sábado, 12 de março de 2011

Vivemos a morte de uma época, e a nova era nasceu. Tudo à nossa volta é prova disso: a mudança radical nos costumes sexuais, na educação, religião, tecnologia e em quase todos os outros aspectos da vida moderna. E, por trás de tudo, a ameaça da bomba ATÔMICA. É preciso coragem para viver nesse limbo.
Temos uma escolha. Fugir em pânico ante a iminência do desmoronamento das nossas estruturas; acovardar-nos com a perda dos portos conhecidos; ficar paralisados, inertes e apáticos. Fazendo isso, estamos abrindo mão da oportunidade de participar da formação do futuro. Estamos negando a característica mais distintiva do ser humano – influenciar a evolução por meio do reconhecimento consciente - , capitulando frente à força destrutiva e cega da história, desistindo de moldar uma sociedade futura mais justa e mais humana.
Ou será que devemos lançar mão de toda a coragem necessária para preservar nossos sentimentos, nossa consciência e responsabilidade ante a mudança radical? Participar conscientemente, mesmo que em pequena escala, da formação da nova sociedade?

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