terça-feira, 6 de julho de 2010

ALCANÇANDO O CONHECIMENTO

Havia, certa vez, uma vila, perto da qual ficava um templo em ruínas.
Dizia-se que ele havia desmoronado por um tremor de terra, quando os
deuses estavam muito zangados, e os sacerdotes tinham sido mortos na
queda. Dessa forma, ninguém podia ter certeza de qual deus tinha
vivido no santo-dos-santos do templo e qual poderia ter sido seu nome.

Contudo, conservou-se uma tradição referente a esse Desconhecido.
Murmurava-se que, em tempos passados, não se tinha senão que entrar
no templo, ultrapassar os sacerdotes e ficar em certa rotunda para
estar na presença do Desconhecido. Uma vez lá, podia-se pedir o que
era desejado e seria concedido. A lendária rotunda ainda existia e
muitos eram os habitantes da vila que entravam nela e diziam uma
prece, esperando que o Desconhecido ouvisse e respondesse com o poder
miraculoso e a generosidade que a tradição descrevia.

Às vezes, uma prece era respondida, ou pelo menos a coisa pedida
acontecia. Alguns afirmavam que a prece fora respondida, outros que a
coisa desejada teria acontecido por si própria, de qualquer forma.
Mas era largamente mantida a crença de que havia uma chave perdida em
toda a questão. Foi decidido que se devia trazer alguma coisa rara
como presente, a fim de ser ouvido. Alguns pensavam que era preciso
saber e falar um certo nome secreto e esquecido do Desconhecido e
outros diziam que uma certa fórmula devia ser usada ao fazer a prece
e oferecê-la como presente.

Por fim, foi concluído que todos os melhores e mais sábios homens e
mulheres da vila deveriam revezar-se em apelar ao Desconhecido, com
uma oferenda e um pedido, e proceder como ele ou ela achasse melhor.
Então, se algum deles encontrasse a oferenda, fórmula ou combinação
destes, certa, o segredo devia ser compartilhado com todos. Esse era
o compromisso — compartilhar o segredo com todos.

Um escriba foi apontado para sentar-se com tábuas de argila e estilo
para registrar as coisas que cada adorador fazia e dizia, pois fora
decidido que o registro devia ser conservado com muitos detalhes e
com o máximo cuidado, não importa quão simples pudesse ser o apelo de
algum senhor idoso e tremulo ou de uma virgem inexperiente. Nada
devia ser desprezado — mesmo o tolo da vila podia acidentalmente
topar com o presente ou palavra corretos.

Dias após o escriba observava e escrevia em sua lousa de argila
molhada, colocando cada cilindro completo e numerado, cuidadosamente,
para secar ao sol. Umas poucas preces menores pareciam na verdade ter
sido ouvidas e respondidas. A vaca da viúva recuperou-se rapidamente
e a chuva necessária certamente chegou depois que um dos anciãos
orara fervorosamente por ela. Mas, como todos tristemente admitiram,
a vaca podia ter se recuperado e a chuva podia ter caído sem o
benefício da prece.

Quando se aproximou o fim do verão, os cilindros de argila acumulados
tinham subido quase até formar um altar; havia tantos deles e ainda
faltava — a chave perdida não tinha sido encontrada. Transmitiu-se a
palavra de que o teste chegaria ao fim, porque não havia ninguém que
não tivesse tentado. Finalmente o escriba ficou sozinho, perguntando-
se o que faria com seus muitos registros.

”Que desperdício de meu melhor tempo e esforço”, dizia
tristemente. “E que infelicidade que nenhum dos aldeões sabia a forma
correia de apelar ao Desconhecido”. Ele suspirava e começava
metodicamente a arremessar os cilindros de argila fora da rotunda,
nos escombros. Quando finalmente terminou, escovou o assoalho de
mármore com cuidado, a fim de que o lugar do Desconhecido ficasse
arrumado e imaculado. Em sua mente, estava pensando:

”Ninguém viu o Desconhecido e alguns dizem que ele não está mais
aqui. Mas em todas estas semanas, enquanto eu observava, ouvia e
registrava, tive um sentimento crescente de que o Desconhecido estava
realmente aqui, que estava ouvindo com muita esperança, tão ansioso
de ver encontrada a chave perdida quanto qualquer pessoa viva.”

