonte. O que é pensado pela Mente de Deus é eterno, sendo parte da criação.
Hoje, os nossos três períodos de prática de cinco minutos terão a mesma forma geral que usamos na aplicação da idéia de ontem. Vamos tentar deixar o irreal e buscar o real. Vamos negar o mundo em favor da verdade. Não deixaremos que os pensamentos do mundo nos detenham. Não deixaremos que as crenças do mundo nos digam que aquilo que Deus quer que façamos é impossível. Ao invés disso, tentaremos reconhecer que só aquilo que Deus quer que façamos é possível.
Também tentaremos compreender que só aquilo que Deus quer que façamos é o que queremos fazer. E também tentaremos lembrar-nos de que não podemos falhar em fazer aquilo que Ele quer que façamos. Há todas as razoes para que nos sintamos confiantes de que hoje teremos sucesso. É a Vontade de Deus.
Começa os exercícios de hoje repetindo a idéia para ti mesmo, fechando os olhos ao faze-lo. Em seguida, passa um período de tempo relativamente curto pensando em alguns poucos pensamentos relevantes que te são próprios, mantendo a idéia em mente. Depois de ter acrescentado uns quatro ou cinco pensamentos que te são próprios à idéia, repete-a outra vez e dize gentilmente a ti mesmo:
Meus pensamentos reais estão na minha mente. Eu gostaria de achá-los.
Em seguida, tenta ir além de todos os pensamentos irreais que encobrem a verdade na tua mente e alcançar o eterno.
Sob todos os pensamentos sem sentido e as idéias loucas com as quais entulhaste a tua mente, estão os pensamentos que no princípio pensaste com Deus. Eles estão lá na tua mente agora, completamente imutáveis. Eles sempre estarão na tua mente, exatamente como sempre estiveram. Tudo o que pensaste desde então mudará, mas o fundamento sobre o qual isso se baseia permanecerá totalmente imutável.
E a esse fundamento que os exercícios para o dia de hoje são dirigidos. Aqui, a tua mente está unida à Mente de Deus. Aqui, os teus pensamentos e os Seus são um só. Para esse tipo de prática apenas uma coisa é necessária: aproxima-te dele como te aproximarias de um altar dedicado a Deus Pai e a Deus Filho no Céu. Pois tal é o lugar que estás tentando alcançar. Tu provavelmente ainda não és capaz de reconhecer quão alto estás tentando ir. No entanto, mesmo com a pouca compreensão que já ganhaste, deverias ser capaz de lembrar a ti mesmo que isso não é nenhum jogo vão, mas um exercício em santidade e uma tentativa de alcançar o Reino dos Céus.
Nos períodos de prática mais curtos para o dia de hoje, tenta lembrar-te do quanto é importante para ti compreender a santidade da mente que pensa com Deus. Dedica um ou dois minutos, enquanto repetes a idéia ao longo do dia, para apreciares a santidade da tua mente. afasta-te, por menos tempo que seja, se todos os pensamentos que são indignos Daquele de Quem tu és o anfitrião. E agradece-Lhe pelos pensamentos que Ele está pensando contigo.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

QUIETUDE


A ORIGEM DO EGO


O EGO


Lição 44

 " Deus é a Luz na qual eu vejo." ( Um Curso em Milagres )
“ Luz é a linguagem do Universo. É o reflexo de todas as formas de evolução, apenas mudando a frequência emanada. Reconhecendo a vossa Luz Interna, que é a essência de Deus em cada ser, manifestareis a chama da Verdade, que só enxerga e manifesta a Unidade.” 
Hoje, continuamos a idéia para o dia de ontem, acrescentando a ela uma outra dimensão. Não podes ver na escuridão e não podes fazer a luz. Podes fazer a escuridão e então pensar que vês na escuridão, mas luz reflete vida e é, portanto, um aspecto da criação.
Para ver, tens que reconhecer que a luz está dentro de ti e não do lado de fora. Tu não vês fora de ti mesmo e o equipamento para ver não está fora de ti. Luz que faz com que o ver seja possível é uma parte essencial deste equipamento. Ela está sempre contigo. Fazendo com que a visão seja possível em todas as circunstâncias.
Hoje, vamos tentar alcançar essa luz. Com esse propósito, usaremos uma forma de exercício já sugerida anteriormente, que utilizaremos cada vez mais. É uma forma particularmente difícil para a
mente indisciplinada, e representa uma das metas principais do treinamento mental. Ela requer precisamente aquilo que falta a uma mente sem treino. Mas, se tu hás de ver, esse treinamento tem que ser realizado.
Faze pelo menos três períodos de prática hoje, com três a cinco minutos de duração em cada um. Mais tempo é altamente recomendável, mas só se achares que o tempo está passando com pouco ou nenhuma sensação de tensão. A forma de prática que usaremos hoje é a mais natural e a mais fácil no mundo para a mente treinada, do mesmo modo como parece ser a mais antinatural e a mais difícil para a mente sem treino.
A tua mente não é mais totalmente sem treino. Estás pronto para aprender a forma de exercício que usaremos hoje, mas podes achar que vais encontrar forte resistencia. A razão é muito simples. Enquanto praticas deste modo, deixas para trás tudo aquilo em que acreditas agora, e todos os pensamentos que tens inventado, propriamente falando, essa é a liberação do inferno. No entanto, percebida através dos olhos do ego, é perda de identidade e uma descida ao inferno.
Se puderes deixar o teu ego de lado por pouco que seja, não terás nenhuma dificuldade em reconhecer que a sua oposição e os seus medos são sem significado. Podes achar útil lembrar a ti mesmo, de vez em quando, que alcançar a luz é escapar da escuridão, seja o que for que possas acreditar ao contrario. Deus é a luz na qual vês. Estás tentando alcançá-Lo.
Começa o período de prática repetindo a idéia de hoje com os olhos abertos, e fecha-os lentamente, repetindo a idéia várias vezes mais. Em seguida, tenta ir fundo na tua mente, soltando todos os tipos de interferência e intrusão, te aprofundando em quietude e passando por eles. A tua mente não pode ser detida nisso, a menos que escolhas detê-la. Ela está apenas seguindo o seu curso natural. Tenta observar os pensamentos que passam pela tua mente sem envolvimento e desliza por eles em quietude.
Embora não se recomende nenhuma abordagem em particular para essa forma de exercício, o que é necessário é um senso da importância do que estás fazendo, do seu valor inestimável para ti e uma consciencia de que estás tentando algo muito santo. A salvação é a tua realização mais feliz. É também a única que tem qualquer significado, porque é a única que tem absolutamente qualquer utilidade real para ti.
Se surgir resistencia, sob qualquer forma, faze uma pausa longa o suficiente para repetir a idéia de hoje, mantendo os olhos fechados, a menos que estejas ciente de medo. Nesse caso, é provável que aches mais tranqüilizador abrir brevemente os olhos. Contudo, tenta voltar aos exercícios com os olhos fechados assim que possível.
Se estás fazendo os exercícios corretamente, deves experimentar uma sensação de relaxamento e até mesmo um sentimento de estar te aproximando, senão, de fato, entrando na luz. Tenta pensar em luz, sem forma e sem limites, ao passares pelos pensamentos desse mundo. E não te esqueças que eles não podem prender-te ao mundo, a menos que lhes dês o poder de fazer isso.
Repete a idéia freqüentemente ao longo do dia com os olhos abertos ou fechados, como te parecer melhor no momento. Mas não esqueças. Acima de tudo, estejas determinado a não esquecer hoje.