sábado, 5 de março de 2011

ESTUDOS CÓSMICOS

Dados coletados por uma missão da Nasa que está fazendo um mapeamento da superfície da Lua apontam que crateras que ficam na região do polo sul do satélite podem ser alguns dos locais mais frios de todo o Sistema Solar.

Segundo as primeiras informações coletadas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), que foi lançado no último dia 18 de junho, as temperaturas em regiões que nunca recebem a luz do Sol no interior destas crateras podem chegar a -238º C, pouco acima do zero absoluto, -273,15 ºC.

"Estas temperaturas extremamente frias estão, até onde sabemos, entre as menores que já foram registradas em qualquer outro lugar do Sistema Solar", diz David Paige, responsável pelo Diviner Lunar Radiometer Experiment, um dos sete instrumentos a bordo da missão e que está fazendo um mapeamento térmico da Lua.

Gelo
Segundo os pesquisadores, o fato de existirem estes locais com temperaturas extremamente baixas na Lua aumenta a probabilidade de que haja água e outros componentes congelados no interior dessas crateras.

A eventual presença de gelo nelas pode ser de extrema importância para futuras missões tripuladas ou não à Lua, principalmente se elas durarem longos períodos. Isso porque a descoberta permitiria reduzir a quantidade de material que precisaria ser transportado da Terra em futuras missões.

O mapeamento térmico detalhado da Lua feito pelo Diviner Lunar Radiometer Experiment, além de localizar áreas extremamente frias, pode dar pistas sobre a composição de rochas e do solo, além de apontar regiões que podem ser perigosas para o pouso de veículos.

Os dados coletados apontam ainda que as variações de temperaturas na superfície da Lua estão entre as mais extremas do Sistema Solar. Segundo as informações, ao meio-dia, na região no equador lunar, as temperaturas na superfície ultrapassam os 106 °C. Durante a noite, no entanto, a temperatura cai a -183 °C.

Telescópio Spitzer capta violenta colisão entre planetas
sexta-feira, 23 de outubro de 2009, 19:47:17 | noreply@blogger.com (espaço)


Concepção artística mostra corpo celeste com tamanho da Lua se chocando com um planeta semelhante a Mercúrio
A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta segunda-feira em seu site uma concepção artística que mostra uma possível colisão em alta velocidade entre dois planetas ao redor de uma jovem estrela. O impacto, segundo evidências captadas pelo telescópio espacial Spitzer, envolveu dois corpos rochosos - um deles tão grande quanto a Lua e outro do tamanho de Mercúrio - e teria ocorrido nos últimos mil anos ou mais.

Os astrônomos informaram que a gigantesca colisão destruiu o corpo celeste de menor tamanho, espalhando enormes quantidades de rocha e expelindo camadas de lava quente pelo espaço. Os detectores infravermelhos do Spitzer captaram sinais das rochas vaporizadas e de fragmentos recongelados de lava, chamados de tectitas (tipo de mineral de vidro natural que se forma no espaço).

"O choque deve ter sido enorme e incrivelmente em alta velocidade para a rocha ter se vaporizado e derretido", disse o cientista Carey M. Lisse, da Universidade Johns Hopkins e principal autor do estudo, descrito na edição de agosto da revista Astrophysical Journal. Conforme o pesquisador, a colisão foi similar à que causou a formação da Lua há 4 bilhões de anos, quando um corpo do tamanho de Marte se chocou contra a Terra.

Para se ter uma ideia da força da colisão, os astrônomos explicaram que os dois planetas estariam viajando a uma velocidade de pelo menos 10 km/s antes de se baterem.

A estrela observada pelo Spitzer é a de nome HD 172555, que teria 12 milhões de anos e está localizada a cerca de 100 anos-luz da Terra, ao sul da constelação Peacock (Pavão). Em comparação com a idade da estrela, os cientistas lembraram que o Sistema Solar tem 4,5 bilhões de anos.

ESO divulga descoberta de 32 exoplanetas
sexta-feira, 23 de outubro de 2009, 19:35:38 | noreply@blogger.com (espaço)

Representação artística de um dos exoplanetas descobertos, cuja massa é equivalente a seis vezes a da Terra. Ele orbita em torno da estrela de baixa massa Gliese 667 C a uma distância de apenas 1/20 da existente entre a Terra e o Sol. A Gliese 667 C é acompanhada por outras duas estrelas de pequena massa, que são representadas como duas luzes à esquerda do exoplaneta
A Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO) divulgou nesta segunda-feira na Conferência sobre Exoplanetas realizada na cidade do Porto, em Portugal, a descoberta de 32 novos exoplanetas, ou planetas fora do Sistema Solar. A descoberta foi feita pelo Harps, espectógrafo do telescópio da ESO.

Segundo a ESO, o resultado faz com que o Harps, um telescópio de 3,6 metros, se estabeleça como o maior 'caçador' de exoplanetas do mundo. Nos últimos cinco anos o Harps detectou 75 dos cerca de 400 exoplanetas conhecidos.

O resultado também aumenta em 30% o número de planetas de pequena massa conhecidos.

Anomalia na força da gravidade será testada durante maior eclipse do século
quinta-feira, 15 de outubro de 2009, 22:20:50 | noreply@blogger.com (espaço)


Maior eclipse solar do século

Se você não está em algum lugar de um longo corredor que se estenderá do Tibete até o Oceano Pacífico, passando pela Índia e pela China, não terá outra chance de assistir a um eclipse solar tão longo quanto o que ocorrerá nesta quarta-feira, dia 22. Ele deverá começar às 06h23 da manhã, no horário local da Índia - 21h55 de terça-feira, no horário de Brasília.

Este será o maior eclipse solar do século 21. Outro semelhante só ocorrerá em 2132. Ele será grande também na audiência. Ao atingir dois dos países mais populosos do planeta, a Índia e a China, o eclipse solar será visto por cerca de 2 bilhões de pessoas.

Anomalia da gravidade durante um eclipse

Além de fomentar as especulações e as crenças de místicos e astrólogos, o eclipse solar será também uma oportunidade única para a ciência. Ele está oferecendo a oportunidade para testar uma teoria ainda controversa: a possibilidade de que a gravidade decaia ligeiramente durante um eclipse total.

Geofísicos da Academia Chinesa de Ciências muniram-se dos mais precisos instrumentos já feitos e os distribuíram ao longo de seis cidades do sudeste da China, com o objetivo de testar a hipótese da ocorrência de flutuações anômalas na gravidade da Terra.

"Parece algo que é realmente necessário para quebrar essa incerteza," disse Chris Duif, da universidade holandesa de Delft, à revista New Scientist. "Eu não estou convencido de que a anomalia exista, mas seria algo revolucionário se for comprovado que ela seja real."

Como a gravidade funciona

O primeiro sinal de que a gravidade flutua durante um eclipse foi detectado em 1954. O físico e economista francês Maurice Allais detectou um comportamento errático em um pêndulo durante um eclipse que pôde ser visto de Paris.

Os pêndulos normalmente balançam para um lado e para o outro pela ação da gravidade e da rotação da Terra. No início do eclipse, contudo, a direção do balanço do pêndulo mudou violentamente, sugerindo uma mudança repentina na atração gravitacional.

Essas flutuações têm sido medidas nos últimos 20 eclipses solares, mas os resultados continuam inconclusivos. A maioria da comunidade dos físicos duvida de sua existência, principalmente porque, se ela existir, irá se contrapor a todas as teorias atuais sobre como a gravidade funciona.

Gravímetros e pêndulos

Os cientistas chineses querem obter uma resposta definitiva. Para isto eles prepararam oito gravímetros e dois pêndulos e os colocaram em seis pontos de observação diferentes.

A equipe espera que a enorme distância entre os sensores - cerca de 3.000 quilômetros entre os mais distanciados - assim como a quantidade e a diversidade dos instrumentos, eliminem a chance de erros de leitura, assim como dos efeitos de fatores como distúrbios atmosféricos locais.

"Se nossos equipamentos funcionarem corretamente, eu acredito que temos uma chance de dizer se a anomalia é verdadeira acima de qualquer suspeita," disse Tang Keyun, geofísico da Academia Chinesa de Ciências.

A resposta à dúvida, que poderá exigir mudanças radicais em teorias consideradas como fundamentais na física, não será tirada imediatamente. Os cientistas afirmam que a interpretação de todos os dados coletados pelos seus instrumentos ultraprecisos poderá levar vários meses.

No local onde estão os instrumentos, o eclipse durará mais de cinco minutos. Em uma região desabitada ao longo do Oceano Pacífico ele chegará a durar seis minutos e 39 segundos, um recorde que só será batido em 2132.