Repentinamente sentiu uma onda de emoção levantar-se dentro dele.
Ergueu o rosto e disse: “Oh, Desconhecido, não fiques triste! Mesmo
se a chave estiver perdida e mesmo se os homens cessarem de acreditar
que tu existes, ou que tu ouves! Se for de algum consolo para ti,
sabe que eu, o Escriba, acredito em ti sem sombra de dúvida. Sei em
meu coração que tu estás sempre aqui e que anseias por ajudar-nos...
Então ouve-me agora, grande Desconhecido! Faço uma última prece antes
que os homens te deixem ficar esquecido. Não sei nada da chave, não
tenho oferenda e não há nada que eu deseje pedir. Tudo o que desejo é
que tu possas conhecer a minha fé na tua veracidade e que te amo e
anelo confortar-te de alguma forma.”

O escriba fez uma pausa por um longo momento e então acrescentou,
desculpando-se: “Sou apenas um pobre homem e tenho pouca sabedoria,
mas se de alguma forma consolar-te, ó Desconhecido, deixa teu templo,
que ficará solitário agora e vem viver comigo em minha humilde
morada; serias mais que bem-vindo. Eu compartilharia tudo o que tenho
contigo e te amaria e adoraria... e nunca pediria que respondesses a
uma prece. Seria suficiente somente saber que tu estavas comigo e
contente de ser amado e convidado e sentar-se à minha mesa, andar
fora de casa comigo ou descansar no frescor do dia à sombra de minha
árvore...”

O escriba não podia pensar em mais nada para dizer, assim cessou de
falar e virou-se para ir. Quando se virou, repentinamente sentiu a
Presença, forte e certa desta vez. “Ah!”, gritou com a alegria
inundando-o, “Estás aqui! Tu virás! Viverás comigo e compartilharás
de minha vida e deixar-me-ás confortar-te, amar-te e servir-te!
Obrigado do fundo do meu coração... Agora vamos. Devo dizer à minha
boa mulher para colocar um lugar para Ti na cabeceira da mesa. Vem!”

Dizem que há uma tábua de argila num museu empoeirado e sobre ela o
registro de toda a questão. Ao final do registro, onde a argila do
cilindro tinha sido quebrada de formas que somente parte da mensagem
podia ser lida, pode ser encontrado o que o Escriba registrou no fim
de sua vida como “A Verdadeira Chave”.

Estas palavras podem ser decifradas: “verdadeira Chave... oferenda...
amor... da mente... coração... no profundo interior... todas coisas
necessárias... renovo diariamente a oferenda...” As ultimas palavras
podem ser lidas bem claramente: “O Amor é poder e adoração.”

Moisés deu a chave oculta quando proclamou os mandamentos: “Amarás o
Senhor teu Deus de todo teu coração, toda tua alma e todo teu poder.”
Afastando o véu de suas palavras, vemos que no “coração” temos o eu
básico. A emoção do amor vem dele. Na “alma” temos o eu médio, que
ama após raciocinar sobre todas as coisas que merecem amor. E, na
frase “todo teu poder”, temos o Segundo Mistério do mana ou força
vital que deve ser enviado ao Eu Superior, que ocupa o lugar de Deus
Supremo, por sobre e acima de cada um de nós.

O Amor de Deus é coisa natural nas criaturas do mundo, mesmo se não
reconhecido como tal pelo inseto, pássaro ou animal. Instintivamente
eles vibram na harmonia da Vida, que é amor e uma força de união e
construção, não uma força destrutiva.

