segunda-feira, 28 de junho de 2010

Hormônios

Metafisicamente, os hormônios representam as substâncias produzidas pelo organismo resultantes de nossas atitudes. São produtos biológicos resultantes da postura adotada diante dos desafios e circunstâncias do meio. São responsáveis por criar condições corporais compatíveis com o estado interior. Agem como mensageiros bioquímicos, capazes de estabelecer no corpo uma condição propícia àquilo que sentimos.
As glândulas recebem impulsos gerados pelos estados emocionais e respondem a eles, aumentando a produção de hormônios, que irão provocar as reações corporais necessárias para a realização de nossos intentos. Os estímulos biológicos causados pelos hormônios são impulsos geradores das diversas condições orgânicas.
Eles tanto podem inibir quanto estimular um tecido do corpo; depende da ação que o hormônio desencadeia naquele órgão.
O corpo é comandado pelos hormônios. Eles refletem nossas vontades, manifestando-as no organismo. Em virtude dessas ações hormonais, o corpo torna-se o veículo de expressão da alma, o qual possibilita a vida humana.
As ações dos hormônios no corpo são percebidas sob a forma de sensações viscerais. Aquilo que popularmente é chamado de "arrepio", "calafrio", "frio na barriga" geralmente é provocado pelas ações hormonais.

sábado, 26 de junho de 2010

CISTITE

A cistite é uma inflamação das paredes da bexiga. É causada pela invasão de bactérias pelo canal da uretra. Geralmente ocorre após a relação sexual. Os sintomas mais comuns são queimação ao urinar e presença de pus ou sangue na urina.
Quando a cistite for secundária à relação sexual, no âmbito metafísico pode estar associada ao descontentamento com as atitudes que o parceiro tem apresentado na convivência. O descontentamento com o desempenho familiar que o parceiro tem apresentado gera um grau de irritação que é reprimido, provocando a somatização em forma de cistite.
Esse é o fator interno mais frequente nos casos de cistite. De alguma forma a pessoa se sente agredida na intimidade do lar. Geralmente isso ocorre porque ela ainda não aceitou as características do outro. Insiste em mudar o jeito de ser daqueles que compartilham de sua vida afetiva. Por isso, irrita-se com tanta frequência.
E preciso admitir as características de cada um e encontrar ama maneira de não se prejudicar tanto com a postura do outro, evita uma série de intrigas na convivência, bem como frequente desconforto e irritação. E uma questão de respeito ao outro, sem precisar agredir a si mesmo. Para alcançar esse objetivo é necessário administrar alguns detalhes da convivência e proceder de forma a não ser tão afetado pelo comportamento do outro.
O que dificulta à pessoa proceder dessa maneira são suas ilusões e fantasias de ter uma relação ideal. Mesmo se chocando com as diferentes reações do parceiro, insiste em alimentar suas proprias fantasias, passando a viver iludida e constantemente irritada com o outro.

INCONTINÊNCIA URINÁRIA

A incontinência urinária é a incapacidade de controlar a eliminação de urina. Afeta os indivíduos adultos e principalmente os idosos. Pode ser decorrente de alterações anatómicas da função vesico-uretal, lesões nervosas ou distúrbios emocionais.
No âmbito metafísico, as pessoas afetadas por essa condições são aquelas que sempre se contiveram diante das pessoas com que se relacionavam afetivamente. Embutiram sua expressão diante do parceiro ou de um integrante da família. Sempre tiveram medo de se colocar e ser mal interpretadas, provocar discussões ou até brigas. Com isso, viveram longos períodos de sua vida sob constante tensão na convivência familiar.
Quando tinham de pronunciar algo, dar um simples parecer ou manifestar uma vontade, precisavam escolher muito bem as palavras que iam usar, para não ferir a suscetibilidade das pessoas a sua volta.
Sentir-se constantemente ameaçado e viver sob tensão no ambiente familiar, além de tornar a convivência muito dificil, pode provocar alterações fisiológicas do esfíncter urinário, causando incontinência urinária.
A pessoa afetada por essa condição física não conquistou a liberdade no meio familiar, conseqüentemente, não é feliz . Viveu todos os tipos de tensões, raramente conseguiu um espaço para a descontração e alegria.
Nunca é tarde para reflletir acerca do que fizemos de nossa vida, pois sempre é tempo de promover significativas mudanças no nosso comportamento perante os entes queridos. Por temor às reações do outro sempre sufocamos nossas necessidades e escondemos nossas dificuldades.

ENURESE NOTURNA

A emissão involuntária e inconsciente de urina durante o sono é muito frequente nas crianças, sendo considerada normal até os quatro anos de idade. A partir dessa idade, a enurese noturna assume o caráter de distúrbio, pois as funções neurológicas encontram- se perfeitamente capacitadas a controlar os esfíncteres.
No âmbito metafísico, a enurese notuma representa um alívio das tensões reprimidas pela criança durante as atividades diurnas.
As crianças que frequentemente fazem xixi na cama são aquelas que se contêm diante das ocasiões tensas. Elas recalcam seus impulsos e bloqueiam sua força reativa aos episódios mais picantes. Ao receberem uma bronca dos seus pais, por exemplo, ficam caladas, embutindo qualquer reação; mesmo sendo duramente repreendidas, são incapazes de chorar, sufocando o sentimento.
Elas não apresentam muita reação às brincadeiras mais agressivas, nem tampouco aos abalos sofridos na rua ou na escola. O fato delas não manifestarem fortes reações vai acumulando tensões, que são aliviadas durante o sono por meio da enurese.

BEXIGA

A bexiga é um órgão muscular com cavidade interna que serve de reservatório para a urina produzida pelos rins.
Sendo a urina o produto final da filtragem renal que extraiu do sangue as substâncias desnecessárias ao organismo, a bexiga, cuja função é acumular a urina nos intervalos das micções, representa no âmbito metafísico a necessidade dn pessoa desprender-se dos episódios desagradáveis que se sucederam durante a edificação dos laços afetivos com seus entes queridos.
Na trajetória afetiva esbarramos com diversas situações complicadas, tais como a tentativa de alguém em atrapalhar a união com a pessoa amada, os deslizes cometidos por nós mesmos, dos quais nos arrependemos amargamente, ou a conduta do parceiro que nos causou indignação, afetando-nos profundamente, geralmente, no início do relacionamento são vivenciados alguns episódios negativos, no entanto, eles não são suficientes para impedir a união do casal.
Se a relação sobrevive aos transtornos, é que existe também uma série de acontecimentos bons; esses sim merecem ser cultivados em nossa lembrança, pois foram eles os responsáveis por manter o relacionamento com quem amamos. As provas de amor e os bons momentos vividos pelo casal devem ser o principal marco da vida afetiva.
Para aprimorar o relacionamento é necessário que nos despojemos das experiências ruins e cultivemos as ocasiões especiais vivenciadas. As boas lembranças contribuem para fortalecer a união com a pessoa amada. Já o apego aos fatos nocivos enfraquece os laços e reduz a intensidade da vertente do amor que sentimos por alguém.
O simples ato de urinar promove um estado momentâneo alívio das tensões emocionais e psicológicas. Pois essa atividade orgânica de eliminação dos resíduos desnecessários ao corpo sugere um estado interior de despojar das preocupações excessivas que causam tensão e medo em relação aos acontecimentos que nos circundam ou às tarefas que temos para realizar naquele instante.

