sábado, 15 de junho de 2013

VALORIZO O MUNDO MATERIAL E O MEU CORPO, POIS SÃO COMO CÁLICES PARA O ESPÍRITO Não podemos evoluir espiritualmente sem uma plataforma física segura. Um depende do outro. Às vezes, pela formação religiosa que recebemos em criança, achamos, erroneamente, que o Espírito é bom e que a matéria é má; ou que as coisas espirituais são boas, mas o corpo é mau. Na realidade tanto espiritual quanto o material, no seu estado mais elevado, estão destinados a ser um reflexo do divino. A palavra matéria vem do termo em Latim mater, que significa “mãe”. O mundo físico é a mãe porque a matéria é o ventre ou o cálice ao qual o Espírito desce. A matéria é instrumento do Espírito. Ela permite que o Espírito se expresse. A matéria é como uma flauta, e o Espírito é como o sopro. Sem a nossa flauta, o nosso instrumento físico, o Espírito não pode tocar sua canção através de nós. E cada pessoa tem uma canção única esperando para ser tocada. Outra noção errada é a de que, para sermos espiritualizados, precisamos nos tornar alheios ao mundo em que vivemos. Mas a verdadeira espiritualidade não se afasta do mundo; ela imbui o mundo físico com o Espírito. Devemos participar da vida, mas não devemos nos identificar demais com as coisas materiais; se não, nos esquecemos de que somos seres espirituais, e de que a razão de estarmos na Terra. É para expressarmos a espiritualidade de maneira prática, enquanto realizamos nossa razão de ser, e ajudamos o próximo. Em outras palavras, ser realista e prático faz parte da espiritualidade. No nível do chakra da base, aprendemos a nos relacionar com o mundo da melhor forma possível. Sua iniciação é cuidarmos daqueles pelos quais somos responsáveis e não negligenciarmos as nossas obrigações por estarmos “buscando a espiritualidade. Na verdade, a espiritualidade exige que atuemos na arena física. Ela exige que integremos o espírito com a matéria. Ramana Maharshi, um dos maiores mestres da Índia moderna, repreendeu um estudante que queria abandonar o trabalho e a família para servir a Deus, dizendo: “Renunciar não significa dar todo o seu dinheiro nem abandonar a família. (...) Aquele que renuncia de verdade se mistura ao mundo e expande o seu amor para abraçar o mundo inteiro”. É como na fábula de Esopo em que o astrônomo vagava pela cidade à noite estudando as estrelas. Uma noite, enquanto olhava o céu, caiu num poço profundo. Um vizinho, que afinal escutou seus gritos, disse: “Por que examinar o céu, se não consegue nem ver o que existe aqui na Terra?” Outra lição que aprendemos com este chakra, é termos uma atitude positiva em relação ao nosso corpo e cuidarmos bem dele. Quando temos uma postura saudável em relação ao mundo físico e ao corpo, somos melhores parceiros do Espírito. Se queremos cumprir a nossa missão na vida, temos de ser fortes no nível mental, emocional, espiritual e físico. Deus quer que tomemos cuidado com o nosso corpo, quer que escutemos o que o corpo diz e o que deseja. As pessoas têm necessidades diferentes. Seu melhor amigo pode gostar de comer uma sobremesa deliciosa depois do almoço, uma que você passaria o dia inteiro para digerir. Ou ele pode ter facilidade de passar metade da noite acordado, e você, não. Ficar de forma espiritualmente significa cuidar bem de você: ter uma atitude positiva em relação ao corpo, alimentar-se bem, exercitar-se, descansar o suficiente e procurar a ajuda de bons profissionais de saúde sempre que necessário. O motivo pelo qual é importante cuidar do corpo, consiste no fato de que, no âmbito energético, a condição dele, determina, em parte, quanto de energia conseguimos armazenar. Se quisermos ligar uma lâmpada de 110 volts numa tomada de 220 volts, a lâmpada queimará. Da mesma forma, Deus não permite que uma carga de luz de 220 volts passe por você, se o seu corpo só consegue agüentar uma carga de 110 volts. O cuidado com o físico inclui também a base física. A casa e o local de trabalho são extensões e expressões da alma, o cadinho onde construímos a obra da nossa vida. “Cuidar da casa é também cuidar da alma”, diz o terapeuta e escritor Thomas Moore. “Mesmo que tenhamos pouco dinheiro, devemos considerar a importância da beleza no lar”. Quanto mais elevado for o nosso ambiente, mais criativos e realizados seremos. - Será a minha espiritualidade prática? - Sou eficiente com as coisas físicas da vida? Ou tendo a ignorar as necessidades físicas, mantendo a cabeça nas nuvens, ou enterrando-a na areia? - Quando meu corpo mostra sinais de desequilíbrio, faço tudo o que é necessário para voltar ao equilíbrio? - Como posso melhorar meu lar e ambiente de trabalho para encorajar e inspirar minha criatividade? Livro - OS SETE CENTROS DE ENERGIA Elizabeth Clare Prophet

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