sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
QUATRO GRANDES CORRENTES DENOMINADAS FORÇAS
No século
XIX, período de
A teoria psicoterápica tem caráter interdisciplinar por sua íntima
conexão com as ciências biológicas e sociais e por recorrer, cada vez mais, a
metodologias estatisticas, matemáticas e informáticas não existe, contudo, uma
só teoria psicoterápica, mas sim uma
multiplicidade de enfoques, correntes, escolas, paradigmas e metodologias
concorrentes, muitas das quais apresentam profundas divergências entre si.
Modernamente
a psicoterapia é dividida em quatro
grandes correntes denominadas forças.
Primeira
força: BEHAVIORISMO ou psicoterapia comportamental – criada por JOHN B. WATSON.
Reformulou os conceitos de consciência e imaginação, negando o valor da
introspecção. Watson rejeitou tudo o que não pudesse ser mensurável, replicável
ou observável
Segunda
Força: PSICANÁLISE – Criada por Sigmund Freud, o estudo psicanalítico focaliza
prioritariamente a patologia e o extremo sofrimento diante da própria
impotência e da limitação humana. Freud teve inúmeros seguidores e muitos de
seus postulados sobre a psique continuam válidos e dão suporte às outras
escolas que se desenvolveram a partir da psicanálise. Freud também teve
dissidentes que evidenciaram outros aspectos importantes da psique humana que
ele não admitia. O principal discípulo de Freud foi Carl Gustav Jung que é
considerado dos precursores da Psicoterapia Transpessoal devido aos seus inúmeros estudos
sobre ocultismo.
Terceira
Força – PSICOTERAPA HUMANISTA – surgiu nos Estados Unidos e na Europa, na
década de 50, como reação aos Behaviorismo e a analogia entre o ser humano e a
máquina que colocava à margem do seu objeto de estudo os fatores afetivos e
emocionais. Os humanistas reagiram a essa opção metodologica pela exclusão da
emoção; que consideravam inerente e
fundamental no ser humano. A visão do ser humano no Humanismo é a de um ser
criativo, com capacidade de auto-reflexão, decisão, escolha e valores. Abraham
Maslow é considerado fundador desse
movimento. A respeito da psicanálise
Maslow afirmou que Freud se deteve na doença e na miséria humana e que
era necessário considerar os aspectos saudáveis, que dão sentido, riqueza e
valor à vida. Uma das funções da forma humanista de se analisar a psicoterapia é resgatar o sentido da vida próprio da
condição humana. Maslow afirmava que o homem seria um ser com poderes e
capacidades inibidas. Adoecemos, não só por termos aspectos patológicos, mas,
muitas vezes, por bloquearmos elementos saudáveis.
Quarta força
– PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL – a partir das idéias exaradas na Psicoterapia
Humanista surgiu a 4ª força. Maslow acreditava que vivenciar o aspecto
transcendente era importante e crucial de nossas vidas. Pensar de forma
holística, transcendendo dualidades como certo, errado, bem ou mal, passado,
presente e futuro é fundamental. Maslow declarava que sem o transcendente
ficaríamos doentes, violentos e niilistas, vazios de esperança e apáticos .
Maslow anuncia o aparecimento da 4ª. Força em psicoterapia – para além dos interesses personalizados, mais
elevada centrada no cosmo. Em 1968, ele
concluiu: “Considerou a Psicoterapia Humanista, a psicoterapia da 3ª.
Força transitória, uma preparação para uma 4ª. Psicoterapia ainda “mais forte”, transpessoal, transumana,
centrada no cosmos e não em necessidades e nos interesses humanos, que vai além
da condição humana, da identidade, da auto-realização, etc.” Algo maior do que
somos e que seja respeitado por nós, e ao qual nos entregamos num novo sentido
não materialista. Vitor Frankl, Stanislau Grof, James Fadiman e Antony Sutich
uniram-se a Maslow e oficializaram, em
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