quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Lição 43

 "Deus é minha Fonte. Eu não posso ver separado Dele." ( Um Curso em Milagres )
“ Cada ser enxerga o mundo de acordo com as leis e crenças em que foi criado. Determinando uma nova percepção, que enxerga apenas a realidade Divina em todas as situações, ireis entender que, na mente de Deus, não existe divisão e tudo é Perfeito, assim como deve ser perfeita a vossa realidade individual.”

A percepção não é um atributo de Deus. Seu é o reino do conhecimento. Mas Ele criou o Espírito Santo como Mediador entre a percepção e o conhecimento. Sem esse elo com Deus, a percepção teria substituído o conhecimento para sempre na tua mente. Com esse elo com Deus, a percepção virá a ser tão mudada e purificada que conduzirá ao conhecimento. Essa é a sua função na verdade.
Tu não podes ver em Deus. A percepção não tem nenhuma função em Deus e não existe. Mas na salvação, que é o desfazer daquilo que nunca foi, a percepção tem um propósito poderoso. Feita pelo Filho de Deus com um propósito não-santo, tem que vir a ser o meio para a restauração da sua santidade à sua consciencia. A percepção não tem significado. No entanto, o Espírito Santo lhe dá um significado muito próximo ao de Deus. A percepção curada vem a ser o meio pelo qual o Filho de Deus perdoa a seu irmão e assim perdoa a si mesmo.
Tu não podes ver à parte de Deus porque não podes ser à parte de Deus. O que quer que faças, estás fazendo Nele, porque o que quer que penses, pensas com a Sua Mente. Se a visão é real, e ela é real na medida em que compartilha do propósito do Espírito Santo, então não podes ver à parte de Deus.
Três períodos de prática de cinco minutos são requeridos hoje, um o mais cedo possível, e o outro o mais tarde possível no teu dia. O terceiro pode ser empreendido no momento mais conveniente e oportuno que as circunstancias e o teu estado de prontidão permitirem. No inicio destes períodos de prática, repete a idéia para o dia de hoje para ti mesmo de olhos abertos. Em seguida, olha à tua volta, por um breve período de tempo, aplicando a idéia especificamente ao que vês. Quatro ou cinco sujeitos para essa fase do período de prática são suficientes. Poderias dizer, por exemplo:
Deus é a minha Fonte. Eu não posso ver essa escrivaninha à parte d’Ele.
Deus é a minha Fonte. Eu não posso ver aquele retrato à parte d’Ele.
Embora essa parte do período de exercícios deva ser relativamente curta, certifica-te de que estás selecionando indiscriminadamente os sujeitos para essa fase da prática, sem inclusões ou exclusões auto-dirigidas. Para a segunda fase, que é mais longa, fecha os olhos, repete a idéia de hoje mais uma vez, e então deixa que quaisquer pensamentos relevantes que te ocorrerem adicionem algo à idéia, à tua maneira pessoal. Pensamentos tais como:
Eu vejo através dos olhos do perdão.
Eu vejo o mundo abençoado.
O mundo pode me mostrar a mim mesmo.
Eu vejo os meus próprios pensamentos, que são como os de Deus.
Qualquer pensamento mais ou menos relacionado de forma direta com a idéia de hoje é adequado. Não é necessário que tenham uma relação óbvia com a idéia, ma não devem estar em oposição a ela.
Se achares que a tua mente está divagando, se começares a estar ciente de pensamentos que estão claramente em desacordo com a idéia de hoje, ou se pareceres incapaz de pensar em qualquer coisa, abre os olhos, repete a primeira fase do período de exercícios e, então, tenta a segunda fase novamente. Não deixes que nenhum período prolongado ocorra, no qual venhas a estar preocupado com pensamentos irrelevantes. Volta à primeira fase do exercício tantas vezes quantas forem necessárias para prevenir isso.
Ao aplicar a idéia de hoje nos períodos mais curtos de prática, a forma pode variar de acordo com as circunstancias e situações em que te aches durante o dia. Quando estiveres com outra pessoa, por exemplo, tenta lembrar-te de dizer-lhe silenciosamente:
Deus é a minha Fonte. Eu não posso ver à parte d’Ele.
Essa forma é aplicável tanto a estranhos quanto àqueles que pensas serem mais próximos de ti. De fato, tenta não fazer absolutamente nenhuma distinção desse tipo.
A idéia de hoje também deve ser aplicada, ao longo do dia, a várias situações e eventos que possam ocorrer, particularmente àqueles que pareçam afligir-te de algum modo. Para esse propósito, aplica a idéia nesta forma: Deus é a minha Fonte. Eu não posso ver isso à parte d’Ele.
Se nenhum sujeito em particular se apresentar à tua consciencia no momento, meramente repete a idéia na sua forma original. Hoje, tenta não deixar passar nenhum período de tempo longo sem lembrar-te da idéia do dia, lembrando assim da tua função.

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