sexta-feira, 9 de novembro de 2012
LEGISLAÇÃO MENTAL
Legislação Mental
Assim como na física, química e outras ciências
existem leis que regem os seus funcionamentos, a mente humana também
tem a sua legislação.
Os cientistas têm que recorrer as leis naturais ou
estabelecidas conforme as CNTP (Condições normais de temperatura e
pressão), para que uma experiência seja bem desenvolvida e apresente
resultados qualitativos e quantitativos, a mente também precisa de
normas a ser seguidas para que possamos trabalhar o nosso dia-a-dia.
Afinal, temos um cérebro, regido por uma mente e não sabemos usa-lo.
A Lei da Substituição é uma das fundamentais. Estou
querendo dizer que quando um pensamento indesejável estiver circulando
na nossa mente, basta substitui-lo por outro. Um pensamento você não
pode colocar de lado e pegar outro, como se pega uma coisa, exemplo
uma vassoura e depois a coloca num canto e pega um pano. Na mente,
temos que substituir mesmo e a única maneira é trocar o pensamento
negativo por um pensamento positivo. Se lhe falar: não pense na cor
verde....óbvio já pensou nela, ou não vou mais pensar na cor
verde....ta lá de novo caracterizando o verde na sua mente. Mas se
você começa a observar outros acontecimentos, ouvir música, bater
papos diferentes em relação a este pensamento, você esta o
substituindo por outro. Isto é substituição. Quando os pensamentos
negativos vierem à sua mente, não lute contra eles, mas pense em
alguma coisa positiva, de preferência em Deus. Mas, se isso for
difícil no momento, pense em qualquer idéia positiva ou construtiva.
Às vezes acontece que certos pensamentos negativos
tendem a domina-lo de uma certa forma que não consegue se
desvencilhar. A estes casos costumamos chamar de “crise de depressão,
angustia ou quem sabe raiva”. Em casos assim é bom procurar uma ajuda
amiga para conversar sobre qualquer assunto, menos sobre o que lhe
perturba, ir ao cinema, teatro, praia, ler um livro interessante, ou
procurar uma ajuda profissional: um psicólogo por exemplo. Se você se
sentar para lutar contra a maré negativa, o mais provável é que a
aumente.
Quando se fala em mente, fala-se muito na palavra
relaxamento “é preciso relaxar!” , este é um chavão muito ouvido no
popular, mas tem um grande fundo de verdade. Em toda a atividade
mental o esforço derrota a si mesmo . Pois quanto maior for o esforço,
menor é o seu resultado. No plano físico funciona de outra forma, ao
contrario mesmo: quanto maior o esforço, maior o resultado, mas em
muitos casos as leis da mente são o inverso das leis da matéria.
No físico, quanto mais força você usa na marreta, mais
pedra você quebra com facilidade. O exato oposto ocorre com a mente,
pois qualquer tentativa de pressão mental levará ao fracasso, pois
começa a gerar uma tensão e com isto a mente para de funcionar
criativamente. Quando você tenta forçar as coisas mentalmente,
simplesmente pára o seu poder criativo. Para permitir que a sua mente
volte a ser criativa, deve retirar-lhe a tensão por meio de um
relaxamento consciente.
No processo de relaxamento é que começa a nossa
libertação. A dicotomia espírito e matéria se afastam, dando liberdade
a mente, que é o espírito encarnado. Freud já nos ensinou sobre os
mecanismos da mente humana. Temos o consciente, subconsciente e
inconsciente.
Precisamos trabalhar o lado positivo da nossa mente...
O lado positivo da mente podemos falar que seja a vontade de
fazer e a certeza que fará. Muitos chamam isto de Fé. Se você tiver a
fé do tamanho do grão de mostarda, dirá para o monte se afastar e ele
se afastará. Tudo bem. Mas hoje nós temos a fé raciocinada,
direcionada, pensada, qualificada e quantizada. Temos os mecanismos
mentais, que se tornaram científicos a partir de Freud e Carl Jung.
Estes mecanismos são: Consciente, subconsciente e Inconsciente e da
parte de C. Jung completamos com o Inconsciente Coletivo.
Vamos por etapas:/
Consciente:
"É o estado do aqui e agora", nós temos conhecimento dos
acontecimentos instantâneos e periféricos. Podemos com este
conhecimento resolver muitos problemas.
Subconsciente:
"É o estado passado, mas que podemos ter acesso, lembrar, recordar
com relativa facilidade", é o intermediário entre o consciente e o
inconsciente.