A Terra é redonda. Mas o Universo é plano?
quinta-feira, 15 de outubro de 2009, 22:16:29 | noreply@blogger.com (espaço)

Por séculos, os antigos acreditaram que a Terra era plana. As evidências em contrário eram ou ignoradas ou facilmente integradas na visão dominante do mundo.

Hoje nós chamamos os defensores da Terra plana de ignorantes, mas estamos prestes a cometer um erro quase idêntico - não com relação ao nosso planeta, mas em relação ao universo inteiro.

Universo plano

Quando se trata do universo, "plano" refere-se ao fato de que os feixes de luz viajam longas distâncias paralelos uns aos outros. Se o universo for "plano", os feixes permanecerão sempre paralelos. Entretanto, matéria, energia e energia escura, todos produzem curvaturas no espaço-tempo. Se o espaço-tempo do universo é positivamente curvado, como a superfície de uma esfera, os feixes paralelos deverão se juntar. Se for negativamente curvado, em um universo em forma de sela, os feixes paralelos deverão divergir.

Graças em parte à sonda espacial WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe), que revelou a densidade da matéria e da energia nos estágios iniciais do universo, a maioria dos astrônomos está confiante em que o universo é plano.

Interpretação incorreta dos dados

Mas esta visão está sendo agora questionada por Joseph Silk e seus colegas da Universidade de Oxford, que afirmam que é possível que as observações da WMAP tenham sido interpretadas de forma incorreta.

Em um artigo publicado no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, eles pegaram dados da WMAP e de outros experimentos cosmológicos e os analisaram usando o teorema de Bayes, que pode ser usado para mostrar como a certeza associada a uma determinada conclusão é afetada por diferentes pressupostos iniciais.

Usando os pressupostos da moderna astronomia, que pressupõe um universo plano, eles calcularam a probabilidade de que o universo esteja em um de três estados: plano, positivamente curvado e negativamente curvado. Isto produziu uma probabilidade de 98% de que o universo seja de fato plano.

Quando eles rodaram novamente os cálculos usando uma postura mais mente-aberta, entretanto, a probabilidade mudou para 67%, tornando o universo plano uma certeza muito menos convincente do que os astrônomos concluem.

Preconceitos

"É uma hipótese plausível que o universo não seja inteiramente plano," diz Silk, acrescentando que os cálculos revelam o quanto os preconceitos dos astrônomos podem afetar suas conclusões.

David Spergel, da Universidade de Princeton, e porta-voz da equipe da WMAP, concorda. "Eles desenvolveram uma forma estatisticamente rigorosa de examinar a questão," disse ele.

Silk afirma que os astrônomos precisam alcançar um nível de segurança de 99,9999% com relação ao universo plano, o que seria alto o suficiente para resultar convincente quaisquer que fossem as hipóteses iniciais. É possível, entretanto, que nenhuma medição seja capaz de atingir esse nível de precisão.

Para conhecer uma forma totalmente diferente de conceber o nosso universo, veja a reportagem

Aminoácidos em cometa reforçam teoria de vida extraterrestre
quinta-feira, 15 de outubro de 2009, 22:13:13 | noreply@blogger.com (espaço)

Nossa descoberta apoia a teoria que afirma que os ingredientes da vida formaram-se no espaço e foram trazidos por cometas e meteoritos que se chocaram com a Terra," resume Jamie Elsila, pesquisador da NASA. Essa teoria chama-se panspermia.

Moléculas da vida em cometa

Elsila e seus colegas comprovaram pela primeira vez a existência de um aminoácido, a glicina, nas amostras do cometa Wild-2, coletados pela sonda espacial StarDust.

A glicina é utilizada pelos seres vivos para formar as proteínas. As proteínas, por sua vez, são usadas em quase tudo, desde a estrutura dos cabelos até as enzimas, os catalisadores naturais que aceleram ou controlam as reações químicas.

Da mesma forma que as letras do alfabeto podem ser arranjadas para formar todas as palavras, 20 aminoácidos se combinam para formar milhões de tipos de proteínas. O que foi Poeira valiosa

O trabalho não foi fácil. Basta lembrar que a sonda StarDust trouxe as amostras da poeira deixada pelo cometa em 2006. E somente agora os cientistas demonstraram com uma margem de erro mínima, que a glicina de fato veio do cometa.

O problema foi a pequena quantidade de glicina existente na lâmina de alumínio e no aerogel, o sólido mais leve que existe, e que foi exposto ao espaço para coletar as minúsculas partículas de poeira da cauda do cometa, que se introduziram em seus poros.

Esses pequenos grãos já demonstraram a importância de que amostras espaciais sejam coletadas e trazidas para a Terra - com base nelas, os cientistas descobriram que os cometas são mais parecidos com asteróides do que prediziam as teorias, propuseram alterações na teoria sobre a formação do Sistema Solar e já haviam encontrado razões suficientes para fundamentar a teoria de que vida teria se originado no espaço e chegado à Terra em cometas e asteroides. A identificação do aminoácido vem coroar todas essas descobertas anteriores.

encontrado na poeira do cometa foi um desses aminoácidos

Contaminação de vida

A glicina foi identificada logo no início dos estudos das partículas do cometa Wild-2, mas sua quantidade era tão pequena que os cientistas não foram capazes de descartar a hipótese de que ela poderia ter se originado de alguma contaminação aqui mesmo na Terra, onde há glicina por todos os lados.

"Nós de fato analisamos as folhas de alumínio que ficam nas laterais das câmaras que sustentam o aerogel," explica Elsila. "Conforme as moléculas de gás passavam através do aerogel, algumas delas grudavam no alumínio. Nós gastamos dois anos testando e desenvolvendo nosso equipamento para torná-lo sensível e preciso o suficiente para analisar essas amostras incrivelmente pequenas."

Para descartar a contaminação, os cientistas compararam a quantidade de dois isótopos de carbono, cuja proporção na glicina encontrada na Terra é bem conhecida. Uma glicina formada no espaço tende a ter mais isótopos de Carbono 13, que é mais pesado do que o Carbono 12.

Fundamentação para a panspermia

Foi isto o que os cientistas descobriram. "Nós descobrimos que a glicina que a StarDust trouxe tem uma assinatura extraterrestre em seus isótopos de carbono, indicando que ela veio do cometa," disse Elsila.

"A descoberta da glicina em um cometa dá suporte à ideia de que os blocos fundamentais da vida estão por todo o espaço, e reforça o argumento de que a vida no universo pode ser comum, e não rara como se pensava," disse o Dr. Carl Pilcher, diretor do Instituto de Astrobiologia da NASA.

Missão estendida

Depois de trazer a cápsula com a poeira de cometa para a Terra, a sonda StarDust continuou no espaço totalmente operacional. Por isto, a NASA decidiu estender sua vida útil, criando a missão StarDust NExT, que está levando a sonda espacial em direção ao cometa Tempel 1, o mesmo que foi alvo dos estudos da sonda Impacto Profundo
O encontro da StarDust NExT com o cometa Tempel 1 deverá ocorrer em 2011

Físicos propõem receita para criar buracos negros em laboratório
quinta-feira, 15 de outubro de 2009, 22:07:06 | noreply@blogger.com (espaço)


Acima, uma ilustração artística de um buraco negro. Abaixo, o esquema da receita criada pelos físicos para replicar suas condições em laboratório. [Imagem: Ilustração: Wikipedia. Esquema: Paul Nation. ]
Receita para criar um buraco negro

Físicos da Universidade de Darmouth, nos Estados Unidos, acreditam ter elaborado aquela que pode ser considerada a receita mais exótica de todos os tempos: Como criar um buraco negro.


Receita para criar um buraco negro

Físicos da Universidade de Darmouth, nos Estados Unidos, acreditam ter elaborado aquela que pode ser considerada a receita mais exótica de todos os tempos: Como criar um buraco negro.

Quando o assunto são os buracos negros, quase tudo a ser dito vem acompanhado de termos como "acredita-se" ou "imagina-se." Essas regiões misteriosas do espaço, que produzem efeitos bem além do crível ou do imaginável, ainda são fronteiras além das quais quase tudo está por ser desvendado.

Agora, Paul Nation e seus colegas acreditam poder dar uma mãozinha nesse aprendizado: se os cientistas forem capazes de reproduzir em laboratório as condições encontradas em um buraco negro real, então eles poderão finalmente começar a estudá-los diretamente.

Teorias sobre buracos negros

Acredita-se que os buracos negros sejam formados pelo colapso de estrelas super maciças que produzem corpos com uma massa tão grande que sua gravidade não deixa escapar nada, nem mesmo a luz. Qualquer coisa que se aproxime de seus limites - chamado horizonte de eventos - ficará aprisionada para sempre.