CÁLCULOS RENAIS

Os cálculos são compostos principalmente de minerais, que geralmente se alojam no interior dos rins. Os menores, porém, deslocam-se para o ureter (tubo que conduz a urina do rim à bexiga) . Eles podem se desenvolver também no interior da bexiga, onde chegam a atingir tamanhos consideráveis.
A presença de cálculos provoca irritações nas paredes do órgão onde estão alojados, predispondo-o às infecções. E comum a presença de sangue na urina. Quando eles se deslocam, dão origem às cólicas renais.
No âmbito metafísico, a pessoa afetada pela formação de cálculo nos rins ou bexiga é alguém com dificuldades para se relacionar. Ela não se desprendeu dos problemas vivenciados nos antigos relacionamentos ou dos que fizeram parte do passado da família; projeta isso naqueles que estão a sua volta, temendo passar por tudo novamente.
Por ter se magoado muito em sua vida afetiva, carrega consigo uma espécie de fantasma do medo de complicações.Para afugentar essa possibilidade, a pessoa fica alerta a tudo o que passa ao redor, criticando a maioria das ações dos outros. O que leva alguém a agir assim é o fato de temer os mesmos transtornos de outrora.
Obviamente a pessoa não tem consciência disso, critica com base nas situações presentes, apegando-se a qualquer gesto do outro. Por mínimo que seja o deslize, já é motivo para duras criticas. Nem sempre fala aquilo que pensa; mesmo permanecendo calada, fica indignada com a conduta dos entes queridos, caso uma pessoa afetada por cálculo renal não tenha o hábito de criticar com frequência, é porque ela está contendo a reprovação daquilo que seus entes queridos fazem.

PROBLEMAS RENAIS

Por trás de qualquer problema renal existe uma pessoa com grande dificuldade para estabelecer vínculos afetivos.
Não se despojar dos conteúdos nocivos da convivência prejudica o relacionamento atual, gerando sequelas que serão projetadas também nas futuras relações.
O processo somático pode ocorrer quando a pessoa está atravessando uma fase ruim de sua vida afetiva. É quando os conflitos internos oriundos do relacionamento ganham uma proporção muito grande no seu ser.
Em alguns casos, as circunstâncias presentes não justificam tamanho abalo emocional, pois o maior problema está na sua mente. A pessoa vê fora aquilo que existe dentro dela mesma, desenvolvendo a mania de perseguição ou o medo de sofrer no amor.
O principal foco desencadeador dos conflitos e perturbações amorosas é a maneira como as pessoas se relacionam. A dependência do outro e a necessidade de apoio figuram entre as principais causas dos problemas afetivos.

PRESSÃO BAIXA

A pressão baixa é caracterizada pelo comportamento de fugir dos acontecimentos, inconscientizando as situações conflitantes. As pessoas afetadas pela pressão baixa, sempre que se deparam com episódios difíceis negam-se a enfrentá-los, querem esquecer que estão passando por tais problemas.
São derrotistas e sentem- se incapazes de superar alguns obstáculos do cotidiano. Não têm suporte emocional para lidar com as confusões do meio. Frustam-se com facilidade, principalmente quando algo sai diferente daquilo que imaginam.
A maioria dos acontecimentos inusitados provoca-lhes muita tensão, ficam confusas e embaraçadas diante dos problemas da vida pessoal. Decepcionados, recorrem ao isolamento; evitam até tocar no assunto para não sofrer ainda mais. Essa condição diminui sua capacidade de deixar fluir seus sentimentos.
A sobrecarga das tensões acumuladas provoca um desejo de abandonar a situação, para não se deparar mais com as confusões. A queda de pressão pode chegar ao ponto de causar desmaios. A perda da consciência é uma condição oportuna, para a pessoa não assumir suas responsabilidades frente aos conflitos , da convivência. Esse estado proporciona a sensação de que o problema desapareceu; mas, na verdade, a ausência da consciência não poupa as pessoas daquilo que elas têm para resolver em suas vidas.

PRESSAO ALTA

No âmbito metafísico, as pessoas que sofrem de elevação na pressão arterial geralmente vivem cercadas de problemas.
Para fugir ao desconforto provocado pelas situações mal resolvidas, apelam para o trabalho, assumindo uma sobrecarga de atividades.
Quando não existe essa possibilidade, ou seja, não têm o que fazer, elas começam a se preocupar com os problemas dos outros. Querem encontrar soluções para os conflitos alheios, dexando de lado suas próprias dificuldades. Vale lembrar que a solução de qualquer problema está dentro da própria situação, nunca fora dela. Portanto, não adianta mobilizar-se para o mundo lá fora achando que as coisas ruins no seu meio vão desaparecer. Não encarar de frente os problemas faz com que permaneçamos cercados por eles e distantes das soluções. As soluções começam a surgir na medida em que vamos desvendando o emaranhado que nos cerca. Conforme vamos conhecendo a real problemática, começam a surgir ideias e alternativas para melhorar a situação.Focar a atenção para as complicações aumenta a chance de solucionar aquilo que nos aflige. Somente assim fortalecemos nossas bases emocionais. Estar bem interiormente é fundamental para sermos bem- sucedidos, realizados e felizes.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

CALOS NAS CORDAS VOCAIS

REVOLTA E ASPEREZA NA FORMA DE FALAR

O enrijecimento das cordas vocais reflete a postura interior de forçar a voz para impor autoridade, exercer o poder e dominar o assunto ou aqueles que estão ao seu redor. A insegurança ou falta de argumentação leva a pessoa a tentar ser persuasiva na comunicação forçando exageradamente a voz.
Essa condição também provoca a rigidez na maneira de falar, pronunciando palavras agressivas e reprimindo a ternura na expressão verbal. Quer fazer-se de "durão" para impressionar os outros e não demonstrar suas fraquezas.
A falta de firmeza interior ou de competência faz com que a pessoa tente impor respeito por meio da voz. Vale lembrar que o respeito é adquirido pela postura e não aos berros. Por isso, procure preservar uma boa condição emocional em lugar de forçar a expressão verbal para obter o poder e controle da situação.
A revolta e a indignação, quando expressas pela via oral, em forma de grosserias e estupidez, são um fator metafísico desencadeador da calosidade nessa região do corpo.