O eu básico normal amará o eu médio e o Eu Superior, instintivamente.
Não precisará ser ensinado. Ele é como um cão fiel que esbanja amor
sem questionar seu amo, a não ser que o abuso e o temor resultante o
façam encolher-se e bater em retirada.

O que necessitamos é de um eu básico livre de todos os temores de
um “Deus ciumento e vingativo” dos ensinamentos do Velho Testamento.
Precisa ser libertado dos falsos sentimentos de culpa e ser-lhe
permitido fazer reparação de uma forma ou de outra, pêlos “pecados”
cometidos pelo seu homem. Deve ser-lhe dito pelo eu médio que está
perdoado e purificado e que é profundamente amado, a despeito de
todos os pecados passados de cometimento ou omissão. Somente quando
liberado e purificado das convicções reais e falsas de “pecado”, pode
o eu básico expressar plenamente sua emoção natural de amor. A emoção
gera mana — é parte e parcela dele, e o amor leva mana aos Eus
Superiores, porque instintivamente desejamos dar alguma coisa àqueles
a quem amamos. A regra devia ser estabelecida desta forma: “Nenhuma
emoção, nenhum mana. Nenhum amor, nenhum mana enviado como oferenda
para dar poder aos Eus Superiores.” Quando não forem sentidos amor e
forte desejo emocional ao fazer uma prece, pode-se ter certeza de que
o eu básico não está desempenhando seu papel, e que a prece será
ineficaz.

A fim de amar o Eu Superior necessitamos somente chegar a conhecê-
lo, — não apenas através da razão e da reação emocional despertada
pelo contato com o eu básico, mas também pela intuição. A intuição é
algo dado ao eu básico pelo Eu Superior. É o Eu Superior mostrando
seu rosto, por assim dizer, e uma vez que aquele rosto brilhante de
Luz é visto ou sua presença é sentida, há um CONHECIMENTO.

A fim de CONHECER, devemos conservar em mente o fato de que a razão e
a emoção, enquanto indispensáveis como um fundamento para nossa
crença, não podem nunca dar-nos aquela “certeza” interior final,
completa e duradoura que dispersa as dúvidas como a luz dispersa as
trevas em toda nossa vida. Esta luz somente pode vir do Eu Superior,
porque ele é a Luz.

Esta coisa brilhante e maravilhosa que estamos discutindo tem sido o
objeto de incontáveis ensinamentos e escritos esotéricos. Eles todos
podem ser resumidos no mandamento oculto “Aquietai-vos e sabei que Eu
sou Deus”.

O conhecimento intuitivo foi chamado de “realização” em alguns
países. Nos círculos cristãos primitivos foi chamado de “iluminação”,
porque tantos eram capazes de ver o Eu Superior como uma luz branca
sem semelhança com nenhuma luz terrestre. Mais tarde, a
palavra “batismo” veio substituir “iluminação” e o verdadeiro
significado foi gradualmente perdido.

Os primitivos sábios do Islam eram inclinados a velar o Segredo de
forma menos densa. No Kashf AI-Mahjub podemos ainda ler a conclusão
final alcançada, depois de longas deliberações, por um grande sábio
cuja bíblia era o Alcorão.

Escreveu ele:

”Você deve saber que o conhecimento concernente à existência do
espírito é intuitivo... e a inteligência é incapaz de apreender sua
natureza (do espírito).”