Isso deveria tornar o buraco negro cada vez mais denso, maciço e forte. O que significaria que seu horizonte de eventos se alargaria cada vez mais, engoliria mais coisas, levando a um crescimento contínuo do buraco negro.

Mas o físico Stephen Hawking propôs que os buracos negros não são assim tão superpoderosos. Há 35 anos, ele propôs que os buracos negros evaporam lentamente, emitindo uma radiação que hoje é conhecida como radiação de Hawking.

"Hawking demonstrou que os buracos negros irradiam energia de acordo com um espectro termal," diz Nation. "Seus cálculos baseiam-se em pressupostos sobre a física das ultra-altas energias e da gravidade quântica. Como nós não podemos fazer medições em buracos negros reais, nós precisamos de uma forma de recriar esse fenômeno em laboratório a fim de estudá-lo e validar a teoria," diz o físico.

Buracos negros em laboratório

Nation e seus colegas argumentam que uma linha magnética de transmissão de campos pulsantes de micro-ondas contendo um conjunto de dispositivos supercondutores de interferência quântica (SQUID) pode reproduzir em laboratório a radiação de fótons emitida pelos buracos negros.

A receita de simulação de um buraco negro tem a vantagem de se basear em um sistema onde as altas energias e as propriedades quânticas são bem conhecidas e que podem ser diretamente controladas em laboratório, sem oferecer riscos de que o laboratório, ou o planeta inteiro, venha a ser engolido por um buraco negro real.

"Assim, em princípio, esse experimento permite a exploração de uma imitação dos efeitos quânticos gravitacionais," dizem os pesquisadores em seu artigo.

"Nós também poderemos manipular a força do campo magnético aplicado de forma que os dispositivos supercondutores de interferência quântica poderão ser usados para testar a radiação emitida pelos buracos negros além do que foi considerado por Hawking," afirma Miles Blencowe, outro autor da receita de buraco negro.

Buracos negros microscópicos

Esta não é a primeira proposta que se faz para criar um experimento que imite um buraco negro. Alguns cientistas argumentam até mesmo que buracos negros microscópicos poderão ser criados no LHC, o gigantesco colisor de partículas que deverá começar a funcionar até o final deste ano - veja a reportagem Buracos negros microscópicos não vão destruir a Terra, garantem físicos.

Outras propostas de criação de buracos negros incluem fluxos fluidos supersônicos, condensados de Bose-Einstein ultrafrios e cabos de fibras ópticas não-lineares.

Contudo, diz Nation, a radiação de Hawking nesses modelos seria incrivelmente fraca ou mascarada por outros tipos de radiação, como o próprio aquecimento do experimento. Os pesquisadores acreditam que isso não aconteceria no seu aparato, que poderia ainda estudar análogos dos efeitos quânticos gravitacionais.

Astronautas poderão ser enviados a "buracos gravitacionais"
quinta-feira, 15 de outubro de 2009, 22:03:20 | noreply@blogger.com (espaço)


Marte, Lua e asteroides

As próximas etapas da exploração humana do espaço continuam como uma incógnita. Tudo começou quando o presidente Barack Obama encomendou uma revisão dos planos da NASA - e não se pode negar que o futuro da exploração espacial ainda é largamente dependente do rumo que os Estados Unidos decidam tomar, tanto isoladamente quanto em cooperação com outros países.

Até então, a volta do homem à Lua na próxima década era tida como uma certeza. Logo depois as coisas começaram a apontar para Marte, que poderia ser um objetivo mais promissor. Mas Marte é mais distante e os robôs têm muito a fazer por lá ainda. Então, talvez fosse melhor pousar em um asteroide.

Buraco gravitacional

Agora, a comissão da Casa Branca que estuda todas essas alternativas está considerando mais uma possibilidade: Que tal mandar os astronautas para um "buraco gravitacional," um lugar absolutamente vazio, onde não existe nenhum corpo celeste onde se possa pousar e que fica quatro vezes mais distante do que a Lua?

Pode parecer sem sentido à primeira vista. Mas não se atentarmos para o fato de que esse buraco gravitacional é o chamado Ponto de Lagrange, o ponto no espaço onde a aceleração da gravidade da Terra e do Sol são exatamente iguais. Sem serem puxados para um lado e nem para o outro, os objetos nesse ponto podem permanecer lá indefinidamente com um gasto quase nulo de combustível.

Rodovia espacial

Acontece que pontos de Lagrange não são exclusividade da Terra e do Sol. Eles existem em qualquer lugar onde a gravidade de dois corpos celestes se anulem. Assim, existem pontos de Lagrange entre a Terra e a Lua, entre todos os planetas e o Sol, entre os pares de planetas vizinhos, entre os planetas e suas luas e assim por diante.

Teoricamente, uma nave poderia se movimentar pelo Sistema Solar mais rapidamente, e com pouco consumo de combustível, se usasse as rotas entre os diversos pontos de Lagrange, criando uma espécie de Super Rodovia Interplanetária
Oficina de telescópios espaciais

E isto não seria tudo quando se trata desses buracos gravitacionais. Vejamos o caso do Ponto de Lagrange entre a Terra e o Sol conhecido como L2. Situado a mais de um milhão de quilômetros da Terra, é para lá que foram enviados os mais novos e poderosos telescópios já construídos pelo homem
E é justamente para lá que serão enviados todos os telescópios espaciais que ainda estão sendo projetados.

Isto acontece porque, nesse ambiente estável, longe das perturbações causadas pelas radiações do Sol, da Terra e da Lua, os telescópios podem operar de forma extremamente precisa, sem estarem sujeitos a ruídos que atrapalhem a leitura de seus instrumentos ultraprecisos.

Com tantos telescópios na região, os cientistas que assessoram a Casa Branca acreditam que o Ponto L2 pode se transformar em uma verdadeira oficina de telescópios espaciais, que poderiam ser consertados como o Hubble.

Teste de tecnologias

Há justificativas também para aqueles que ainda sonham com uma viagem tripulada a Marte. Explorar os buracos gravitacionais seria uma oportunidade interessante para testar as tecnologias para uma viagem de maior duração.

Uma viagem ao Ponto de Lagrange L2 levaria cerca de um mês, contra seis meses de uma viagem a Marte. As comunicações levam apenas 4 segundos para vir do L2 à Terra, enquanto são necessários 20 minutos para que uma mensagem chegue de Marte.

Enquanto checam a saúde dos telescópios espaciais, os astronautas poderiam testar sistemas de suporte de vida e de proteção contra a radiação cósmica que serão essenciais para uma viagem a Marte.

Laboratório brasileiro vai estudar vida fora da Terra
quinta-feira, 15 de outubro de 2009, 21:55:06 | noreply@blogger.com (espaço)


O primeiro laboratório de astrobiologia no Brasil será inaugurado no início de 2010, vinculado ao Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). As instalações ficarão no Observatório Abrahão de Moraes, em Valinhos (SP).

Astrobiologia é o estudo da origem, da evolução, da distribuição e do desenvolvimento da vida no Universo. Esse campo de pesquisas inclui a busca por locais habitáveis no Sistema Solar e em outros planetas e luas, conhecidos como exoplanetas e exoluas.

É por isto que a astrobiologia é também conhecida como exobiologia. Outra denominação comum é bioastronomia. O campo é multidisciplinar e envolve contribuições da astronomia, biologia molecular, química, meteorologia, geofísica e geologia.

Simulação de ambientes espaciais

A maior novidade do projeto brasileiro será a instalação da primeira câmara de simulação de ambientes espaciais do hemisfério Sul, que já está sendo construída no local.

O equipamento, que reproduz condições e ambientes extraterrestres, deverá entrar em funcionamento no segundo semestre de 2010. "Com a câmara, conseguiremos simular parâmetros de ambientes fora da Terra, como as condições do espaço ou de outros planetas", afirma Douglas Galante, coordenador do projeto.

"Se precisamos entender como um organismo vivo sobreviveria em Marte, por exemplo, é possível recriar as características marcianas, controlando variáveis como temperatura, composição gasosa, pressão atmosférica e radiação ultravioleta, de modo que as amostras inseridas dentro da câmara são acompanhadas por detectores", explicou o pesquisador do Departamento de Astronomia do IAG.

Vida fora da Terra

O objetivo é que o laboratório seja usado pela comunidade científica nacional e internacional em pesquisas teórico-experimentais, contribuindo para o avanço do conhecimento em questões diversas da astrobiologia.