GAGUEIRA

INCAPACIDADE DE FALAR POR SI
TOLHER-SE NA EXPRESSÃO

A gagueira é de fundo puramente psicológico, geralmente causada por traumas emocionais.
A pessoa que gagueja não se solta nem é espontânea numa conversa, reprime seu fluxo de expressão. Não se sente em condições de falar e, quando o faz, é com muita dificuldade.
Uma das causas da gagueira é a omissão dos sentimentos, que provoca a inibição e o constrangimento perante os outros. E muito difícil para quem gagueja falar de si, daquilo que sente e tem vontade. Não expõe abertamente suas reais necessidades. Além de sua dificuldade em verbalizar, é também muito subjetivo, não vai direto ao assunto, faz rodeio para falar algo que lhe diz respeito.
A subjetividade origina-se no fato de o gago acreditar que os outros não irão compreender aquilo que deseja transmitir. Para ele, dizer uma só vez não é suficiente, precisa explicar bem para reforçar suas idéias. Essa atitude demonstra insegurança, que é característica de quem não confia plenamente em si e na capacidade de transmitir seu ponto de vista. No tocante ao tema abordado, a pessoa que gagueja pode até estar bem informada, mas vai gaguejar por falta de confiança em si mesma.

DISFUNÇÕES DA FALA

CONTENÇÃO DOS IMPULSOS

Os problemas nas cordas vocais afetam as pessoas reprimidas, que castram seu direito de expressão. Não se sentem em condições de defender-se e de expor seu ponto de vista. Mostram-se tímidas, mas na verdade são oprimidas.
Por trás da aparente timidez existe uma grande dose de orgulho. A pessoa não se integra na situação, esconde-se atrás do silêncio. Evita se expor para não correr o risco de ser ridicularizada.
Dentre as dificuldades da fala, destacam-se a gagueira, os calos nas cordas vocais, a perda temporária da voz e a rouquidão.

VOZ

VIA DE EXPRESSÃO DO SER

A laringe é considerada o órgão da voz, pois, na mucosa que reveste a cartilagem da laringe, encontram-se as aberturas conhecidas como cordas vocais. A voz é produzida pela vibração causada nas cordas vocais durante a passagem do ar entre elas. Embora a língua, os lábios, os dentes e o palato contribuam bastante para modificar os sons, não são eles os responsáveis pela produção da voz. Isso se dá no interior da laringe, na caixa da voz.
A laringe correlaciona-se metafisicamente com a auto-expressão. Por ser também responsável pela verbalização, associa-se à nossa expressão na vida. Falar acerca do que sentimos ou pensamos favorece o bom funcionamento da laringe.
A palavra tem o poder de transformação, possibilita urna série de mudanças na vida da própria pessoa e daqueles que estão à sua volta. Por outro lado, a palavra pode tornar-se um meio de destruição, tanto de quem fala quanto de quem ouve. Às vezes, uma palavra é suficiente para enaltecer ou arrasar a pessoa.
A voz é o veículo de manifestação do ser, a porta de expressão dos sentimentos e a assinatura dos pensamentos.
A palavra é o compromisso que assumimos perante os outros. Embora o pensamento tenha uma considerável força, a palavra tem o poder realizador. Se for bem empregada, produz excelentes resultados na vida. E com ela que os homens se relacionam, fazem a história e mudam os hábitos.

ENGASGO

SER SURPREENDIDO POR COISAS QUE VÊM ATRAVESSADAS

O sintoma mais freqüente da perturbação no funcionamento da laringe ocorre quando você se engasga. Isso é provocado ao engolir os alimentos e até mesmo a saliva, que ao passar pela epiglote, que exerce a função de válvula, ela não se fecha totalmente, provocando o engasgo, que obstrui temporariamente a região da garganta.
Pode observar: no momento do engasgo, você viu ou ouviu algo que chocou e não houve nem tempo de selecionar direito as informações recebidas. São opiniões que surgem atravessadas e o deixam abalado. A perplexidade diante da situação provoca o desvio natural dos alimentos ingeridos. Em vez de seguirem para o esôfago, eles penetram indevidamente no interior da laringe, fazendo você engasgar.
Como é possível engasgar com a própria saliva? Quando isso ocorre, é que você foi surpreendido por pensamentos ou suposições totalmente contrárias ao que gostaria. Por exemplo, imaginar algo agradável e de repente vir à sua cabeça algum pensamento contrário, como "Não é nada disso", levando por terra tudo aquilo que você estava imaginando.
Só engasgamos quando não estamos seguros em relação ao que sentimos, porque, se estivéssemos, não nos incomodaríamos com o que os outros falam ou com algo que se mostra contrário à nossa vontade. Ficar abalado por qualquer motivo, mesmo que seja por alguns instantes, demonstra falta de apoio nos conteúdos interiores.
A dificuldade no discernimento é o fator metafísico que afeta as funções da laringe. Para ter um bom discernimento, é necessário saber distinguir o que você sente daquilo que os outros pensam; ter respeito próprio, firmeza de caráter e não se abalar pelas picuinhas que surgem por parte daqueles que o cercam.

ÚLCERA

NÃO SE PERMITE FALHAR NEM COMPARTILHAR OS PROBLEMAS
AGRESSIVIDADE SUFOCADA

A úlcera é uma perfuração da mucosa do estômago causada por inflamação, desintegração ou necrose (morte patológica das células) que progressivamente lesa a parede estomacal.
A formação de Úlceras gástricas está diretamente relacionada ao fato de a pessoa se corroer por dentro. Sua tendência básica é introjetar suas emoções em vez de exteriorizar o que sente. Toda a irritação provocada pelas situações externas não expressas provoca o aumento excessivo na secreção de ácidos, que, não tendo alimento a ser digerido, agridem as paredes do estômago.
É notório o profundo grau de irritação em que a pessoa vive. Ela se sente pressionada pela situação, não se julgando boa o bastante para expressar-se livremente na vida. Tem medo de encarar de frente os fatos e se expor com naturalidade. Exige muito de si, quer ser auto-suficiente, não se permitindo errar.

