quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

INFARTO CEREBRAL, DERRAME CEREBRAL

(acidente vascular cerebral)
Dependendo da região do cérebro afetada ou da extensão da lesão, pode ocorrer paralisia facial e dos membros, comprometimento da fala, etc. A lesão dessa importante região do corpo geralmente limita o indivíduo na capacidade produtiva.
Metafisicamente, essa condição representa o desmoronar do Ser. A pessoa perde seu referencial de vida e fica sem diretrizes para conduzir sua trajetória da existência. Isso pode acontecer com uma pessoa que ocupa uma posição destaque numa empresa ou na sociedade. O poder que ela torna-se uma condição fundamental para sua vida. Ela não sabe viver de outra forma que não seja no comando da situação. Trata-se de alguém que se mobiliza de maneira exagerada extremo, sem reconhecer sua condição interna. Não sabe viver para si, torna-se dependente das condições externas. Aparentemente é alguém que domina, mas na verdade, é dominado pelos afazeres, submisso aos negócios e depende dos outros para poder coordená-los.
Abstem-se de qualquer prazer pessoal pelas obrigações profissionais.Adota uma conduta exemplar, não admite nenhum deslize perante os outros. Quer ser o exemplo para poder continuar liderando. É hábil para dirigir os negócios, sabe coordenar as atividades um grupo de pessoas; no entanto, não possui nenhuma habilidade para lidar consigo mesmo. Tanto que, ao se deparar com a perda do poder, não consegue redirecionar seus objetivos e dedicar-se a outras áreas da vida.
Alguém nessas condições, quando vê seu poder reduzido a nada, perde as coordenadas da sua própria existência. O abalo é tão grande que pode provocar o AVC, deixando sequelas de atrofias físicas; quando não compromete sua própria vida.
Há uma outra condição metafísica que pode causar AVC, infarto cerebral ou derrame. Essa não é tão comum quanto a situação apresentada anteriormente, mas também pode submeter alguém a essa condição física.
Trata-se de pessoas que delegam seu poder a alguém que julgam ter muitos atributos. Elas passam a viver em função de um ídolo. Têm nele o referencial do que é certo e errado. Sufocam sua essência e tornam-se dependentes do outro.
Caso venham a se decepcionar com o mito, conhecendo a outra face daquele que lhes serviu de modelo, ficam tão desorientados que perdem completamente o sentido da vida. Não têm mais em quem se espelhar, nem tampouco sabem olhar para si e conduzir-se pelo próprio senso.
Para mudar qualquer um desses padrões é necessário passar a dirigir a própria vida, seguindo sua própria trajetória. Conduza sua experiência de acordo com seus reais sentimentos. Não se projete no externo, nem tampouco nos outros, ao ponto de perder o senso próprio que norteia suas ações. Lembre-se: na vida tudo é passageiro, só nós somos eternos.

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