Entre elas estão a possibilidade de existir vida fora da Terra, a origem da vida no planeta e o futuro da vida na Terra e em outros corpos celestes. "A única certeza que temos hoje é que existe vida na Terra, ainda que não saibamos de que forma ela surgiu. Sabemos também que talvez tenha existido vida em Marte no passado, quando lá havia água mais abundante", disse Galante.

"Várias sondas trabalham naquele planeta para tentar identificar esses indícios de vida. Isso mostra que estamos apenas engatinhando no entendimento de como a vida surge, evolui e algum dia pode se extinguir, na Terra e fora dela", afirmou.

Extremos da vida

Na câmara de simulação planetária serão realizados, em um primeiro momento, experimentos com os extremófilos, microrganismos que servem de modelo para diversas pesquisas por serem capazes de sobreviver em condições ambientais extremas, como a ausência de luz solar ou níveis muito altos ou baixos de pressão, temperatura, água e oxigênio.

"Os extremófilos vivem em alta pressão no fundo dos mares, em ambientes extremamente frios e também em locais muito quentes, como em fontes geotermais, além de ambientes com alta radiação. Se esperamos encontrar vida em Marte, muito provavelmente ela será bem-parecida com a desses microrganismos", diz Galante.

Os pesquisadores do IAG mantêm amostras de extremófilos em laboratório e atualmente já estudam esses microrganismos em equipamentos de simulação do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas (SP).

Outras formas de vida

"Com a câmara de simulação de ambientes espaciais queremos pegar também amostras ambientais aqui da Terra e testá-las para ver se encontramos novos organismos resistentes semelhantes aos extremófilos", aponta Galante. Para isso, a partir do início de 2010, os pesquisadores estudarão amostras da Antártica e do deserto do Atacama, no Chile, para tentar descobrir novos organismos que também possam existir em outros planetas.

"Além da simulação de ambientes extraterrestres, a câmara também poderá ser usada em estudos tecnológicos e aplicados, como na área de ciência dos materiais, visando ao desenvolvimento de equipamentos que podem ser usados no espaço por satélites", afirmou.

Planetas parecidos com a Terra

Além das sondas espaciais e dos robôs que já estão procurando por formas de vida em Marte e na Lua, a procura por planetas semelhantes à Terra fora do Sistema Solar constitui um elemento-chave nos esforços da astrobiologia.

Desde a descoberta do primeiro planeta extrassolar, feita pelo astrônomo suíço Michel Mayor, em 1995, no Observatório de Haut Provence, na França, já foram encontrados mais de 300 outros. No entanto, devido às limitações dos métodos atuais de detecção desses corpos - medição da velocidade radial da estrela à qual estão ligados -, a maioria deles tem sido do tamanho ou maior do que Júpiter, maior planeta do Sistema Solar. Ou seja, os planetas encontrados são muito maiores do que a Terra.

"Parece que a tecnologia está chegando a um ponto crítico. Mas acredito que em dois anos seremos capazes de encontrar o primeiro planeta de massa equivalente à da Terra ainda usando o método tradicional de mensuração de velocidade radial", disse Mayor, professor do Departamento de Astronomia da Universidade de Genebra.

"Está se tornando cada vez mais claro que planetas com massa inferior à de Júpiter são comuns no Universo", afirmou o astrônomo que, depois de descobrir o primeiro planeta fora do Sistema Solar - na órbita da estrela 51 Pegasi (a 47,9 anos-luz da Terra) -, já detectou mais de 150 orbitando outras estrelas, muitos compondo sistemas multiplanetários.

Técnicas indiretas

No método da medição da velocidade radial de estrelas, detecta-se a existência de um planeta ao se observar uma alteração no ritmo dessa aceleração. Na maioria dos casos, não se pode ver o planeta. Sua existência é deduzida de acordo com a diminuição ou aumento na velocidade estelar.

Assim, quanto maior for a velocidade da estrela, maior o planeta. A dinâmica é explicada por Augusto Damineli, professor do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (USP).

"A estrela obriga o planeta a girar em torno dela. O planeta, por sua vez, pela Terceira Lei de Newton, o princípio da ação e reação, reage e obriga a estrela a se mover também. Os dois orbitam em torno de um ponto comum, e quanto maior a massa do planeta, maior a velocidade da estrela. Assim, indiretamente se deduz a existência do planeta", explicou.

Segundo ele, a dificuldade de se achar um planeta do tamanho da Terra com esse método é que ele produz uma pequena reação na estrela, tornando difícil a mensuração de sua velocidade. Uma gama de planetas foi detectada usando esse método, mas as expectativas para o futuro são grandes.

O método de detecção pela técnica do trânsito - também chamado de método de ocultação - poderá vir a ser mais preciso na busca por planetas menores. Quando o planeta se encontra na conjunção inferior e passa na frente do Sol, visto da Terra, diz-se que está em trânsito.

Por isso, a abordagem do método de ocultação é simples: "Quando o planeta está em trânsito e passa na frente da estrela na qual orbita, esta dá uma 'apagadinha' e ele pode ser, então, detectado", disse Damineli no mês passado, durante a 27ª Assembleia da União Astronômica Internacional (UAI), no Rio de Janeiro.

Zona habitável

As expectativas são grandes em torno de dois projetos atuais de caça a planetas, ambos usando o método do trânsito: a missão euro-brasileira Corot e a missão norte-americana Kepler - veja Telescópio espacial Kepler vai começar busca por outras Terras.

Apesar das dificuldades tecnológicas, este ano um planeta duas vezes maior que a Terra foi descoberto na órbita de uma das estrelas mais próximas à Terra - a Gliese 581, distante 20,5 anos-luz - por meio do espectrógrafo Harps, um dos maiores caçadores de planetas extrassolares, instalado no telescópio de 3,6 metros do European Southern Observatory (ESO), no deserto de Atacama, em La Silla, no Chile.

O planeta também se localiza no que os astrônomos chamam de "zona habitável", onde, supostamente, pode existir água oceânica. Baseando-se em uma projeção da temperatura à superfície, astrônomos apontam que esse poderá ser o primeiro planeta extrassolar semelhante à Terra.

Traços de vida

Aliás, investigar a possibilidade de existência de vida nesses planetas - e procurar pelos chamados "biotraços" (traços de vida) - é o próximo passo, de acordo com o astrônomo alemão Claus Madsen, do ESO. "A nova geração de telescópios será capaz de ver os planetas extrassolares com mais precisão", afirmou.

Um exemplo é o Extremely Large Telescope (ELT), que deverá ser concluído pelo ESO em 2017. Ele poderá, segundo Madsen, detectar a luz de planetas extrassolares muito pequenos e observar características biológicas, tais como a existência de oxigênio.

Sobre a existência de água, Madsen é enfático. "Existe hidrogênio em todo o Universo e com a existência de oxigênio em um determinado planeta há a possibilidade de existir água, já que esta é composta por esses dois elementos. Resta saber em que forma vamos encontrar essa água. A existência de água em sua forma líquida vai depender da temperatura da superfície da estrela e a distância entre esta e o planeta", disse.

Falta de Sol pode dificultar aprendizado
quinta-feira, 15 de outubro de 2009, 21:51:55 | noreply@blogger.com (espaço)

Gosta de se esconder do Sol? Não faça isso. Quem foge de um dia ensolarado está mais propenso a depressão e ao mau humor. É o que dizem cientistas da Universidade do Alabama.


Eles estudaram dados de 14.474 pessoas com sintomas de depressão. E chegaram a conclusão que os depressivos que fogem à exposição do Sol têm maior risco de aumentar ainda mais a fossa e de desenvolver problemas cognitivos. Ou seja, ter dificuldades de aprendizagem, raciocínio e compreensão do mundo real.
Os cientistas verificaram que a ausência do Sol traz outros problemas. Ela aumenta o tempo de cura de um depressivo e, em alguns casos, pode até ser um dos motivos para o cancelamento do tratamento.


Na pesquisa, os cientistas da Universidade de Alabama contaram com a ajuda de pesquisadores da NASA. A agência repassou um mapa com a incidência de luz do Sol de cada cidade dos Estados Unidos. Eles cruzaram essas informações com os dados dos Institutos Nacionais de Saúde. E concluíram que nas cidades americanas mais ao extremo, onde o Sol aparece por poucas horas ao dia, o número de depressivos é sempre maior. E o tempo de tratamento, idem.