GASTRITE

ATIVIDADE MENTAL PROPORCIONALMENTE MAIOR AOS FATOS

Gastrite significa inflamação do estômago. A rigor não existe uma doença com o nome específico de gastrite, já que. uma ampla variedade de agentes irritantes pode produzir a inflamação no estômago. Esse termo é comumente usado para explicar queixas triviais, como azia, queimação do estômago e perturbação da digestão, sem provas clínicas ou anatômicas válidas. Na ausência dessas provas, muitos casos de gastrite são na realidade esofagite ou úlcera gástrica.
Dos problemas gástricos, a gastrite é um dos primeiros sintomas a se manifestar. Seu surgimento está associado à postura interna do indivíduo de engolir as emoções básicas e ficar imaginando e argumentando os fatos na esfera mental.
A pessoa não apresenta habilidade para lidar com seus aborrecimentos de forma consciente. Ao contrário disso, adota atitudes extremistas diante de conflitos que lhe provocam raiva. A atitude mais comum do indivíduo frente a alguma situação é engolir seus sentimentos ou exagerar em sua agressividade. Seja qual for a maneira com que age, provoca um aumento na secreção dos sucos gástricos, que afetam as paredes do estômago.

SUCO GÁSTRICO

RESPOSTA MENTAL ÀS SITUAÇÕES DA VIDA

Suco gástrico é um líquido claro, transparente e altamente ácido, capaz de alterar a estrutura molecular dos alimentos, adequando-os à absorção orgânica. Sua secreção ocorre nas glândulas secretoras do estômago que estão em atividade contínua, sob a influência de fatores nervosos, químicos e hormonais. Esses fatores podem estimulá-las ou inibi-las. Assim, a composição do suco gástrico varia de acordo com os estímulos recebidos.
A atividade das glândulas secretoras está diretamente relacionada com a disposição da pessoa em receber as idéias e os fatos da vida. A incapacidade de assimilação, bem como o medo das situações novas, influencia na diminuição da secreção dos sucos gástricos, que são indispensáveis para o processo digestivo. Assim sendo, a pessoa tem uma digestão lenta e problemática.

DIGESTÃO

ELABORAÇÃO E ACEITAÇÃO DOS ACONTECIMENTOS

O alimento fornece os nutrientes essenciais para as atividades corporais. E o combustível muscular.
As substâncias alimentícias somente podem ser assimiladas pelo organismo após sua transformação em constituintes mais simples e solúveis. Essa transformação, denominada digestão, compreende processos mecânicos e químicos, nos quais interferem mecanismos nervosos e hormonais.
A digestão está relacionada na metafísica com a maneira como digerimos as situações da vida. Nossa condição interna, que envolve os conceitos e valores adquiridos, é a principal condição de assimilação da vida. Esses aspectos determinam nossa disposição para aceitar as situações.
Quando se vive de bem com a vida e as situações, por mais que não sejam de nosso agrado, vive-se em harmonia interna e mantém-se uma boa digestão.
A vida nem sempre se faz exatamente de acordo com o que queremos no consciente. Ela é, sim, o reflexo daquilo que criamos e não o que idealizamos para nós. O que você vê à sua volta é condizente com sua realidade interior.

HÉRNIA DE HIATO

CULPAR-SE PELA SITUAÇÃO ATUAL

A palavra hiato significa espaço ou abertura. A hérnia de hiato é o surgimento anormal de saliência no hiato esofagiano, que é a passagem entre o esôfago e o estômago, através do diafragma. Pode provocar sangramento oculto ou hemorragia maciça.
Esse quadro orgânico surge na pessoa que se sente sobrecarregada por alguma situação que precisa "engolir". Fica tensa e com raiva porque resiste ao processo e ao mesmo tempo se pune pelo desenrolar dos fatos que provocaram a situação que está vivenciando.
Normalmente os problemas que a pessoa está atravessando na época que surge a hérnia de hiato foram desencadeados por alguma circunstância que ela não aceita. Sentindo-se responsável, pune-se pelo que está acontecendo. Isso pode ocorrer numa pessoa que sempre teve uma vida muito ativa e independente e é abatida por alguma doença que a deixa impossibilitada de manter o mesmo ritmo, tendo que se afastar do trabalho e depender dos outros; ou algum rompimento de relacionamento que não ficou bem resolvido internamente. Além de dar origem à sua situação presente, desenvolveu mecanismos de autopunição, que é uma das causas dessa disfunção orgânica.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