Inconsciente:
“É onde estão localizados todos os conhecimentos adquiridos nesta
vida, e que nós não lembramos mais”.
Ex: Textos de diversos livros, conversas com detalhes que tivemos com
certas pessoas há alguns anos passados, como foi o 13º dia após o seu
segundo aniversário. Realmente estes fatos nós não recordamos, mas
eles estão arquivados em nosso inconsciente. Digo mais. As nossas
vidas passadas também estão em nosso inconsciente. Todas as
experiências vividas e o conhecimento adquirido.
Inconsciente coletivo:
Agora vem a parte mais interessante do nosso inconsciente. O
inconsciente coletivo é a "faculdade" de interligar os inconscientes.
Todos os seres estão interligados inconscientemente. Seres vivos
orgânicos, inorgânicos, enfim tudo se comunica no universo. É uma
grande teia, é uma internet mais evoluída.
Existem mecanismos que buscam disciplinar a nossa imaginação, o nosso
poder mental. Pois todo poder mental tem origem na forma de
imaginação. Temos que aprender a imaginar o nosso desejo para que este
mecanismo fabuloso comece a trabalhar. Ele funciona no seguinte
esquema:
Cs Subcs. Incs
O nosso consciente é o estado do aqui e agora. Estamos querendo
resolver este ou aquele problema e lutamos com o nosso conhecimento
consciente e às vezes subconsciente para resolve-lo e não conseguimos.
Muitos desistem. Mas as informações que ficam no subconsciente
(esquecidos) para determinados problemas são sugados pelo
inconsciente. Neste instante entra em ação o nosso conhecimento
guardado sob centenas de chaves:
O nosso conhecimento inconsciente.
Ai está a Inteligência Universal, nele está a divindade.
Mas como colocar conscientemente o nosso desejo no inconsciente
para que ele se comunique com o inconsciente e este de posse de toda
tecnologia cósmica possa resolver as nossas questões?
Já foi falado: Tenhas fé. E respondem: Mas eu tenho e nada acontece!!!
Geralmente a fé está associada a algo de religioso. Ter fé em
Deus, em Jesus, numa santa ou num santo. É desta forma que as ordens
religiosas tornam-se forte. Mas será que estas "divindades" estão
junto a nós no momento do reclame da fé?
Respondo que de uma certa forma sim, mas não como acreditamos.
O fenômeno da fé é brilhantemente concluído por Allan Kardec,
quando escreveu que a fé deve ser raciocinada. Muitos espíritas ainda
não entendem o que é Fé Raciocinada. A fé raciocinada é quando você
usa os meios racionais, isto é, toma consciência do fato desejado.
Depois, introjeta o desejo no subconsciente, e este se comunica com o
inconsciente, onde é o depositário de toda a tecnologia cósmica. Pois
dentro de nós há um projetista, um arquiteto, um tecelão, um químico,
um matemático, enfim todo o conhecimento aglutinado e pronto para
entrar em ação. Eles tomam a imagem da sua mente e moldam-na segundo
um padrão de vida que proporciona paz, alegria e vitória a você. As
maiores e mais ricas galerias são as galerias da mente, dedicadas à
sabedoria, à verdade e à beleza.
Imagine o seu ideal na vida: viva mentalmente com esse ideal.
Deixe o ideal cativar a sua imaginação perceptiva. Você se moverá na
direção da imagem mental que governa a sua mente. Os ideais da vida
são como o orvalho do céu que passa pelas regiões áridas da sua mente,
refrescando-as e revigorando-as. Com a sua imaginação disciplinada
você pode pairar acima de todas as aparências, a discórdia e a noção
de prova, e imaginação a maneira como as coisas deveriam ser enquanto
compreende o sublime princípio de harmonia que opera através, em e
por trás de todas as coisas. Rejeite a prova dos seus sentidos e
compreenda que o interior controla o exterior. A sua imagem mental é a
realidade, ou o interior, e sua manifestação externa, ou forma, é o
exterior.
No processo de relaxamento, as tensões físicas são quebradas,
e devido a isto, a parte espiritual se coloca mais livre em relação as
correntes que o prendem ao corpo. Este desprendimento faz-se com que
tenhamos além dos 5 sentidos naturais (visão, audição, olfato, paladar
e tato), mais uma condição sensorial: a PES (Percepção
Extra-Sensorial), que nos coloca com condições de telepatia,
premonição, vidência, clarividência e outros mais.
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