Os cientistas usarão os resultados da pesquisa para aprimorar os métodos de tratamento da depressão e, também, criarem novas

224 galaxias
quinta-feira, 15 de outubro de 2009, 21:46:30 | noreply@blogger.com (espaço)

§ NGC 1 - galáxia espiral naconstelação de Pegasus
§ NGC 2 - galáxia espiral na constelação de Pegasus
§ NGC 3 - galáxia lenticular na constelação de Pisces
§ NGC 4 - galáxia lenticular muito tênue na constelação de Pisces
§ NGC 5 - galáxia elíptica na constelação de Andrômeda
§ NGC 6 - galáxia lenticular na constelação de Andrômeda, também conhecida como NGC 20
§ NGC 7 - galáxia espiral na constelação de Sculptor
§ NGC 8 - estrela dupla na constelação de Pegasus
§ NGC 9 - galáxia espiral peculiar na constelação de Pegasus
§ NGC 10 - galáxia espiral na constelação de Sculptor
§ NGC 11 - galáxia espiral na constelação de Andrômeda
§ NGC 12 - galáxia espiral na constelação de Pisces
§ NGC 13 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 14 - galáxia na constelação de Pegasus
§ NGC 15 - galáxia espiral na constelação de Pegasus
§ NGC 16 - galáxia espiral na constelação de Pegasus
§ NGC 17 - galáxia na constelação de Cetus, também conhecida como NGC 34
§ NGC 18 - estrela dupla na constelação de Pegasus
§ NGC 19 - galáxia espiral na constelação de Andrômeda
§ NGC 20 - ver NGC 6
§ NGC 21 - galáxia espiral na constelação de Andrômeda, também conhecida como NGC 29
§ NGC 22 - galáxia espiral na constelação de Pegasus
§ NGC 23 - galáxia espiral na constelação de Pegasus
§ NGC 24 - galáxia espiral na constelação de Sculptor
§ NGC 25 - galáxia na constelação de Phoenix
§ NGC 26 - galáxia espiral na constelação de Pegasus
§ NGC 27 - galáxia espiral na constelação de Andrômeda
§ NGC 28 - galáxia elíptica na constelação de Phoenix
§ NGC 29 - ver NGC 21
§ NGC 30 - estrela dupla na constelação de Pegasus
§ NGC 31 - galáxia espiral na constelação de Phoenix
§ NGC 32 - estrela na constelação do Pegasus
§ NGC 33 - estrela dupla na constelação de Pisces
§ NGC 34 - ver NGC 17
§ NGC 35 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 36 - galáxia espiral na constelação de Pisces
§ NGC 37 - galáxia na constelação de Phoenix
§ NGC 38 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 39 - galáxia espiral na constelação de Andrômeda
§ NGC 40 - nebulosa planetária na constelação de Cepheu
§ NGC 41 - galáxia na constelação de Pegasus
§ NGC 42 - galáxia espiral na constelação de Pegasus
§ NGC 43 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 44 - estrela dupla na constelação de Andrômeda
§ NGC 45 - galáxia espiral na constelação de Cetus
§ NGC 46 - estela na constelação de Pisces
§ NGC 47 - galáxia espiral na constelação de Cetus, também conhecida como NGC 58
§ NGC 48 - galáxia espiral na constelação de Andrômeda
§ NGC 49 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 50 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 51 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 52 - galáxia espiral na constelação de Pegasus
§ NGC 53 - galáxia na constelação de Tucana
§ NGC 54 - galáxia espiral na constelação de Cetus
§ NGC 55 - galáxia espiral na constelação de Sculptor
§ NGC 56 - não existe (identificação errónea)
§ NGC 57 - galáxia elíptica na constelação de Pisces
§ NGC 58 - ver NGC 47
§ NGC 59 - galáxia espiral na constelação de Pisces
§ NGC 60 - galáxia espiral na constelação de Pisces
§ NGC 61 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 62 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 63 - galáxia espiral na constelação de Pisces
§ NGC 64 - galáxia espiral na constelação de Cetus
§ NGC 65 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 66 - galáxia espiral na constelação de Cetus
§ NGC 67 - galáxia elíptica na constelação de Andrômeda
§ NGC 68 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 69 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 70 - galáxia espiral na constelação de Andrômeda
§ NGC 71 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 72 - galáxia espiral na constelação de Andrômeda
§ NGC 73 - galáxia espiral na constelação de Cetus
§ NGC 74 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 75 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 76 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 77 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 78 - galáxia espiral na constelação de Pisces
§ NGC 79 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 80 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 81 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 82 - estela na constelação de Andrômeda
§ NGC 83 - galáxia elíptica na constelação de Andrômeda
§ NGC 84 - estrela na constelação de Andrômeda
§ NGC 85 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 86 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 87 - galáxia na constelação de Phoenix, e parte do Quarteto de Robert
§ NGC 88 - galáxia na constelação de Phoenix, e parte do Quarteto de Robert
§ NGC 89 - galáxia na constelação de Phoenix, e parte do Quarteto de Robert
§ NGC 90 - galáxia espiral na constelação de Andrômeda
§ NGC 91 - estrela singular na constelação de Andrômeda
§ NGC 92 - galáxia na constelação de Phoenix, e parte do Quarteto de Robert
§ NGC 93 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 94 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 95 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 96 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 97 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 98 - galáxia na constelação de Phoenix
§ NGC 99 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 100 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 101 - galáxia na constelação de Sculptor
§ NGC 102 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 103 - aglomerado globular na constelação de Cassiopeia
§ NGC 104 - aglomerado globular na constelação de Tucana
§ NGC 105 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 106 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 107 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 108 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 109 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 110 - aglomerado aberto na constelação de Cassiopeia
§ NGC 111 - não existente
§ NGC 112 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 113 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 114 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 115 - galáxia na constelação de Sculptor
§ NGC 116 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 117 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 118 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 119 - galáxia na constelação de Phoenix
§ NGC 120 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 121 - aglomerado globular na constelação de Tucana e parte da Peq. Nuvem de Magalhães
§ NGC 122 - provavelmente um estrela singular na constelação de Cetus
§ NGC 123 - provavelmente um estrela singular na constelação de Cetus
§ NGC 124 - galáxia na constelação da Cetus
§ NGC 125 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 126 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 127 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 128 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 129 - aglomerado aberto na constelação de Cassiopeia
§ NGC 130 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 131 - galáxia na constelação de Sculptor
§ NGC 132 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 133 - aglomerado aberto na constelação de Cassiopeia
§ NGC 134 - galaxia na constelação de Sculptor
§ NGC 135 - galáxia na constelação de Cetus, o mesmo que IC 26
§ NGC 136 - aglomerado aberto na constelação de Cassiopeia
§ NGC 137 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 138 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 139 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 140 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 141 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 142 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 143 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 144 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 145 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 146 - aglomerado aberto na constelação de Cassiopeia
§ NGC 147 - galáxia anã elíptica na constelação de Cassiopeia, uma galáxia do Grupo Local
§ NGC 148 - galáxia na constelação de Sculptor
§ NGC 149 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 150 - galáxia na constelação do Sculptor
§ NGC 151 - galáxia na constelação da Cetus, o mesmo que NGC 153
§ NGC 152 - aglomerado aberto na constelação de Tucana, e parte da Peq. Nuvem de Magalhães
§ NGC 153 - ver NGC 151
§ NGC 154 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 155 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 156 - estrela dupla na constelação da Cetus
§ NGC 157 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 158 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 159 - galáxia na constelação de Phoenix
§ NGC 160 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 161 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 162 - estrela na constelação de Andrômeda
§ NGC 163 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 164 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 165 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 166 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 167 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 168 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 169 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 170 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 171 - possivelmente o mesmo que NGC 175
§ NGC 172 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 173 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 174 - galáxia espiral barrada na constelação de Sculptor
§ NGC 175 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 176 - aglomerado aberto na constelação de Tucana, e parte da Peq. Nuvem de Magalhães
§ NGC 177 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 178 - galáxia na constelação de Cetus, provavelmento o mesmo que IC 39
§ NGC 179 - galáxia na constelação da Cetus
§ NGC 180 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 181 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 182 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 183 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 184 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 185 - galáxia anã elíptica na constelação de Cassiopeia, uma constelação do Grupo Local
§ NGC 186 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 187 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 188 - aglomerado aberto na constelação de Cepheus
§ NGC 189 - aglomerado aberto na constelação de Cassiopeia
§ NGC 190 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 191 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 192 - galáxia espiral barrada na constelação de Cetus
§ NGC 193 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 194 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 195 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 196 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 197 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 198 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 199 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 200 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 201 - galáxia espiral na constelação de Cetus
§ NGC 202 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 203 - galáxia na constelação de Pisces, provavelmente o mesmo que NGC 211
§ NGC 204 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 205 - M110, galáxia na constelação de Andrômeda, uma constelação do Grupo Local
§ NGC 206 - nuvem estelar na constelação de Andrômeda
§ NGC 207 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 208 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 209 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 210 - galáxia espiral na constelação de Cetus
§ NGC 211 - ver NGC 203
§ NGC 212 - galáxia na constelação de Phoenix
§ NGC 213 - galáxia na constelação de Pisces
§ NGC 214 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 215 - galáxia na constelação de Phoenix
§ NGC 216 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 217 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 218 - galáxia na constelação de Andrômeda
§ NGC 219 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 220 - aglomerado aberto na constelação de Tucana, parte da pequena nuvem de Magalhães
§ NGC 221 - M32, galáxia elíptica na constelação de Andrômeda, é uma galáxia do Grupo Local
§ NGC 222 - aglomerado aberto na constelação de Tucana, parte da pequena nuvem de Magalhães
§ NGC 223 - galáxia na constelação de Cetus
§ NGC 224 - M31, galáxia de Andrômeda, galáxia espiral em Andrômeda, maior galáxia do Grupo Local (foto acima)