DIMENSÕES DE CONSCIÊNCIA

O modelo a seguir com os vários níveis de consciência que vivemos concomitantemente, nos foi passado pelo Arcanjo Ariel, que nos fornece uma forma de melhor interpretar cada uma dessas dimensões. Ele as divide em três blocos a seguir:
Âmbito da Criação Mais Densa
3ª dimensão
4ª dimensão
Âmbito da Criação Intermédia
5ª dimensão
6ª dimensão
7ª dimensão
8ª dimensão
9ª dimensão
Âmbito da Criação Mais Alta
10ª dimensão
11ª dimensão
12ª dimensão
Âmbito da Criação Mais Densa
3ª dimensão - Os corpos físicos existem na 3ª dimensão, baseados na matéria física.
4ª dimensão – Trata-se do plano astral, baseado nas emoções. Estas duas dimensões constituem o que denominamos o Âmbito da Criação Mais Densa. Estas são as dimensões nas quais se desenrola o jogo da separação; só aqui é possível manter a ilusão do bem e do mal, o sentir-se separado, tanto do ESPÍRITO, como uns dos outros. E os seres humanos tornaram-se peritos nisto! Este jogo da separação foi muito bem sucedido, mas chegou o momento de dar o apito final; é por isso que este planeta está num estado de ascensão. Neste momento, a Terra encontra-se vibrando na zona superior do plano astral, muito perto da fronteira com a 5ª dimensão, a do Corpo de Luz. Como parte do processo de ascensão, em breve estas duas dimensões mais densas vão ser absorvidas pelas dimensões mais elevadas e deixar de existir.
Âmbito da Criação Intermédia
5ª dimensão – Esta é a dimensão do Corpo de Luz, na qual sabemos que somos Mestres e seres multidimensionais. Aqui, nos tornamos seres completamente orientados pela espiritualidade. Muitos de nós que aqui estamos nesse lindo planeta azul já viemos desde este ponto, para nos convertermos em Trabalhadores de Luz.
6ª dimensão – Contém as matrizes dos padrões do ADN para todos os tipos de espécies da criação, incluindo as da humanidade. Nela também estão armazenados os idiomas da Luz. Esta dimensão é constituída, essencialmente, por cores e tonalidades. Trata-se da dimensão onde a consciência cria através do pensamento. É um dos locais onde trabalhamos durante o nosso período de sono. Nesses momentos em que estamos fora de nossos corpos físicos, pode ser difícil compreendermos o porque de não estarmos num corpo, a menos que escolhamos criar um. Quando vibramos a partir desta dimensão somos como pensamentos vivos. Criamos através da nossa consciência, mas não temos, necessariamente, veículos para elas.
7ª dimensão – Esta é a dimensão da criatividade pura, a da luz pura, a da tonalidade pura, a da geometria sagrada pura e a da expressão pura. É um plano de infinita refinação.
8ª dimensão – Este é o plano da mente grupal, onde entramos em contato com o que temos de mais sublime. Caracteriza-se pela perda do sentido do “EU”. Quando viajamos multidimensionalmente é aqui que temos os maiores problemas para mantermos a nossa consciência unida, em função de deixarmos de ser “EU” para passarmos a ser NÓS, ou seja, passamos a viver com objetivos de grupo. Assim, poderá parecer-nos como se tivéssemos adormecido ou ficado em branco ou ainda visualizarmos um imenso branco cintilante.
9ª dimensão – Com base nesse esquema que aqui usamos, é o plano da consciência coletiva dos planetas, dos sistemas de estrelas, das galáxias e das demais dimensões. Também aqui é muito difícil manter a consciência do “EU”. Aqui somos tão imensos que tudo é “TODOS”! Imaginemos que somos a consciência de uma galáxia: nós somos cada forma de vida, cada estrela e planeta e cada mente grupal de cada uma das suas espécies! Caso venhamos a visitar essa dimensão nos será muito difícil manter a nossa consciência.
Âmbito da Criação Mais Alta
10ª dimensão – Esta é a fonte dos Raios, o lugar daqueles a quem chamamos Elohim. É aqui que a Luz se diferencia. É desse nível de consciência que têm origem os planos da Criação, enviados para os níveis do Âmbito da Criação Intermédia, ou seja, da 5ª à 9ª dimensão. Aqui, poderemos ter um sentido do “EU”, embora muito diferente daquele a que estamos habituados na Terra.
11ª dimensão – Esta é a dimensão da realização da Luz, quer dizer, o ponto antes da Criação, a de um estado de expectativa delicioso, similar ao instante que precede um espirro ou um orgasmo. É o âmbito do Arcanjo Metraton, dos demais Arcanjos e do Akáshico Superior para este sistema da Fonte, isto é, os registos akáshicos para os planetas e as galáxias, tal como para a totalidade deste sistema da Fonte. Nós estamos num dos muitos sistemas da Fonte; portanto, o que aqui é descrito por Ariel, é apenas um dos muitos sistemas da Fonte; Ariel nos diz que se formos a outros sistemas estelares, experimentaremos coisas completamente diferentes. Ele nos diz que enquanto Arcanjo, a sua base é esta 11ª dimensão. Ariel nos diz que vem até nós como mensageiro e salienta que é esse precisamente, o significado da palavra Arcanjo. Ser mensageiro é uma das suas funções, diz ele, dado que tem muitas outras: a de Elohim, por exemplo, mas essa não pode ser descrita por palavras.
Nesse momento você pode estar surpreso, mas, temos mesmo muitos tipos de tarefas e dentro de uma mesma mônada energética vivemos muitas realidades ao mesmo tempo. Aqui e em infinitas outras organizações estelares.
12ª dimensão – Esta é a dimensão do Ponto Único, na qual a totalidade da consciência se reconhece a si mesma na unicidade completa com Tudo O Que É. Não existe qualquer separação. Se sintonizarmos este décimo segundo nível, saberemos que somos completamente unos com o TODO, com a Força Criadora. Não voltaremos a ser os mesmos porque, desde que tenhamos experimentado a Unicidade, jamais poderemos continuar a sustentar o mesmo tipo de separação.
O ESPÍRITO cria a ilusão de separação apenas até à 7ª dimensão. À medida que a frequência se eleva, as diferenças perdem todo o significado e tudo passa a ser “ESPÍRITO”. Existe uma banda de frequência definida em todos estes níveis que atua como um meio unificador, como uma frequência comum, tal como se fosse um canal público de uma rádio. Porém, além de podermos comunicar através dela também podemos ser através dela! Se nivelarmos a nossa consciência com a frequência desta Banda da Unicidade, experimentaremos a unidade completa com Tudo O Que É. Esta banda também é conhecida como Banda Crística; emana do nível Crístico, emitindo sub-harmônicas para o interior de todos os planos mais densos. A energia no nível Crístico é a nossa energia; é o nível em que atuamos como Seres Crísticos, acima da separação. Por uma questão de conveniência, costumamos chamar a esta função: Oficina de Cristo. E, na história da Terra, ela manifestou-se diretamente em forma humana, à parte dos níveis do ESPÍRITO. Estas manifestações ficaram conhecidas como Quetzalcoalt; Hiawatha, Lao-Tsé, Krishna, Buda e Jesus. Todos eles foram projeções diretas da Banda da Unicidade e surgiram em distintos pontos da História para alterar o rumo dos acontecimentos, recordando à humanidade a sua Unicidade. Também usamos o nome de Sananda para descrever a Coletividade Crística.
Então é isso! Dimensões são frequências nas quais experenciamos os nossos aprendizados, enquanto Seres de Luz. Na medida em que sutilizemos nossos pensamentos, positivando-os, elevamos nossa energia em uma ou em algumas oitavas de luz e, se estivermos atentos aos nossos pensamentos nesses momentos, conhecemos a unicidade e deixamos de ter dúvidas a esse respeito.
Nesses momentos é como se entrássemos em um elevador que nos levasse diretamente ao nível superior: rápido, direto e eficaz. E, no momento em que a porta abre-se, uma imensa onda de amor banha-nos completamente.
Luz em sua vida!
Palermo - Mago da Luz

SÓCRATES X JESUS

É notável a semelhança entre o conteúdo desta sentença de Jesus com a máxima adotada por Socrates, e que emprestada do pórtico do Templo de Apolo, em Delfos: “Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo”. De igual forma, outro grande mestre do espírito humano, Buda, dizia que só o conhecimento de si levava à iluminação, do mesmo modo que Láo-Tse dizia que apenas o conhecimento da ordem dentro de si levava à compreensão do Tao. Da mesma forma, os órficos falavam do processo evolutivo como uma tomada de consciência de que somos deuses por sermos filhos de Deus. Apenas não temos nem a percepção, nem a consciência disso.