Nossa busca por Deus é a busca por nós próprios. Deus está em nós e
nós nEle. Na busca por nós mesmos, devemos trilhar levemente e ouvir
cuidadosamente. O eu básico fala-nos com emoção, e quando
perguntamos: “É verdade que somos três?”, ele responderá, quando
tiver aprendido a verdade absoluta deste fato, com um fluxo rápido de
emoção de completa confiança e fé. Se então perguntamos ao Eu
Superior: “Isto é total e completamente verdadeiro?” ele responderá,
mas de uma forma muito diferente. A intuição é um conhecimento
súbito. Pode ser reconhecido porque está acima, além, livre da
necessidade de raciocínio, memória ou emoção. E quando aquele súbito
conhecimento chega num relâmpago do Eu Superior, não há chance
possível de contradição ou erro. É como se Deus tivesse falado em nós
e proferido a palavra final da verdade. Às vezes nos são dados
conhecimentos intuitivos de um estado que podemos um dia
experimentar. Este estado é um no qual não mais dependemos dos
sentidos do eu básico ou do raciocínio do eu médio para dizer-nos que
somos um ser vibrante e vivo. Uma vez que se receba esta experiência
intuitivamente, nunca se pensa em duvidar que tal estado seja real e
que algum dia pode-se entrar nele e experimentá-lo.

A tradição do Eu Superior é muito clara no Cristianismo, como também
na literatura gnóstica não incluída no Novo Testamento, quando muitos
escritos foram classificados e alguns selecionados para tornar-se a
versão oficial da Igreja primitiva. Considere estas passagens:

E quando os fariseus perguntaram quando o reino de Deus chegaria, ele
respondeu-lhes e disse: “O reino de Deus não vem a fim de que seja
observado. Nem dirão eles: ei-lo aqui ou ei-lo ali, pois vede, o
reino de Deus está dentro de vós”. (Lucas, 17, 21-22).

Lembrando o que decidimos sobre o conhecimento intuitivo que vem dos
Eus Superiores para completar nossa crença e fé, pondere sobre esta
citação de um dos escritos gnósticos, tirada da página 602 do livro
de G.R.S. Mead “Fragmentos de uma Fé Esquecida”, na seção
denominada “Alguns ditos esquecidos”:

”Disse Jesus... e o Reino do Céu está dentro de vós; e quem quer
conhecer a si próprio o encontrará. Esforçai-vos, pois, em conhecer-
vos e estareis cientes de que vós sois os filhos do Pai; e vós
sabereis que estais na Cidade de Deus e que vós sois a Cidade.”

Em seguida, considere este trecho de uma antiga fonte hindu, o Brihad
Aranyaka Upanishad:

”Onde é o lugar da verdade? No coração, disse ele, pois pelo coração
o homem conhece a verdade; o coração, portanto, é o lugar da verdade.”

O coração é o símbolo do lugar de encontro dos eus básico e médio. É
onde eles se tornam um, compartilhando suas crenças mútuas e
abençoando-as com o raciocínio, de um lado, e a emoção da fé, do
outro. Mas o Pai-Mãe Eu Superior freqüentemente sente isso
telepaticamente, quando voltamos nossos pensamentos e emoções para a
única verdade de que o homem é três, assim como é Deus.

Nunca poderemos estar inteiramente certos e convencidos o tempo todo,
sem sombra de dúvida, de que possuímos a verdade sobre os três eus —
a verdade suprema — até que o conhecimento intuitivo seja alcançado.



EXERCÍCIOS



Imagine-se em uma situação em que não pode acreditar em nada, de
forma alguma, com confiança. Imagine que você repentinamente descobre
que as tabuadas de multiplicação estão todas erradas e que duas vezes quatro nem sempre dá oito. Imagine um lugar
onde não se pode depender da força da gravidade e onde se pode
flutuar com a brisa sem aviso prévio. Imagine a incerteza sobre se o
sol poente se levantará novamente ou a incerteza sobre se a água
estará boa para beber, no dia seguinte. Retorne ao seu próprio mundo
maravilhoso e agradeça, pois o Deus em você e em seus muitos irmãos
maiores ou menores é totalmente confiável e nunca mudará as leis por
causa de alguma fantasia passageira. Agradeça que você também está se
tornando mais e mais totalmente confiável dia após dia, em tudo o que
você faz.