Hubble captura colisão de galáxias semelhantes à Via-Láctea
quinta-feira, 15 de outubro de 2009, 21:27:21 | noreply@blogger.com (espaço)


Imagem obtida recentemente pelo Telescópio Espacial Hubble parece retratar uma galáxia muito luminosa e de formato alongado, mas na verdade é o produto da colisão, em alta velocidade, de duas galáxias espirais que se parecem coma Via-Láctea. O resultado desse choque recebe o nome de NGC 2623 ou Arp 243, e está a cerca de 250 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Câncer.
A interação das galáxias tem um efeito dramático em ambas. Estudos mostram que quando dois desses objetos celestes de aproximam, grandes massas de gás de cada uma são atraídas para o centro da outra, até que ambas se fundam numa galáxia única.
O objeto retratado pelo Hubble está nos estágios finais desse processo, com os centros das duas galáxias unidos num núcleo comum.
No entanto, a partir desse centro projetam-se duas "caudas" de estrelas jovens. O processo de fusão galáctica comprime os gases de ambas, desencadeando uma onda de formação de novas estrelas.
Algumas fusões, como a de NGC 2623, também podem resultar num núcleo galáctico ativo, o que ocorre quando um dos buracos negros encontrados no centro das galáxias originais é despertado. Matéria é atraída para o buraco, formando um disco de material. A fricção das partículas no disco dá origem a uma emissão de radiação

Lua de Saturno pode ter formas de vida
quinta-feira, 15 de outubro de 2009, 21:19:00 | noreply@blogger.com (espaço)

A vida tem todas as condições para existir no oceano de água salgada que provavelmente existe debaixo da calote de gelo do pólo sul da sexta maior lua de Saturno, Enceladus, segundo um estudo publicado hoje na revista britânica
Os cientistas Nikolai Brillianton, da Universidade de Leicester (Reino Unido) e Juergen Schmidt, da Universidade de Potsdam (Alemanha), defendem que uma coluna de gases, vapor de água e partículas de gelo que é expelida de forma violenta do satélite de Saturno, tem origem num oceano subterrâneo de água salgada, porque detectaram sais de sódio no material recolhido pela sonda espacial Cassini em 2005.

John Spencer, cientista da missão da Cassini, que continua em órbita à volta de Saturno, reconheceu, em declarações à BBC que "estão presentes em Enceladus os três principais ingredientes necessários à vida: os elementos químicos básicos, uma fonte de energia e agora água". Em Abril de 2006, um dos principais cientistas desta missão, Bob Brown, já admitira o mesmo, ao afirmar numa conferência em Viena, Áustria, que Enceladus "deverá possui moléculas orgânicas simples, água e calor, os ingredientes da vida".

No Sistema Solar, na órbita de Júpiter, as luas Europa e Ganimedes também terão oceanos de água em estado líquido debaixo das suas calotes geladas, embora a vários quilómetros de profundidade. Em contrapartida, o oceano de Enceladus estará a poucos metros da superfície deste satélite, que tem um diâmetro de 505 km, isto é, 1/7 do diâmetro da nossa Lua.

Em todo o caso, a "Nature" publica também outro estudo da Universidade do Colorado, EUA, que não encontrou quaisquer sinais de sódio nas erupções tipo géiser de Enceladus, onde os jactos de vapor de água e partículas podem atingir mais de cem metros de altura.

Descoberto novo anel de Saturno Entretanto, cientistas da NASA descobriram através do telescópio espacial Spitzer o maior anel de Saturno, que não é visível da Terra. O gigantesco anel está cerca de 50 vezes mais distante do planeta gasoso do que os outros anéis e tem uma órbita num plano diferente, sendo provavelmente constituído por fragmentos de uma das luas de Saturno, Phoebe, resultantes de impactos de cometas e asteróides na sua superfície ao longo da sua história geológica.

O anel de gelo e poeiras mais visível de Saturno é o anel E, constituído pelas partículas das erupções de Enceladus que conseguem escapar à gravidade deste pequeno satélite. O vasto sistema de anéis de Saturno tem inclusive, uma atmosfera própria constituída principalmente por oxigénio molecular (O2), que foi descoberta pela sonda Cassini em 2005.

A atmosfera está totalmente separada da atmosfera de Saturno e é semelhante às de Europa e Ganimedes, duas das quatro grandes luas do maior planeta gasoso do Sistema Solar, Júpiter.

Nasa divulga imagem de formação incomum no espaço
quinta-feira, 15 de outubro de 2009, 21:11:47 | noreply@blogger.com (espaço)


Observando a estrela LRLL 31 - localizada na região da constelação de Perseus, a cerca de mil anos-luz - com a visão infravermelha do telescópito espacial Spitzer, astrônomos da Nasa encontraram um padrão incomum na nuvem de gás e poeira que a cerca. Segundo os cientistas, esse padrão diferenciado poderia significar que a estrela tem um pequeno planeta - ou outra estrela - como companheiro.

Os dados mostram também que o comprimento de onda da luz emanada pelo disco de poeira se altera de semana a semana, o que é considerado um curtíssimo espaço de tempo para os fenômenos espaciais e que, segundo os astrônomos, é muito incomum.

Os cientistas afirmam que essa alteração poderia ser causada pelo 'companheiro' da estrela (representado na imagem como um pequeno planeta). Se o companheiro girasse em torno da estrela, a gravidade dele poderia empurrar a parte interna do disco e formar uma deformação como uma parede.

Essa parede também giraria em torno da estrela, provocando uma sombra na parte externa do disco. Quando a parede está na parte do disco mais próxima ao Telescópio, mais luz infravermelha de curto comprimento de onda deve ser observada. E foi esta variação que o Spitzer observou.

Sonda da Nasa acha depósitos de água na Lua
quinta-feira, 15 de outubro de 2009, 21:05:44 | noreply@blogger.com (espaço)

A Nasa (agência espacial americana) divulgou nesta sexta-feira (18) a descoberta da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter de indícios de água em crateras da Lua. A nave identificou traços de nêutrons que indicam a possibilidade de depósitos de gelo no pólo sul lunar.

A missão da LRO é achar água no satélite, o que poderia ajudar a possibilitar e baratear a construção de bases habitadas. As crateras profundas na superfície lunar são promissoras para encontrar o elemento por serem permanentemente cobertas por sombras (por isso mesmo, também, são invisíveis da Terra), impedindo a evaporação de depósitos de gelo.

De acordo com a Nasa, a missão detectou que a temperatura dentro das crateras chega a -204°C, "mais do que suficiente para armazenar gelo de água ou hidrogênio por bilhões de anos". A agência planeja, no futuro, utilizar tais depósitos para abastecer as bases, que podem separar os elementos e conseguir hidrogênio e oxigênio para foguetes.

Astrônomos descobrem anel gigante em torno de Saturno
quarta-feira, 14 de outubro de 2009, 18:56:00 | noreply@blogger.com (espaço)


O Telescópio Espacial Spitzer detectou um anel gigante e quase invisível em torno de Saturno

Reduzir Normal Aumentar Imprimir Cientistas da Nasa (Agência Espacial americana) descobriram um anel gigante em torno de Saturno, em cujo diâmetro caberiam alinhados 1 bilhão de planetas do tamanho da Terra. Sua parte mais densa fica a cerca de 6 milhões de km de Saturno e se estende por outros 12 milhões de quilômetros, o que o torna o maior anel de Saturno. A altura do halo é 20 vezes maior que o diâmetro do planeta.

"Trata-se de um anel superdimensionado", definiu a astrônoma Anne Verbiscer, da Universidade da Virgínia em Charlottesville e uma das autoras de um artigo sobre a descoberta publicado na revista científica Nature. "Se ele fosse visível a partir da Terra, veríamos o anel com a largura de duas luas cheias, com Saturno no meio", comparou a cientista.