ARISTÓTELES E PLATÃO

Aristóteles é considerado o “pai” da metafísica. Um detalhe interessante na figura que podemos observar são as mãos, tanto de Aristóteles, quanto de Platão, veja que a mão de Aristóteles está voltada para baixo, representando sua crença em relação a realidade, e a mão de Platão para cima, ou seja, o mundo das idéias.

RINITE

ABALAR-SE PELAS CONFUSÕES DO AMBIENTE
NÃO SE PERMITIR ERRAR
ADOTAR UM COMPORTAMENTO EXEMPLAR
Inflamação da mucosa nasal, decorrente da ação de vírus, bactérias ou alérgenos.
Dentro de uma visão metafísica, a rinite está relacionada com o fato de a pessoa se abalar pela atmosfera do ambiente em que vive. Ela se irrita facilmente por qualquer coisa que acontece à sua volta, principalmente com a forma de os outros pensarem e agirem.
Numa fase de instabilidade financeira da família, atritos no lar e risco de separação dos pais, ocorre uma série de perturbações. Isso provoca medo e insegurança em relação ao futuro. Situações dessa natureza afetam qualquer pessoa. No entanto, aquele que tem rinite é quem mais sofre as conseqüências emocionais. A desestabilização interior reflete no corpo, tornando as fossas nasais vulneráveis às inflamações.

GRIPE OU RESFRIADO

CONFUSÃO INTERIOR
DESPREPARO PARA LIDAR COM AS MUDANÇAS
FALTA DE CONFIANÇA NO NOVO

A rigor não existe na medicina uma doença chamada gripe. Esse termo é comum para designar um resfriado. O resfriado é um processo infeccioso das vias aéreas respiratórias superiores causado pelo vírus "influenza". Esse vírus não se restringe ao nariz, difunde-se por toda a circulação, provocando cansaço, indisposição e fadiga muscular.
Os casos de gripe geralmente ocorrem durante algum tipo de mudança. Podem não ser transformações significativas, basta ser uma situação inusitada, em que você se atrapalha para adaptar-se a nova dinâmica, ou ainda a simples perspectiva de mudança que o deixa amedrontado.
A maior agravante nessas situações é o apego ao passado.
Além dos casos individuais de gripe, existem fases em que ela se torna coletiva. Obviamente o contágio e os fatores climáticos favorecem a epidemia, no entanto não se pode negar os fatores internos de cada pessoa, haja vista existirem nessa mesma época crises que afetam a sociedade desencadeando o mecanismo interior, que determina a vulnerabilidade metafísica para a gripe. Trata-se de períodos em que o negativismo social torna-se contagiante. Isso ocorre em face de alguma transição social, política ou econômica, que provoca a instabilidade e, conseqüentemente, uma série de dúvidas, medos e incertezas na população.

DOENÇA

Se você apresenta algum problema físico, é importante perceber qual aspecto da vida está deixando de fluir adequadamente. A doença é a manifestação dos conflitos interiores. Antes de ocorrer a somatização, a pessoa apresenta problemas de ordem emocional, como angústia, depressão, medo, etc. Essa condição interna é um aviso de que sua atuação na vida é inadequada a seu temperamento. Ela acusa a postura embaraçosa de alguém que está se boicotando em favor dos outros e se desviando de seu verdadeiro ser. Esse mecanismo existe para alertar e não para castigar. Desse modo você poderá perceber o mal que está fazendo para si mesmo. A partir do momento que há um reposicionamento interior, resgata-se a harmonia e conseqüentemente a saúde.
É você quem cria as condições propícias à manifestação das doenças. Da mesma forma, você também tem a capacidade de destruí-las e sarar. Talvez seja difícil conceber que você é a causa dos distúrbios da saúde, pois aprendeu erradamente que o corpo fica doente sem a sua participação. A metafísica vem mostrando que cada um é responsável por tudo que acontece em seu corpo.
Uma vez já somatizada a doença, é preciso ter o acompanhamento médico para restabelecer o físico. Paralelamente ao uso de medicamentos, é necessário mudar as atitudes inadequadas que causam prejuízos emocionais e físicos.
Os remédios tratam o físico, fortalecem temporariamente o corpo e eliminam os sintomas. Mas, se você não mudar a condição interna que está gerando a doença, ela surge em outra área do organismo.

CONSCIÊNCIA E RESPONSABILIDADE

A consciência é um processo individual. Cada um vive suas próprias experiências de acordo com seu conhecimento. À medida que nos desenvolvemos interiormente, ampliamos os horizontes e assumimos maior responsabilidade sobre nossos atos.
Responsabilidade é o poder de você ser você mesmo, de responder por suas habilidades, é dar o melhor de si. A vida não exige mais do que você pode fazer. Estar no seu melhor é agir de acordo com seus potenciais.
O que vem a ser o seu melhor? E aquilo que você já experienciou. Não se trata apenas de concepções psíquicas ou um simples aprendizado. E mais que isso, refere-se a uma prática adquirida no exercício da vida. É a melhor maneira encontrada para proceder numa situação. E o mais adequado à sua condição emocional, por isso gera harmonia e bem-estar.