AFIRMAÇÃO: Vejo claramente que a verdade e a ordem caminham de mãos
dadas. Devo perceber a grande verdade de meu ser triplo, e devo
prosseguir de forma ordenada, passo a passo, seguindo as regras, a
fim de que não possa transviar-me.

Dou graças pelas grandiosas leis que tornam todas as coisas
ordenadas. Aceito aquela ordem como a lei central do viver e de minha
própria vida.



AFIRMAÇÃO: Raciocinei cuidadosamente e estou convencido de que posso
receber o conhecimento interno de meu ser, que não deixará nenhuma
margem de dúvida. Afirmo minha crença na verdade de meu eu, de meu eu
básico e de meu Eu Superior. Afirmo minha crença de que posso ensinar
meu eu básico a acreditar no que creio, contando e recontando-lhe
pacientemente. Acredito que quando nós, eus básicos e médios,
tivermos feito nossa parte e estivermos prontos, o Eu Superior nos
dará o ingrediente do puro conhecimento. Após isso, nossa unidade
permanecerá grandiosa e inquestionável, que é a soma da sabedoria.

Dou graças que agora entendo como vencer as dificuldades para chegar
à suprema fé que vem com o conhecimento. Prometo trabalhar
pacientemente cada dia para ensinar meu eu básico a crer, como eu
creio, e quando chegar a hora vigiarei cada dia e convidarei a vinda
da Luz que ilumina o mundo todo com seu conhecimento.



AFIRMAÇÃO: Vejo claramente que a prece eficaz torna-se possível
quando meu eu básico é ensinado a acreditar como eu creio, na
Verdade, e quando, após isso, o Eu Superior puder dar o CONHECIMENTO
intuitivo que torna a fé e crenças certas e estáveis. Continuo a tomar
as medidas necessárias para alcançar este ponto em meu crescimento.

Percebo que amor e ausência de egoísmo são a LEI no nível do Eu
Superior, e que nenhuma prece é respondida, se pedir por fins
egoísticos ou bênçãos para mim apenas. Também percebo que, quando
sinto grande amor e desejo de ajudar o outro, estou caminhando com a
Lei Superior e posso eu próprio ser abençoado com a resposta à minha
prece por outrem.

Ensinarei esta lição a meu eu básico pela repetição e exercício
pacientes, dia após dia, até que seu egoísmo animal ceda à bondade,
comiseração, compaixão e AMOR.

Afirme com Isaías (40:31) “Mas aqueles que esperam no Senhor (Eu
Superior) renovarão as suas forças; voarão (no conhecimento) como
águias; correrão e não se cansarão, andarão e não desfalecerão.”

Afirme como o Três Vezes Grande Hermes: “Porque nunca... poderá uma
alma incorporada, que uma vez saltou para as alturas a fim de
conseguir agarrar o verdadeiramente Bem e Verdade, escorregar de
volta ao contrário.”



PRECE: Guia-nos da escuridão para a Luz. Guia-nos da crença racional
para a fé que inflama com a emoção e adiante até o CONHECIMENTO, que
ultrapassa todos conhecimentos e ilumina a Verdade.



OBSERVAÇÃO: Esta seção de leituras é básica e precisará ser repetida
tantas vezes quanto for necessário para gravar no eu básico as
verdades que rodeiam a verdade do Eu Superior.

Continue voltando a elas, fazendo uso diário das afirmações. Se o
tempo for limitado, selecione umas poucas sentenças que contenham o
que pareça adaptar-se às necessidades do dia e medite nelas enquanto
trabalha. Marque seções que forem consideradas especialmente úteis e
use-as repetidamente, para tê-las bem plantadas em seu eu básico.

Faça suas próprias afirmações, que sejam adequadas a necessidades
particulares e procure passagens inspiradoras em seus escritos
religiosos favoritos para meditar sobre elas e ajudá-lo em um
CONHECIMENTO interior profundo e duradouro.



Extraído do livro “Crescendo na Luz”

De Max Freendom Long – Editora FEEU

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