Quase invisível
Verbiscer e seus colegas utilizaram uma câmera de infravermelho a bordo do telescópio espacial Spitzer para fazer uma "leitura" de uma parte do espaço dentro da órbita de Phoebe, uma das luas de Saturno. Segundo a astrônoma, o anel é praticamente invisível por telescópios que utilizam luz, já que é formado por uma fina camada de gelo e por partículas de poeira bastante difusas.

"As partículas estão tão distantes umas das outras que mesmo se você ficasse em pé em cima do anel, não o veria", disse Verbiscer. Os cientistas acreditam que a lua Phoebe é que contribuiu com o material para a formação do anel gigante, ao ser atingida por cometas. A órbita do anel está a 27 graus de inclinação do eixo do principal e mais visível anel de Saturno.

Mistério
Os cientistas acreditam que a descoberta do anel poderá ajudar a desvendar um dos maiores mistérios da astronomia - a lua Iapetus, também de Saturno. A lua foi descoberta pelo astrônomo Giovanni Cassini em 1671, que percebeu que ela tinha um lado claro e outro bastante escuro, como o conhecido símbolo yin-yang.

Segundo a equipe de Verbiscer, o anel gira na mesma direção de Phoebe e na direção oposta a Iapetus e às outras luas e anéis de Saturno.

Com isso, o material do anel colide constantemente com a misteriosa lua, "como uma mosca contra uma janela".

Imagem divulgada pela Nasa registra água na superfície lunar
quarta-feira, 14 de outubro de 2009, 18:55:38 | noreply@blogger.com (espaço)


Os cientistas da Nasa descobriram moléculas de água nas regiões polares da Lua
Reduzir Normal Aumentar Imprimir A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quinta-feira uma imagem captada pelo Mapeador de Mineralogia Lunar, equipamento americano carregado pela sonda indiana Chandrayann-1, que mostra a forte absorção de água no solo do satélite. Os cientistas da Nasa descobriram moléculas de água nas regiões polares da Lua.

A descoberta foi feita por instrumentos a bordo de três naves separadas que identificaram as moléculas de água em quantidades maiores do que o previsto, mas ainda relativamente pequenas.

A substância hidroxila, uma molécula composta por um átomo de oxigênio e um átomo de hidrogênio, também foi encontrada no solo lunar. Os resultados foram publicados na edição de quinta-feira da revista Science.

Nas imagens da superfície lunar realizadas com infravermelho pelo Mapeador de Mineralogia lunar na sonda Chandrayaan-1, aparece uma cratera muito jovem do lado da Lua que não é visível da Terra.

Parede de gás divide "metrópole estelar" em leste e oeste
quinta-feira, 8 de outubro de 2009, 22:53:23 | noreply@blogger.com (espaço)


A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta terça-feira em seu site a fotografia de uma espécie de "metrópole cósmica" - aglomeração estelar com milhares de corpos celestes - separada em duas regiões por uma enorme parede de gás semelhante a um escudo. A NGC 604 possui formações estelares relativamente calmas no leste e ativas no oeste.

Os cientistas estudaram a aglomeração a partir de uma combinação de imagens captadas pelo Observatório Chandra X-ray e o Telescópio Espacial Hubble. A NGC 604 é dividida em "bairros", onde residem cerca de 200 estrelas jovens e quentes, com grandes quantidades de massa.

Em seu interior, bolhas gigantes de poeira quente e fria foram detectadas emanando raios-X luminosos. Estes raios têm origem nos poderosos ventos gerados na colisão entre as jovens estrelas.

Os pesquisadores também identificaram diferenças nos dois lados da "cidade estelar". No oeste (à dir.), a quantidade de gás quente encontrada nas bolhas corresponde a aproximadamente 4,3 mil vezes a massa do Sol. O valor do brilho e do gás significa que a parte ocidental da NGC 604 é inteiramente alimentada pelos ventos quentes de 200 estrelas massivas, avaliaram os especialistas.

A situação é desigual no lado leste (à esq.), onde os gases contêm 1.750 vezes a massa do Sol e os ventos das estrelas jovens não podem explicar o brilho da emissão de raios-X. Nesta região, as bolhas parecem ser muito mais antigas e provavelmente foram criadas e alimentadas por jovens estrelas e supernovas no passado.

O estudo foi realizado em 16 dias de longas observações por Ralph Tuellmann, do Centro de Astrofísica Harvard Smithsonian.

Legenda em inglês identifica o escudo de gás que separa a NGC 604 em dois lados, leste (esq.) e oeste (dir.)

A rara nebulosa planetária NGC 2818 - formação gerada pelos resquícios da morte de uma estrela, como gases e plasma - é uma das poucas na Via Láctea
quinta-feira, 8 de outubro de 2009, 22:50:18 | noreply@blogger.com (espaço)


A rara nebulosa planetária NGC 2818 - formação gerada pelos resquícios da morte de uma estrela, como gases e plasma - é uma das poucas na Via Láctea situada dentro de uma aglomeração estelar aberta, informou a Nasa, agência espacial americana. Uma imagem da NGC 2818, que vive solitária dentro da aglomeração NGC 2818A, na constelação de Pyxis (a Bússola), ambas a dez mil anos-luz da Terra, foi divulgada nesta quarta-feira no site da Nasa.

Aglomerados estelares, também conhecidos como "metrópoles de estrelas", são formações com milhares de corpos celestes que se mantêm juntos pela ação da gravidade. Podem ser divididos em dois padrões: abertos, com forma irregular, ou globular, cujo formato aparente é esférico.

Segundo a Nasa, geralmente as aglomerações abertas são limitadas e acabam se desintegrando em milhões de anos. Por outro lado, as estrelas que formam as nebulosas planetárias sobrevivem por milhões de anos.

Estes fatores levaram os cientistas a acreditar que é raro um aglomerado aberto sobreviver em tempo de uma nebulosa se formar no seu interior. Ainda mais na antiga NGC 2818A, com cerca de um bilhão de anos.

As nebulosas planetárias desaparecem gradualmente ao longos de dezenas de milhares de anos. Provavelmente, a NGC 2818, que é muito quente, acabará se resfriando como uma estrela anã branca.

A fotografia analisada pelos pesquisadores foi captada em novembro de 2008 pelo telescópio espacial Hubble. As cores na imagem representam uma gama de emissões provenientes das nuvens da nebulosa: nitrogênio (vermelho), hidrogênio (verde) e oxigênio (azul).

Nasa divulga imagem de aglomerado estelar
quinta-feira, 8 de outubro de 2009, 22:46:24 | noreply@blogger.com (espaço)

A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quinta-feira uma imagem panorâmica de um aglomerado de estrelas gigantes. O aglomerado possui uma variedade colorida com cerca de 100 mil estrelas.

A fotografia foi uma das primeiras captadas pela nova câmera Wide Field Camera 3, instalada no telescópio espacial Hubble na última manutenção realizada pela Nasa.

As aglomerações estelares são formadas por milhares de corpos celestes que se mantêm juntos pela ação da gravidade. Nelas, residem algumas das estrelas mais velhas do universo - provavelmente nasceram antes da Via Láctea - e por isso são mais antigas do que qualquer uma das existentes na nossa galáxia.

O aglomerado possui uma variedade colorida com cerca de 100 mil estrelas

Nasa divulga imagem de intensa nuvem de gás frio
quinta-feira, 8 de outubro de 2009, 22:43:32 | noreply@blogger.com (espaço)


A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta sexta-feira a imagem de uma nuvem de gás frio na Via Láctea onde ocorre uma atividade intensa e inesperada que surpreendeu os cientistas. A foto foi tirada pelo telescópio espacial Herschel, que utilizou seus dois instrumentos científicos para captar cinco cores diferentes de infravermelho - luz que não pode ser vista a olho nú.

A decodificação em infravermelho feita pela sonda espacial mostra o material mais quente (em azul), o mais frio (em vermelho) e o que representa temperaturas intermediárias (em verde). As imagens registram estruturas de material frio em nossa galáxia nunca antes vistas.

Segundo a Nasa, a região escura e fria apresentada na fotografia está na fase inicial de interação do material que a compõe para formar novos lotes de estrelas.

A decodificação em infravermelho feita pela sonda espacial mostra o material mais quente (em azul), o mais frio (em vermelho) e o que representa temperaturas intermediárias (em verde)

Telescópio Hubble registra show de luzes em buraco negro
quinta-feira, 8 de outubro de 2009, 22:29:42 | noreply@blogger.com (espaço)


O telescópio espacial Hubble, da Nasa (agência espacial americana), testemunhou um verdadeiro show de luzes vindo de um buraco negro no centro de uma galáxia.