HEREDITARIEDADE

Na concepção metafísica, o corpo humano é organizado pela consciência não desperta. O ser possui intrínseca na alma uma estrutura organizacional das células desde sua formação embrionária. A metafísica admite, porém, que todas as pessoas herdam uma carga genética que indubitavelmente é necessária para a constituição biológica. No entanto, o que determina as características fisiológicas são os fatores existentes no âmago do ser. São aproveitados os genes compatíveis com a constituição interior para estampar no corpo as particularidades da alma. A mutação genética é determinada pelas condições do espírito reencarnante. O princípio da reencarnação altera consideravelmente as afirmações prematuras dos pseudocientistas. Entre as pessoas da família existem profundas afinidades, a começar pelo fato de estarem juntas na trajetória de vida. Os fatores em comum também estão expressos no corpo, revelando que possuímos semelhantes características na constituição emocional. Essa afinidade existe tanto nos conteúdos positivos — como semelhantes habilidades e potenciais — quanto nos fatores negativos que se apresentam em forma de doenças hereditárias ou congênitas.
Um dos fatores que fundamentam a teoria metafísica é que nem todos os filhos de pais diabéticos, por exemplo, irão desenvolver essa doença. Se a hereditariedade fosse o fator determinante, todos os filhos desenvolveriam as mesmas doenças, mas não é isso que acontece. As exceções demonstram que existem os fatores individuais somando com os genéticos para determinar as condições físicas.
Desse modo, compreende-se que não somos vítimas das informações genéticas. Não são elas as únicas responsáveis pelo aparecimento das doenças herdadas ou de má formação, mas sim nossa condição inata, que nos atrai a uma família geneticamente compatível e que possibilita estampar no corpo as marcas condizentes com nossa própria estruturação interna. Ao longo deste estudo vamos encontrar uma série de doenças, cujas causas orgânicas são atribuídas à genética. Serão feitas leituras das causas metafísicas dessas doenças, independentemente da forma como elas se originaram, haja vista existir sempre uma condição pessoal de responsabilidade do próprio doente, mesmo nas patologias congênitas. Enfim, a genética deixa de ser o único vilão de algumas enfermidades, e você se torna cada vez mais responsável por seus próprios infortúnios.

CONSCIÊNCIA METAFÍSICA

Ao adquirir a consciência metafísica de uma disfunção orgânica, você obtém um importante recurso para a reorganização do mundo interno. Essa reformulação irá refletir no ambiente externo, criando uma nova condição de vida, principalmente no corpo, em forma de saúde e vitalidade.
Se por um lado a consciência metafísica tira todos os seus álibis para justificar seus próprios infortúnios, por outro resgata seu poder de alterar as condições desagradáveis da vida, bem como o de reconquistar a saúde do corpo.
Resgatar a saúde representa voltar a fazer seu melhor e aceitar com modéstia e boa vontade o que você é. Terá portanto que aprender a confiar em si e a ter a coragem de ser você mesmo diante das expectativas e cobranças do mundo.

SISTEMA DE INTEGRIDADE

O sistema de integridade seleciona o material que chega ao subconsciente e só deixa tornar-se realidade aquilo que é considerado seu melhor. Ele é o preservador da evolução e dos objetivos da vida em nós.
Estamos protegidos de nossa ignorância, mas não daquilo de que temos consciência.
Nossa idéia da melhor maneira de ver ou fazer as coisas vai evoluindo com nossas experiências. A cada dia sabemos fazer melhor as coisas. Quando fazemos uma coisa que é nosso melhor meio de fazê-la segundo nossa relativa inteligência, o sistema de integridade procura criar realidades baseado em nossos melhores padrões, mesmo que a nossa ação seja negativa. Exemplo disso é a pessoa que pragueja e se queixa como forma de reagir àquilo que acontece e de que ela não gosta. Para ela, essa é a melhor maneira de agir, pois ainda não aprendeu a fazer melhor. Em vez de o subconsciente materializar negatividades, ele sofre a ação do sistema de integridade e este seleciona padrões positivos para materializar, porque praguejar é o melhor da pessoa e ele reproduz o melhor.
Em outras palavras: se você faz seu melhor, o subconsciente materializa o que você padronizou como o seu melhor. Mas se você, movido por escutar os palpites alheios, resolve agir de uma maneira que não é o seu melhor, então o sistema de integridade vai retrair-se e algo proporcional ao que você está crendo naquele momento se materializará. O seu melhor o protege.
O seu melhor é classificado pelas experiências que você viveu e nunca pelo que você aprende teoricamente. Você pode ter uma cabeça cheia de moral e valores aprendidos filosoficamente, mas eles nada têm a ver com o seu melhor. É necessário que você tenha sentido de corpo inteiro um pensamento para que ele seja reconhecido como o melhor.

CORPO X EMOÇÕES

O corpo acusa o modo como estamos lidando com os acontecimentos. Cada parte dele reflete uma emoção. Todas as alterações metabólicas têm sua origem nas atividades mentais. Nesse paralelo entre o físico e o mental, você vai compreender que suas atitudes determinam a saúde física bem como sua condição de vida.
Resumidamente, emoção é a resposta aos estímulos mentais que atingem o baixo ventre emitindo ondas cíclicas que sobem. Sentimentos, por sua vez, são vibrações emitidas do peito, também fruto das atividades mentais. De acordo com a maneira como estamos respondendo às situações da vida, temos uma afetividade saudável ou não. Saúde existe quando pensamos e agimos em concordância com nossa natureza individual ou nosso temperamento. Entretanto, se estivermos em desacordo, criamos conflitos que perturbam nossa estabilidade afetiva que se manifestam no corpo como desequilíbrio ou sintomas.

O PROCESSO RESPIRATÓRIO

O processo respiratório expressa a capacidade de absorver e se expor, ao âmbito da troca, do dar e receber. Se a pessoa lidar bem com isso em sua vida, seu sistema respiratório será saudável. Porém, se tiver uma relação problemática entre ela e o mundo, isso irá refletir nesse sistema, provocando alguma doença. De acordo com a doença respiratória, pode-se compreender melhor as complicações internas nessa área da vida.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

METAFÍSICA

Metafísica (do grego μετα [meta] = depois de/além de/ entre/ através de e Φυσις [physis] = natureza ou físico) é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo. O saber, é o estudo do ser ou da realidade. Se ocupa em procurar responder perguntas tais como:
O que é real ( realidade)? O que é natural ( naturalismo)? O que é sobre-natural (milagre)? O ramo central da metafísica é a ontologia, que investiga em quais categorias as coisas estão no mundo e quais as relações dessas coisas entre si. A metafísica também tenta esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade, e possibilidade.
A grande maioria das pessoas atribui à sorte, ao azar, ao acaso ou a um poder superior a causa e o comando de tudo que lhes acontece na vida. Com isso, jamais procuram verificar a verdade sobre os fatos. Elas preferem optar por uma atitude conformista ou comodista, alimentando uma postura interna de vítimas que as faz sentirem-se coitadas.
Acatar a consciência metafísica é abandonar o pretexto de atribuir ao externo suas frustrações internas; é reconhecer em si mesmo o referencial manifestador que cria a realidade, atraindo para si tudo de bom ou ruim que lhe acontece na vida.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

SOMBRA

Quando o inconsciente a princípio se manifesta de forma ou negativa ou positiva, depois de algum tempo surge a necessidade de readaptar de uma melhor forma a atitude consciente dos fatores inconscientes – aceitando o que parece ser uma “crítica” do inconsciente.
Através dos sonhos passamos a conhecer aspectos de nossa personalidade que, por várias razões, havíamos preferido não olhar muito de perto. É o que Jung chamou “realização da sombra” para esta parte inconsciente da personalidade porque, realmente, ela quase sempre aparece nos sonhos sob uma forma personificada.