A explosão de luz veio de uma bolha de matéria chamada HST-1, embutida em um jato de matéria, um poderoso e estreito raio de gás quente produzido por um buraco negro que fica no centro de uma galáxia elíptica e gigantesca, a M87.

O HST-1 é tão brilhante que está ofuscando até o centro brilhante da galáxia M87, cujo buraco negro é um dos maiores já descobertos. A massa de gás brilhante tem dado um espetáculo para astrônomos. Os cientistas observaram o brilho estável do HST-1 por vários anos, até que ele se apagasse. E então o HST-1 se reacendeu e agora os astrônomos afirmam que é difícil prever o que vai acontecer.

O telescópio Hubble está observando esta atividade nos últimos sete anos, fornecendo imagens detalhadas dos eventos. O telescópio dá aos astrônomos uma visão única, próxima do ultravioleta do jato de luz que os telescópios na Terra não conseguem alcançar.

"A visão precisa do Hubble permite definir o HST-1 e separar do buraco negro", afirmou o o astrônomo Juan Madrid, da Universidade McMaster, em Hamilton, no Canadá.

Madrid reuniu sete anos de imagens de arquivo do jato de luz, capturadas pelo Hubble, incluindo as mudanças no comportando do HST-1 durante o tempo. O jato de luz pode fornecer dados sobre a variação de jatos em buracos negros de galáxias distantes, que são difíceis de estudar por estarem tão longe da Terra.

A galáxia M87, por exemplo, está a 54 milhões de anos-luz da Terra, no Grupo de Virgem, uma região próxima no universo, com a maior densidade de galáxias.

"Não esperava que o jato na M87, ou que qualquer outro jato em um buraco negro, aumentasse o brilho da maneira que este jato faz", disse Madrid.

"Ficou 90 vezes mais brilhante que o normal. A questão é: isto ocorre com todos os jatos ou núcleos ativos, ou estamos observando um comportamento incomum da (galáxia) M87?", questionou o astrônomo.

Razões para o brilho
Apesar das muitas observações feitas pelo Hubble e outros telescópios, os astrônomos não tem certeza da causa do brilho.

Uma das explicações mais simples é que o jato atingiu uma linha de poeira ou nuvem de gás e então está brilhando devido à colisão. Outra possibilidade é que as linhas do campo magnético do jato estão espremidas, juntas, o que libera uma grande quantidade de energia.

Este fenômeno é semelhante à maneira como se desenvolvem as explosões solares e é até um mecanismo de criação das auroras na Terra. Agora, o astrônomo Juan Madrid espera que as observações futuras do HST-1 revelem a causa da atividade misteriosa.

"Esperamos que as observações nos forneçam algumas teorias com boas explicações sobre os mecanismos que estão causando os jatos de luz", afirmou.

"Os astrônomos querem saber se esta é uma instabilidade intrínseca ao jato quando abre caminho para fora da galáxia ou se pode ser outra coisa", acrescentou.

Novo tipo de buraco negro tem 500 vezes o tamanho do Sol
quinta-feira, 8 de outubro de 2009, 22:24:45 | noreply@blogger.com (espaço)


Ilustração mostra o HLX-1, que pode ajudar os cientistas a entender as origens dos buracos negros supermassivos
Uma equipe internacional de cientistas descobriu uma nova classe de buracos negros médios, com tamanho 500 vezes superior ao do Sol. O novo tipo, batizado de HLX-1 (Hyper Luminous X-Ray source 1) fica em uma galáxia situada a 290 milhões de anos-luz da Terra e foi detectado pelo Observatório Newton X-ray, da ESA, agência espacial europeia. As informações são do jornal espanhol El Mundo.

Os responsáveis pelo estudo, do Centro de Estudos Espaciais des Rayonnements de Toulouse, na França, disseram que o achado indica um importante avanço para entender as origens dos buracos negros supermassivos que se encontram no centro da Via Láctea, onde fica a Terra, e em outras galáxias.

Apesar da comunidade internacional ter dúvidas sobre a existência de uma categoria com tamanho intermediário, os responsáveis pela investigação acreditam que esta prova seja a mais concreta encontrada até agora. O estudo foi publicado na última edição da revista científica Nature.

Até o momento, as duas categorias de buracos negros reconhecidas eram a de supermassivos - com tamanho de vários milhões ou bilhões de vezes superior ao do Sol -, ou de massa estelar - com tamanho semelhante ao de uma estrela.

"Está amplamente aceita a teoria de que os buracos negros de massa estelar se formam a partir de grandes estrelas agonizantes, mas ainda desconhecemos como se formam os supermassaivos", explicou Sean Farrel, pesquisador da Universidade de Leicester e um dos autores da pesquisa. Segundo ele, "uma teoria é que podem ser formados por certo número de buracos negros intermediários, mas antes é preciso provar sua existência".

Nasa divulga imagem de labirinto negro em Marte
quinta-feira, 8 de outubro de 2009, 22:14:27 | noreply@blogger.com (espaço)


Imagem do Labyrinthus Noctis (Labirinto da Noite), região de Marte composta por cânions e vales com paredões íngremes, foi captada pela Mars Reconnaissance Orbiter


A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quinta-feira uma imagem de Labyrinthus Noctis (Labirinto da Noite, na tradução livre), uma região de Marte composta por cânions e vales com paredões íngremes. A fotografia foi captada pela câmera de alta resolução Imaging Science Experiment (Hirise) da sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter.

Para os cientistas, a zona é considerada notável pelo formato em labirinto que se estende abaixo da superfície em grande profundidade. Em algumas partes da formação, a terra é mais dura devido a deslizamentos de terras e há regiões onde o solo parece ter afundado.

Os pesquisadores acreditam que o Labyrinthus Noctis tenha sido formado pela atividade vulcânia na região de Tharsis, situada no equador do planeta vermelho.

Para encontrar água, Nasa vai bombardear a Lua
quinta-feira, 8 de outubro de 2009, 22:07:54 | noreply@blogger.com (espaço)


A missão da sonda LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite) na Lua pretende encontrar água na região do polo sul, na face oculta do satélite
A sonda Lcross (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite) da Nasa lançará nesta sexta-feira um foguete sobre a cratera Cabeus A, que se encontra na região do polo sul, na face oculta da Lua. A missão tem como objetivo provocar um impacto que levante uma nuvem de pó e rochas sobre a cratera.

A missão é composta de dois módulos que serão separados algumas horas antes do impacto. Um deles é o Centauro, o segundo estágio do foguete Atlas-5 que levou a missão ao espaço, e o outro é a sonda de sensoriamento LCROSS, responsável pela análise dos dados. O primeiro a se chocar contra a Lua será o Centauro. Esse choque provocará uma explosão que levantará uma nuvem de material lunar. Quatro minutos depois, após penetrar na nuvem de fragmentos e estudá-la, é a vez da sonda LCROSS ser lançada contra a superfície do satélite da Terra.

Enquanto estiver em meio à nuvem, a LCROSS analisará a composição de seus materiais e, especialmente, a possível presença de moléculas de água. Será o último ato da sonda após uma viagem de quase nove milhões de quilômetros pelo espaço, que incluiu várias voltas na órbita da Terra e da Lua.

Segundo a Nasa, a cratera Cabeus A foi escolhida por ser considerada ponto "ótimo" para determinar se existe água em regiões próximas ao polo austral do satélite natural da Terra. "A escolha de Cabeus A foi resultado de um ativo debate dentro de nossa comunidade científica, o qual incluiu os últimos dados de observações realizadas desde a Terra e de outras missões lunares, incluindo a do Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO)", disse Anthony Colaprete, cientista da equipe da Lcross.

"A equipe está ansiosa para ver os impactos e analisar a riqueza de informação que esta singular missão produzirá", acrescentou. Mas os impactos do foguete e da sonda sobre a Lua não serão observados somente pelos cientistas encarregados da missão.

A nuvem será analisada também por telescópios de todo o mundo, incluindo os do Havaí, os do Novo México e Arizona, assim como o telescópio espacial Hubble e o orbitador lunar LRO. "Estas observações múltiplas complementarão os dados da LCROSS e ajudarão a determinar se existe ou não água em forma de gelo na cratera Cabeus A", disse Jennifer Heldmann, no Laboratório Ames de Pesquisas da Nasa, na Califórnia.

Segundo informações de agências internacionais, para visualizar o impacto e a poeira será necessário um telescópio de médio porte. O choque ocorrerá por volta das 08h30 (horário de Brasília) não sendo visível do Brasil.

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