A sombra não é o todo da personalidade inconsciente: representa qualidade e atributos desconhecidos ou pouco conhecidos do ego – aspectos aqui pertencem sobretudo à esfera pessoal e que poderiam também ser conscientes. Sob certos ângulos a sombra pode igualmente, consistir de fatores coletivos que brotam de uma fonte situada fora da vida pessoal do indivíduo.

Quando uma pessoa tenta ver a sua sombra ela fica consciente (e muitas vezes envergonhada) das tendências e impulsos que nega existirem em si mesmo, mas que consegue perfeitamente ver nos outros coisas como o egoísmo, a preguiça mental, a negligência, as fantasias irreais, as intrigas e as tramas, a indiferença e a covardia, o amor excessivo ao dinheiro e aos bens – em resumo, todos aqueles pequenos pecados que já se terá confessado dizendo: “não tem importância; ninguém vai perceber e, de qualquer modo, as outras pessoas também são assim.”

Se você se enche de raiva quando um amigo lhe aponta uma falta pode estar certo que aí se encontra uma parte da sua sombra, da qual você não tem consciência. É natural que nos sintamos aborrecidos quando gente que “não é melhor” do que nós vem nos criticar por faltas devidas à sombra. Mas que dizer quando é o próprio sonho o juiz interior do próprio ser – que nos reprova?

É o momento em que o ego fica encurralado e reduzido, em geral, a um silêncio embaraçador. Começa depois, um lento e doloroso processo de auto-educação, tarefa que, pode-se dizer, equivale psicologicamente aos trabalhos físicos de Hércules. A primeira tarefa deste infortunado herói, lembremo-nos, foi limpar em um só dia os estábulos de augias, onde centenas de cabeças de gado haviam deixado, durante décadas, o seu esterco – uma tarefa tão imensa que deixaria o mortal comum desencorajado só de pensar nela.

A sombra não consiste apenas de omissões. Apresenta-se muitas vezes como um ato impulsivo ou inadvertido. Antes de se ter tempo para pensar, explode a observação maldosa, comete-se a má ação, a decisão errada é tomada, e confrontamo-nos com uma situação que não tencionávamos criar conscientemente. Além disso, a sombra expõe-se muito mais do que personalidade consciente, a contágios coletivos. Particularmente, quando estamos em contato com pessoas do mesmo sexo é que tropeçamos tanto na nossa sombra quanto na delas. Apesar de percebermos a sombra do sexo oposto, ela nos incomoda menos e desculpamo-la mais facilmente. Nos sonhos e nos mitos, portanto, a sombra aparece como uma pessoa do mesmo sexo que o sonhador.

PERSONA

A sombra é a imagem de nós próprios que desliza em nossa esteira quando caminhamos em direção á luz. A persona, o seu oposto, é o nome inspirado pelo termo romano para designar a mascara de um ator. É o rosto que usamos para o encontro com o mundo social que nos cerca.
No começo da vida, a personalidade é uma simples unidade indiferenciada. Amorfa e mais potencial o que real, ela constitui um todo. Iniciado o processo de desenvolvimento, essa totalidade diferencia-se e separa-se em várias partes. Nasce a consciência do ego e, ao crescer, deixa para trás boa parte da totalidade de si mesmo no que é agora o “inconsciente”. O inconsciente, por sua vez, é estruturado como grupos materiais em torno de imagos, internalizações e experiências traumáticas para formar as subpersonalidades, os complexos. Os complexos são autônomos e revelam uma consciência própria. Também aglutina numa certa quantidade de energia psíquica e possuem vontade própria.

EGO

Ego é um termo técnico cuja origem é a palavra latina que significa “eu”, consciência é a percepção dos nossos próprios sentimentos e no seu centro existe um “eu”.

Este é um óbvio ponto de partida e o portal para ingressar no vasto espaço interior a que damos o nome de psique.

Embora Jung estivesse mais interessado em descobrir o que havia por baixo da consciência, nas regiões interiores da psique, ele também assumiu a tarefa de descrever e explicar a consciência humana.

Entendemos por ego aquele fator complexo com o qual todos os conteúdos conscientes se relacionam. É este fator que constitui, por assim dizer, o centro do campo da consciência, e dado que este campo inclui também a personalidade empírica, o ego é o sujeito de todos os atos conscientes da pessoa. A consciência é um “campo” e aquilo a que Jung chama de a “personalidade empírica” é a nossa personalidade tal como a conhecemos e a vivenciamos diretamente.

O ego, como “sujeito de todos os atos pessoais da consciência”, ocupa o centro desse campo.
Nas passagens que se seguem a essa definição do ego, Jung estabelece uma distinção crucial entre características conscientes e inconscientes da psique. Consciência é o que conhecemos e inconsciência é tudo aquilo que ignoramos.

O ego, como a consciência, também transcende e sobrevive ao conteúdo específico que, em qualquer momento determinado, ocupa o quarto da consciência. O ego é o ponto focal no interior da consciência, a sua característica mais central e talvez mais permanente.
Contra a opinião do Oriente, Jung argumenta que sem um ego, a própria consciência torna-se discutível. Mas é verdade que certas funções do ego podem ser suspensas ou aparentemente obliteradas sem destruir a consciência por completo e, assim, uma espécie de consciência sem ego, um tipo de consciência que apresenta muito poucas provas evidentes de um centro obstinado, de um “eu”, é uma possibilidade humana, pelo menos durante curtos períodos de tempo.

O ego é responsável pela retenção de conteúdos na consciência, e também pode eliminar conteúdos da consciência deixando de os refletir. Para empregar o termo de Freud, que Jung considerou útil, o ego pode “reprimir” conteúdos que não lhe agradam, ou que considera intoleravelmente penosos ou incompatíveis com outros conteúdos. Também podem recuperar conteúdos da armazenagem no inconsciente (isto é, do banco de memória) desde que não estejam bloqueados por mecanismos de defesa, como a repressão, os quais mantêm os conflitos intoleráveis fora de alcance e tenham uma ligação associativa suficientemente forte com o ego – isto é, foram “apreendidos” com suficiente solidez.